Cingapura tem alta de 4,3% nas movimentações
O Porto de Cingapura movimentou um total de 12,1 milhões de Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) nos primeiros cinco meses de 2011, registrando alta de 4,3% sobre o volume de 11,6 milhões de Teus registrados no mesmo período no ano passado.
O rendimento de contêineres de maio no porto alcançou seu maior volume mensal neste ano, de acordo com estimativas preliminares da Autoridade Marítima Portuária de Cingapura. Foram içados 2,6 milhões de Teus no último mês, tendo alta de 4,4% em comparação aos 2,5 milhões de Teus contabilizados em abril. O total de cargas chegou a 44,8 milhões de toneladas em maio, obtendo alta de 7,7% no ano a ano.
As vendas de combustível em Cingapura aumentaram 11,5% no mês e 4,4% no ano, chegando a 3,6 milhões de toneladas em maio. No período entre janeiro e maio, 17,3 milhões de toneladas de combustível bunker foram vendidos, apresentando aumento de 5,1% no ano. O porto movimentou um total de 1.892 tanques, 1.689 porta-contêineres e 1.090 bulks em maio.
Guia Marítimo
Crescimento de roubo e furto de cargas preocupa setor de transporte
Um levantamento feito em Santa Catarina constatou que os roubos e furtos de cargas cresceram 51% nas rodovias neste ano. O trabalho foi feito pela Federação das Empresas de Transportes de Cargas e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc) junto às delegacias da Polícia Civil.
Entre janeiro e o dia 9 de junho de 2010, foram registradas 190 ocorrências. No mesmo período deste ano, os números chegaram a 287. “Antes os roubos eram concentrados em algumas regiões, mas agora foram pulverizados por todo o estado”, lamenta o presidente da Fetrancesc, Pedro Lopes.
Ainda assim, Itajaí, Joinville, Florianópolis, Blumenau e Balneário Camboriú concentraram o maior número de crimes. Segundo o levantamento, as cargas mais visadas pelos assaltantes são as de cigarros, derivados de petróleo, produtos químicos, veículos, gêneros alimentícios, materiais de construção e eletrônicos/eletrodomésticos.
Com esse crescimento da criminalidade, Pedro Lopes, que também é vice-presidente da Seção de Transporte de Cargas da Confederação Nacional do Transporte (CNT), acredita que é preciso trabalhar em conjunto para combater o problema. “Continuamos lutando pela criação da delegacia do roubo de cargas. Queremos também um acompanhamento mais de perto por parte da Secretaria de Segurança Pública e a atuação nacional da Polícia Federal sobre o assunto”, reforça.
Lei Negromonte
Boa parte dos problemas enfrentados pelo setor transportador em relação às cargas roubadas, não apenas em Santa Catarina, mas em todo o país, poderia estar em outra situação. Isso porque, há cinco anos os empresários aguardam a regulamentação da Lei Complementar 121, conhecida como Lei Negromonte.
Sancionada em 2006, ela cria o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos, que articula a ação das polícias e dos órgãos fazendários federais e estaduais, por meio da criação de um banco de dados. Também exige que o fabricante identifique, na nota fiscal, o lote e a unidade do produto transportado, entre outras ações.
CNT
Armadores aumentam participações no mercado
Das 25 maiores, apenas a APL perdeu espaço.
As maiores companhias marítimas comerciais do mundo aumentaram seu controle sobre os trades mundiais de contêineres, segundo dados da Alphaliner. A Maersk Line permanece com a primeira posição por uma margem considerável de diferença, tendo crescido sua participação em 0,5% , chegando, assim, a 15,1% no começo deste mês, quando sua frota alcançou 2,3 milhões de Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés). No que diz respeito à capacidade, a frota da Maersk aumentou 12% no último ano.
Segunda da lista, a MSC chegou ao topo da frota com 323.000 Teus desde junho de 2010, o que representa um incremento de 20%. Isso adicionou 1,1% à participação de mercado da empresa, que alcançou os 12,8% no começo de junho. A capacidade total ficou um pouco abaixo dos dois milhões de Teus.
A CMA CGM, terceira maior companhia, aumentou sua participação nos trades comerciais em 0,4%, chegando a 8,3% depois de aumentar a capacidade em 161.000 Teus no ano passado, atingindo, no total, 1,3 milhão de Teus - tal número representa 14% de incremento na capacidade da empresa.
