Porto de Paranaguá inicia dragagem emergencial para facilitar exportações
Safra agrícola deve começar a chegar nos próximos dias. Dragagem ocorre nos berços de atracação do Corredor de Exportação.
Com o objetivo de preparar o Porto de Paranaguá, no litoral do Paraná, para receber a safra agrícola que deve começar a chegar nos próximos dias, foi iniciada nesta segunda-feira (31) uma dragagem emergencial dos berços de atracação do Corredor de Exportação.
"A realização desta obra é de fundamental importância para se restabelecer a capacidade operacional do Porto de Paranaguá e para atendermos bem os usuários", disse o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Airton Vidal Maron.
12 dias de trabalho
A dragagem será feita em três etapas, cada uma delas abrangendo determinado número de berços, em razão da necessidade de desatracação dos navios. A estimativa é que em 12 dias o trabalho esteja terminado, com a retirada de 110 mil metros cúbicos de sedimentos.
Os berços de Paranaguá têm profundidades diferentes, variando entre oito e 12 metros. No entanto, como não foi feita dragagem há pelo menos seis anos, alguns estão com até três metros de profundidade a menos que o normal.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) autorizou o despejo dos sedimentos em área que fica a cerca de 45 quilômetros do porto. A dragagem custará R$ 2,5 milhões e será paga com recursos próprios da Appa.
Agência Estado (AE)
Portos egípcios estão fechados ou operando lentamente
Os portos egípcios estão fechados ou operando com capacidade reduzida devido aos manisfestos anti-governistas que tomaram conta do país há quase uma semana. Já o Canal de Suez permanece aberto para trânsito.
A operadora marítima Maersk afirmou que seu terminal em Port Said, cidade egípcia no fim do canal mediterrâneo, está fechado mas a expectativa é que seja reaberto na manhã desta terça-feira.
A porta-voz da Maersk, Mary Ann Kotlarich, disse os contêineres que chegam aos complexos do Egito não são operados e começam a encher pátios. Serviços de importação e exportação estão suspensos.
Segundo a porta-voz, o governo egípcio ordenou um toque de recolher nacional que vai das 15 horas às 8 horas. No entanto, pilotos de embarcações que passam pelo Canal de Suez estão isentos e o canal continua aberto para o trânsito, sob controle do exército.
A Tribuna On-line
Docas do Rio vai licitar novo terminal em Itaguaí
Depois de quase cinco anos na gaveta, o projeto de construção do terminal marítimo público de granéis sólidos em Itaguaí, na Baía de Sepetiba, região metropolitana do Rio, está para sair do papel. Será divulgado, nos próximos dias, o edital de licitação do empreendimento pela Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ). O documento está sendo finalizado pela área técnica da estatal, após ter sido aprovado pela diretoria da Agência Nacional de Transportes Aquaviário (Antaq).
Há grande chance de ser lançado na próxima semana, informou ao Valor a assessoria de Docas. Ao contrário do que ocorreu há quatro anos, quando o processo licitatório foi suspenso por falta de licença ambiental, agora não há pendência ameaçando o edital. "O edital está praticamente pronto para ser publicado", informou a assessoria.
Os maiores interessados na licitação são empresas de mineração de Minas Gerais, da região de Serra Azul, no quadrilátero ferrífero. Estas mineradoras não têm uma "janela para o mar" para exportar seu minério de ferro. Arcelor Mittal, Ferrous Resources, Usiminas, dentre outras, ficam na dependência de um espaço para escoar o produto nos portos privativos da Vale e da CSN.
No ano passado, a CSN estava cobrando US$ 25 pela tonelada embarcada e a Vale, US$ 13,63. Este ano a Vale ainda não lançou seu edital de preços. O preço cobrado num terminal público, como o que será licitado, fica na faixa de US$ 10 pela tonelada de minério embarcado. O valor vale também para outros granéis sólidos, como soja, milho e trigo.
As empresas de Serra Azul estão se mobilizando para formar um único consórcio de olho na disputa do porto público, denominado "porto do meio", por ser localizado entre os terminais privativos da Vale e da CSN.
O presidente da CDRJ, Jorge Luiz de Mello, que retorna de férias na segunda-feira para tocar a licitação, afirmou em entrevista dada ao Valor no fim de 2010, "que os interessados em participar da concorrência terão que ter capacidade financeira e condições técnicas para operar o porto publico". Indicando a necessidade dos consórcios comportarem também operadores de terminais e não apenas empresas de minério e grãos.