De todas as 25 maiores companhias comerciais marítimas, a única que, de fato, perdeu espaço no mercado foi a APL. A empresa apresentou perda de 0,4% na participação, ficando responsável por 3,8% do mercado. O declínio fez com que a companhia saísse da quarta para a sétima posição do ranking, ficando atrás da Evergreeen, da Hapag-Lloyd e da Cosco. No ano passado, a capacidade da frota da APL encolheu 2%.
De modo geral, as 25 companhias aumentaram sua participação conjunta, saindo de 84,7% para 87,3% um ano atrás. Na ocasião, os ganhos aconteceram em conseqüência da situação de algumas transportadoras menores que ou saíram do mercado ou tiveram um encolhimento forçado.
Das 32 empresas analisadas pela Alphaliner, 27 adicionaram capacidade às suas frotas, apesar das condições instáveis do mercado. A frota de navios inativos agora encolheu para 63 unidades, ou cerca de 80.000 Teus, um número que deve baixar ainda mais. De acordo com a analista, as taxas de frete desfavoráveis e o baixo número de carregamentos ainda pode persuadir algumas companhias marítimas a reduzirem suas capacidades até o final deste ano. A frota de navios em operação continua a crescer e chegou a 14,8 milhões de Teus no começo deste mês.
Guia Marítimo
SPH é autorizada a retirar navios paraguaios ancorados há 14 anos no porto da Capital
Navio Mariscal José Félix Estigarribia é uma das embarcações existentes no local.
A Superintendência de Portos e Hidrovias do Estado está autorizada a retirar os navios paraguaios Mariscal José Félix Estigarribia e General Bernardino Caballero que estão, há 14 anos, ancorados nas docas da área do Porto Organizado de Porto Alegre. A determinação foi publicada, hoje,terça-feira (14), no Diário Oficial do Paraguai.
A medida adotada pelo país vizinho visa o pagamento de uma dívida contraída com o Estado, desde 1997, referente à tarifa diária das embarcações, cujo valor totaliza R$ 4,93 milhões. O próximo passo será o recebimento oficial dos navios e o registro patrimonial nos arquivos da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) para que possam ser vendidos e retirados do local.
Para evitar danos maiores ao meio ambiente, o titular da Secretaria de Infraestrutura e Logística (Seinfra), Beto Albuquerque, desde que assumiu a pasta, tem tratado o assunto com prioridade. Neste sentido, o Governo do Estado encaminhou projeto de lei à Assembleia Legislativa propondo o recebimento dos navios, por parte do Estado, em troca das dívidas contraídas. "Mais importante que receber o valor devido é nos livrarmos dessas sucatas potencialmente provocadoras de danos ambientais", justificou Beto. A intenção da Secretaria é vender as embarcações para retirá-las da área portuária o mais breve possível. "Ainda durante o governo Olívio Dutra, esvaziamos os tanques de combustíveis, mas a cada ano, as sucatas ficam mais precárias aumentando os riscos", explicou.
As ações, segundo o superintendente de Portos e Hidrovias, Vanderlan Vasconselos, também fazem parte dos projetos referentes à Copa do Mundo de 2014, que tem Porto Alegre como uma das sedes do maior evento futebolístico do mundo. "No local onde hoje estão atracados os navios paraguaios, o Governo do Estado pretende construir um Terminal Internacional Turístico, que prevê a chegada de embarcações com cerca de 1,5 mil passageiros. A área deverá ser o atracadouro de navios de cruzeiro", destacou Vanderlan.
Portos e Navios
NOL investe em 12 novas embarcações e na modernização de 10 navios
A Neptune Orient Lines anunciou ontem (15.06) que efetivou contratos de US$ 1,54 bilhão para 10 novas embarcações de 14.000 TEU, duas de 9.200 TEUT e para a modernização de 10 navios encomendados no ano passado.
A companhia de Singapura divulgou que o investimento em novas e mais modernas embarcações que serão construídas na Coreia do Sul é uma estratégia para reduzir os custos operacionais.
Os navios de 14.000 TEU serão alocados as rotas entre Ásia e Europa e serão construídos no estaleiro Hyundai Samho Heavy Industries. Já os de 9.200 TEU, que também serão alocados no trade transpacífico, serão construídos pelo Daewoo Shipbuilding and Marine Engineering.
A NOL está modernizando 10 navios encomendados para o Daewoo, de 8.400 TEU para 9.200 TEU cada, que receberão também tecnologias e equipamentos mais modernos.
Os navios devem ser entregues em 2013 e em 2014.
Revista Global
Cargill ganha ligação de armazém para o Porto de Paranaguá
Ponta Grossa - Depois de comunicar o governo do Paraná que irá investir cerca de R$ 1,2 bilhão em uma nova fábrica, destinada ao processamento de milho, no estado, a Cargill obteve da América Latina Logística (ALL) a confirmação da implantação de uma nova extensão da linha férrea dentro do Pátio Desvio Ribas, em Ponta Grossa, no Paraná. A linha vai permitir a ligação do armazém da Cargill (antiga instalação da empresa Pedro Viana, na BR-376) ao Porto de Paranaguá e o transporte de milho e soja pela malha ferroviária.
De acordo com a Cargill, o trecho irá possibilitar que sejam transportados aproximadamente 200 mil toneladas de grãos por ano. A empresa não revelou o valor do contrato, mas a ALL informou que só em obras serão investidos R$ 320 mil. "O objetivo da ampliação é viabilizar o carregamento de grãos da Cargill para o Porto de Paranaguá", informa a nota. A conclusão está prevista para julho.
No mês passado, a Cargill anunciou que escolheu o Paraná para implantar mais uma fábrica. No entanto, continua fazendo sigilo em torno do nome do município que receberá o investimento.
O que se sabe é que Ponta Grossa e Castro estão disputando a indústria, bem como Maringá, Londrina e Guarapuava. Ontem, a Cargill voltou a informar que ainda não escolheu a cidade paranaense, porém deve fazer o anúncio nas próximas semanas. A briga para receber a unidade pode ser explicada pelo valor que será investido: R$ 1,2 bilhão. Do total, R$ 350 milhões virão da Cargill e o restante de seis empresas - chamadas satélites. Elas irão receber e enviar subprodutos do processo produtivo da Cargill.
Em nota distribuída para a imprensa, a Cargill explicou que a nova fábrica será destinada para o processamento de milho no Brasil. O material será usado na produção de soluções em amidos e adoçantes. O investimento é necessário "para acompanhar o crescimento da demanda de clientes no País, o que representará um aumento de 30% na capacidade de moagem de milho da empresa para a América do Sul", informou. A empresa anunciou ainda que a planta fabril deve entrar em operação em 2013.
Pelo projeto, a indústria pode contar ainda com uma linha dedicada a novos ingredientes, derivados de milho, alguns totalmente inovadores para o mercado brasileiro.
Em Ponta Grossa, a Cargill analisa uma proposta de compra de uma área de 2,5 milhões de metros quadrados. Trata-se de uma propriedade rural. Já, em Castro, o prefeito Moacir Fadel diz apenas que a direção da empresa visitou vários terrenos, mas não fez indicações. O último contato entre o prefeito Pedro Wosgrau Filho e os diretores da multinacional aconteceu há menos de 10 dias.
Portos e Navios
Rolls-Royce conquista novas encomendas de embarcações de apoio offshore no Brasil
A Rolls-Royce, empresa global de sistemas de energia, anunciou hoje que venceu um contrato de R$ 40 milhões para projetar e equipar duas embarcações de serviço offshore para o armador Brasil Supply. Os navios, do tipo UT775 E da Rolls-Royce, serão fretados pela Petrobras e são projetados especificamente para o transporte de líquidos e cargas sólidas de e para plataformas offshore de petróleo e gás.
As embarcações serão construídas pelo Estaleiro Ilha S.A. no Brasil, com entrega prevista em 2013, e possuem um completo sistema de equipamentos integrados da Rolls-Royce, incluindo o de propulsão, equipamentos de convés e sistemas de controle. Atle Gaasø, Gerente Geral de Vendas para Embarcações de Apoio Offshore da Rolls-Royce, disse: "Esse é um importante contrato para a Rolls-Royce, e reflete o nosso forte posicionamento na indústria offshore brasileira. A combinação de nossos projetos de vanguarda em navios, em conjunto com completos sistemas de equipamento integrados, é capaz de atender às rigorosas exigências do setor offshore".
Gaasø declarou ainda: "Os mais recentes modelos desses navios dispõem de uma gama de equipamentos avançados, que permitirá a Brasil Supply e a Petrobras operar com segurança e eficiência nas desafiantes condições do mar ao largo da costa brasileira". Ao todo, mais de 650 embarcações UT da Rolls-Royce estão em serviço no mundo.
NN A Mídia do Petróleo
Modal cresce 7% no primeiro trimestre
A cabotagem movimentou 48,3 milhões de toneladas no primeiro trimestre deste ano, alta de 7,1%. Os dados são do Boletim Portuário do 1º Trimestre de 2011, produzido pela Gerência de Estudos e Desempenho Portuário da Superintendência de Portos da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários).
Terminais petrolíferos e congêneres responderam por 66% do total. No entanto, outros grupos de mercadoria tiveram melhores resultados: excluída a movimentação de plataformas petrolíferas para o continente (considerada cabotagem), a alta passaria a ser de 14,7%. Destacam-se as variações positivas de contêineres (19,9%), bauxita (22,5%) e celulose (65,5%).
O longo curso movimentou 145 milhões de toneladas no 1º trimestre de 2011, alta de 8% na comparação com os primeiros três meses de 2010, quando alcançou 134 milhões. O bom resultado do longo curso, que superou o da cabotagem e o da navegação interior, deve-se principalmente ao aumento de 21,8% dos desembarques (em toneladas), bem superior à alta de 4,5% dos embarques.
O superintendente de Portos, Giovanni Paiva, acredita que a diferença entre os embarques e os desembarques será menor a partir do segundo trimestre. "As medidas tomadas pelo governo para arrefecer a economia devem tornar-se mais evidentes a partir de então, com impacto também sobre a movimentação de cargas", avaliou Paiva.
O aumento das exportações de produtos agrícolas nos últimos anos tem puxado a alta na movimentação de cargas pela navegação interior, que movimentou 7,5 milhões de toneladas no 1º trimestre de 2011 ou 4,3% mais em comparação com o mesmo período de 2010. "Estes números não refletem todo o resultado das hidrovias, mas somente o informado pelos portos e terminais de uso privativo", ressalvou Paiva.
Guia Marítimo
O Porto de Cingapura movimentou um total de 12,1 milhões de Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) nos primeiros cinco meses de 2011, registrando alta de 4,3% sobre o volume de 11,6 milhões de Teus registrados no mesmo período no ano passado.
O rendimento de contêineres de maio no porto alcançou seu maior volume mensal neste ano, de acordo com estimativas preliminares da Autoridade Marítima Portuária de Cingapura. Foram içados 2,6 milhões de Teus no último mês, tendo alta de 4,4% em comparação aos 2,5 milhões de Teus contabilizados em abril. O total de cargas chegou a 44,8 milhões de toneladas em maio, obtendo alta de 7,7% no ano a ano.
As vendas de combustível em Cingapura aumentaram 11,5% no mês e 4,4% no ano, chegando a 3,6 milhões de toneladas em maio. No período entre janeiro e maio, 17,3 milhões de toneladas de combustível bunker foram vendidos, apresentando aumento de 5,1% no ano. O porto movimentou um total de 1.892 tanques, 1.689 porta-contêineres e 1.090 bulks em maio.
Guia Marítimo
Crescimento de roubo e furto de cargas preocupa setor de transporte
Um levantamento feito em Santa Catarina constatou que os roubos e furtos de cargas cresceram 51% nas rodovias neste ano. O trabalho foi feito pela Federação das Empresas de Transportes de Cargas e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc) junto às delegacias da Polícia Civil.
Entre janeiro e o dia 9 de junho de 2010, foram registradas 190 ocorrências. No mesmo período deste ano, os números chegaram a 287. “Antes os roubos eram concentrados em algumas regiões, mas agora foram pulverizados por todo o estado”, lamenta o presidente da Fetrancesc, Pedro Lopes.
Ainda assim, Itajaí, Joinville, Florianópolis, Blumenau e Balneário Camboriú concentraram o maior número de crimes. Segundo o levantamento, as cargas mais visadas pelos assaltantes são as de cigarros, derivados de petróleo, produtos químicos, veículos, gêneros alimentícios, materiais de construção e eletrônicos/eletrodomésticos.
Com esse crescimento da criminalidade, Pedro Lopes, que também é vice-presidente da Seção de Transporte de Cargas da Confederação Nacional do Transporte (CNT), acredita que é preciso trabalhar em conjunto para combater o problema. “Continuamos lutando pela criação da delegacia do roubo de cargas. Queremos também um acompanhamento mais de perto por parte da Secretaria de Segurança Pública e a atuação nacional da Polícia Federal sobre o assunto”, reforça.
Lei Negromonte
Boa parte dos problemas enfrentados pelo setor transportador em relação às cargas roubadas, não apenas em Santa Catarina, mas em todo o país, poderia estar em outra situação. Isso porque, há cinco anos os empresários aguardam a regulamentação da Lei Complementar 121, conhecida como Lei Negromonte.
Sancionada em 2006, ela cria o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos, que articula a ação das polícias e dos órgãos fazendários federais e estaduais, por meio da criação de um banco de dados. Também exige que o fabricante identifique, na nota fiscal, o lote e a unidade do produto transportado, entre outras ações.
CNT
Armadores aumentam participações no mercado
Das 25 maiores, apenas a APL perdeu espaço.
As maiores companhias marítimas comerciais do mundo aumentaram seu controle sobre os trades mundiais de contêineres, segundo dados da Alphaliner. A Maersk Line permanece com a primeira posição por uma margem considerável de diferença, tendo crescido sua participação em 0,5% , chegando, assim, a 15,1% no começo deste mês, quando sua frota alcançou 2,3 milhões de Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés). No que diz respeito à capacidade, a frota da Maersk aumentou 12% no último ano.
Segunda da lista, a MSC chegou ao topo da frota com 323.000 Teus desde junho de 2010, o que representa um incremento de 20%. Isso adicionou 1,1% à participação de mercado da empresa, que alcançou os 12,8% no começo de junho. A capacidade total ficou um pouco abaixo dos dois milhões de Teus.
A CMA CGM, terceira maior companhia, aumentou sua participação nos trades comerciais em 0,4%, chegando a 8,3% depois de aumentar a capacidade em 161.000 Teus no ano passado, atingindo, no total, 1,3 milhão de Teus - tal número representa 14% de incremento na capacidade da empresa.
De todas as 25 maiores companhias comerciais marítimas, a única que, de fato, perdeu espaço no mercado foi a APL. A empresa apresentou perda de 0,4% na participação, ficando responsável por 3,8% do mercado. O declínio fez com que a companhia saísse da quarta para a sétima posição do ranking, ficando atrás da Evergreeen, da Hapag-Lloyd e da Cosco. No ano passado, a capacidade da frota da APL encolheu 2%.
De modo geral, as 25 companhias aumentaram sua participação conjunta, saindo de 84,7% para 87,3% um ano atrás. Na ocasião, os ganhos aconteceram em conseqüência da situação de algumas transportadoras menores que ou saíram do mercado ou tiveram um encolhimento forçado.
Das 32 empresas analisadas pela Alphaliner, 27 adicionaram capacidade às suas frotas, apesar das condições instáveis do mercado. A frota de navios inativos agora encolheu para 63 unidades, ou cerca de 80.000 Teus, um número que deve baixar ainda mais. De acordo com a analista, as taxas de frete desfavoráveis e o baixo número de carregamentos ainda pode persuadir algumas companhias marítimas a reduzirem suas capacidades até o final deste ano. A frota de navios em operação continua a crescer e chegou a 14,8 milhões de Teus no começo deste mês.
Guia Marítimo
SPH é autorizada a retirar navios paraguaios ancorados há 14 anos no porto da Capital
Navio Mariscal José Félix Estigarribia é uma das embarcações existentes no local.
A Superintendência de Portos e Hidrovias do Estado está autorizada a retirar os navios paraguaios Mariscal José Félix Estigarribia e General Bernardino Caballero que estão, há 14 anos, ancorados nas docas da área do Porto Organizado de Porto Alegre. A determinação foi publicada, hoje,terça-feira (14), no Diário Oficial do Paraguai.
A medida adotada pelo país vizinho visa o pagamento de uma dívida contraída com o Estado, desde 1997, referente à tarifa diária das embarcações, cujo valor totaliza R$ 4,93 milhões. O próximo passo será o recebimento oficial dos navios e o registro patrimonial nos arquivos da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) para que possam ser vendidos e retirados do local.
Para evitar danos maiores ao meio ambiente, o titular da Secretaria de Infraestrutura e Logística (Seinfra), Beto Albuquerque, desde que assumiu a pasta, tem tratado o assunto com prioridade. Neste sentido, o Governo do Estado encaminhou projeto de lei à Assembleia Legislativa propondo o recebimento dos navios, por parte do Estado, em troca das dívidas contraídas. "Mais importante que receber o valor devido é nos livrarmos dessas sucatas potencialmente provocadoras de danos ambientais", justificou Beto. A intenção da Secretaria é vender as embarcações para retirá-las da área portuária o mais breve possível. "Ainda durante o governo Olívio Dutra, esvaziamos os tanques de combustíveis, mas a cada ano, as sucatas ficam mais precárias aumentando os riscos", explicou.
As ações, segundo o superintendente de Portos e Hidrovias, Vanderlan Vasconselos, também fazem parte dos projetos referentes à Copa do Mundo de 2014, que tem Porto Alegre como uma das sedes do maior evento futebolístico do mundo. "No local onde hoje estão atracados os navios paraguaios, o Governo do Estado pretende construir um Terminal Internacional Turístico, que prevê a chegada de embarcações com cerca de 1,5 mil passageiros. A área deverá ser o atracadouro de navios de cruzeiro", destacou Vanderlan.
Portos e Navios
NOL investe em 12 novas embarcações e na modernização de 10 navios
A Neptune Orient Lines anunciou ontem (15.06) que efetivou contratos de US$ 1,54 bilhão para 10 novas embarcações de 14.000 TEU, duas de 9.200 TEUT e para a modernização de 10 navios encomendados no ano passado.
A companhia de Singapura divulgou que o investimento em novas e mais modernas embarcações que serão construídas na Coreia do Sul é uma estratégia para reduzir os custos operacionais.
Os navios de 14.000 TEU serão alocados as rotas entre Ásia e Europa e serão construídos no estaleiro Hyundai Samho Heavy Industries. Já os de 9.200 TEU, que também serão alocados no trade transpacífico, serão construídos pelo Daewoo Shipbuilding and Marine Engineering.
A NOL está modernizando 10 navios encomendados para o Daewoo, de 8.400 TEU para 9.200 TEU cada, que receberão também tecnologias e equipamentos mais modernos.
Os navios devem ser entregues em 2013 e em 2014.
Revista Global
Cargill ganha ligação de armazém para o Porto de Paranaguá
Ponta Grossa - Depois de comunicar o governo do Paraná que irá investir cerca de R$ 1,2 bilhão em uma nova fábrica, destinada ao processamento de milho, no estado, a Cargill obteve da América Latina Logística (ALL) a confirmação da implantação de uma nova extensão da linha férrea dentro do Pátio Desvio Ribas, em Ponta Grossa, no Paraná. A linha vai permitir a ligação do armazém da Cargill (antiga instalação da empresa Pedro Viana, na BR-376) ao Porto de Paranaguá e o transporte de milho e soja pela malha ferroviária.
De acordo com a Cargill, o trecho irá possibilitar que sejam transportados aproximadamente 200 mil toneladas de grãos por ano. A empresa não revelou o valor do contrato, mas a ALL informou que só em obras serão investidos R$ 320 mil. "O objetivo da ampliação é viabilizar o carregamento de grãos da Cargill para o Porto de Paranaguá", informa a nota. A conclusão está prevista para julho.
No mês passado, a Cargill anunciou que escolheu o Paraná para implantar mais uma fábrica. No entanto, continua fazendo sigilo em torno do nome do município que receberá o investimento.
O que se sabe é que Ponta Grossa e Castro estão disputando a indústria, bem como Maringá, Londrina e Guarapuava. Ontem, a Cargill voltou a informar que ainda não escolheu a cidade paranaense, porém deve fazer o anúncio nas próximas semanas. A briga para receber a unidade pode ser explicada pelo valor que será investido: R$ 1,2 bilhão. Do total, R$ 350 milhões virão da Cargill e o restante de seis empresas - chamadas satélites. Elas irão receber e enviar subprodutos do processo produtivo da Cargill.
Em nota distribuída para a imprensa, a Cargill explicou que a nova fábrica será destinada para o processamento de milho no Brasil. O material será usado na produção de soluções em amidos e adoçantes. O investimento é necessário "para acompanhar o crescimento da demanda de clientes no País, o que representará um aumento de 30% na capacidade de moagem de milho da empresa para a América do Sul", informou. A empresa anunciou ainda que a planta fabril deve entrar em operação em 2013.
Pelo projeto, a indústria pode contar ainda com uma linha dedicada a novos ingredientes, derivados de milho, alguns totalmente inovadores para o mercado brasileiro.
Em Ponta Grossa, a Cargill analisa uma proposta de compra de uma área de 2,5 milhões de metros quadrados. Trata-se de uma propriedade rural. Já, em Castro, o prefeito Moacir Fadel diz apenas que a direção da empresa visitou vários terrenos, mas não fez indicações. O último contato entre o prefeito Pedro Wosgrau Filho e os diretores da multinacional aconteceu há menos de 10 dias.
Portos e Navios
Rolls-Royce conquista novas encomendas de embarcações de apoio offshore no Brasil
A Rolls-Royce, empresa global de sistemas de energia, anunciou hoje que venceu um contrato de R$ 40 milhões para projetar e equipar duas embarcações de serviço offshore para o armador Brasil Supply. Os navios, do tipo UT775 E da Rolls-Royce, serão fretados pela Petrobras e são projetados especificamente para o transporte de líquidos e cargas sólidas de e para plataformas offshore de petróleo e gás.
As embarcações serão construídas pelo Estaleiro Ilha S.A. no Brasil, com entrega prevista em 2013, e possuem um completo sistema de equipamentos integrados da Rolls-Royce, incluindo o de propulsão, equipamentos de convés e sistemas de controle. Atle Gaasø, Gerente Geral de Vendas para Embarcações de Apoio Offshore da Rolls-Royce, disse: "Esse é um importante contrato para a Rolls-Royce, e reflete o nosso forte posicionamento na indústria offshore brasileira. A combinação de nossos projetos de vanguarda em navios, em conjunto com completos sistemas de equipamento integrados, é capaz de atender às rigorosas exigências do setor offshore".
Gaasø declarou ainda: "Os mais recentes modelos desses navios dispõem de uma gama de equipamentos avançados, que permitirá a Brasil Supply e a Petrobras operar com segurança e eficiência nas desafiantes condições do mar ao largo da costa brasileira". Ao todo, mais de 650 embarcações UT da Rolls-Royce estão em serviço no mundo.
NN A Mídia do Petróleo
Modal cresce 7% no primeiro trimestre
A cabotagem movimentou 48,3 milhões de toneladas no primeiro trimestre deste ano, alta de 7,1%. Os dados são do Boletim Portuário do 1º Trimestre de 2011, produzido pela Gerência de Estudos e Desempenho Portuário da Superintendência de Portos da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários).
Terminais petrolíferos e congêneres responderam por 66% do total. No entanto, outros grupos de mercadoria tiveram melhores resultados: excluída a movimentação de plataformas petrolíferas para o continente (considerada cabotagem), a alta passaria a ser de 14,7%. Destacam-se as variações positivas de contêineres (19,9%), bauxita (22,5%) e celulose (65,5%).
O longo curso movimentou 145 milhões de toneladas no 1º trimestre de 2011, alta de 8% na comparação com os primeiros três meses de 2010, quando alcançou 134 milhões. O bom resultado do longo curso, que superou o da cabotagem e o da navegação interior, deve-se principalmente ao aumento de 21,8% dos desembarques (em toneladas), bem superior à alta de 4,5% dos embarques.
O superintendente de Portos, Giovanni Paiva, acredita que a diferença entre os embarques e os desembarques será menor a partir do segundo trimestre. "As medidas tomadas pelo governo para arrefecer a economia devem tornar-se mais evidentes a partir de então, com impacto também sobre a movimentação de cargas", avaliou Paiva.
O aumento das exportações de produtos agrícolas nos últimos anos tem puxado a alta na movimentação de cargas pela navegação interior, que movimentou 7,5 milhões de toneladas no 1º trimestre de 2011 ou 4,3% mais em comparação com o mesmo período de 2010. "Estes números não refletem todo o resultado das hidrovias, mas somente o informado pelos portos e terminais de uso privativo", ressalvou Paiva.
Guia Marítimo
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