O "porto do meio" vai dispor de uma área de 245,5 mil metros quadrados, terá capacidade de embarque de 25 milhões de toneladas por ano de granéis sólidos e os investidores que forem vitoriosos na disputa, além de assumir a concessão terão que investir na infraestrutura do local. Os aportes para as obras, segundo fontes envolvidas no negócio, devem ser de aproximadamente US$ 1 bilhão.
Os vencedores do arrendamento terão ainda de dividir o terminal com a Usiminas, que será parceira na construção do terminal. A Docas do Rio assinou, no fim do ano passado, um protocolo de intenções com a siderúrgica formalizando tratativas a respeito da construção e da instalação de uma área de uso público no local.
Fontes ligadas às mineradoras mineiras de Serra Azul não vêm problemas em compartilhar o porto público com a Usiminas, que também negociou saída para o mar com a LLX, empresa de logística do grupo EBX, dona do Porto Sudeste. Segundo os interlocutores, o terminal público tem de seguir três princípios: universalidade, isonomia e modicidade de preços. Por esta razão, avaliam, quem tem terminal privativo não quer perder a carga para um terminal publico.
Mello tinha expectativa de licitar o porto público no fim do ano passado. Mas isto não foi possível porque, depois do projeto receber em setembro a licença prévia do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão ambiental do Estado do Rio, teve de ter aprovação da Antaq. Depois desses trâmites, só resta o processo licitatório avançar.
Valor Econômico OnLine
Tensão no Egito afeta complexos locais
Os portos egípcios estiveram fechados ou operaram sob capacidade reduzida ao em maio à onda de protestos anti-governamentais que ocorre no país. No entanto, o Canal de Suez permaneceu aberto para trânsito de embarcações, segundo agências internacionais.
A A.P. Möller-Maersk afirmou que seu terminal em Port Said - ao lado mediterrâneo do canal - estava fechado, mas a expectativa é que as atividades sejam reiniciadas hoje. Por sua vez, os complexos de Alexandria e Damietta permaneceram em funcionamento, porém "sob produtividade extremamente reduzida", de acordo com a porta-voz da companhia, Mary Ann Kotlarich.
"Os contêineres estão começando a lotar os pátios dos portos egípcios, uma vez as importações não estão sendo recebidas, nem tampouco as exportações embarcadas. A possibilidade de restringir o volume de exportações nos complexos ainda está em estudo", afirmou a representante.
Segundo Kotlarich, o governo egípcio ordenou toque de recolher em todo o país, das 8h (incluir horário de Brasília) às 15h, mas tal restrição não se aplica ao Canal de Suez, que permanece aberto para trânsito sob supervisão de forças militares.
Guia Marítimo
Safra agrícola deve começar a chegar nos próximos dias. Dragagem ocorre nos berços de atracação do Corredor de Exportação.
Com o objetivo de preparar o Porto de Paranaguá, no litoral do Paraná, para receber a safra agrícola que deve começar a chegar nos próximos dias, foi iniciada nesta segunda-feira (31) uma dragagem emergencial dos berços de atracação do Corredor de Exportação.
"A realização desta obra é de fundamental importância para se restabelecer a capacidade operacional do Porto de Paranaguá e para atendermos bem os usuários", disse o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Airton Vidal Maron.
12 dias de trabalho
A dragagem será feita em três etapas, cada uma delas abrangendo determinado número de berços, em razão da necessidade de desatracação dos navios. A estimativa é que em 12 dias o trabalho esteja terminado, com a retirada de 110 mil metros cúbicos de sedimentos.
Os berços de Paranaguá têm profundidades diferentes, variando entre oito e 12 metros. No entanto, como não foi feita dragagem há pelo menos seis anos, alguns estão com até três metros de profundidade a menos que o normal.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) autorizou o despejo dos sedimentos em área que fica a cerca de 45 quilômetros do porto. A dragagem custará R$ 2,5 milhões e será paga com recursos próprios da Appa.
Agência Estado (AE)
Portos egípcios estão fechados ou operando lentamente
Os portos egípcios estão fechados ou operando com capacidade reduzida devido aos manisfestos anti-governistas que tomaram conta do país há quase uma semana. Já o Canal de Suez permanece aberto para trânsito.
A operadora marítima Maersk afirmou que seu terminal em Port Said, cidade egípcia no fim do canal mediterrâneo, está fechado mas a expectativa é que seja reaberto na manhã desta terça-feira.
A porta-voz da Maersk, Mary Ann Kotlarich, disse os contêineres que chegam aos complexos do Egito não são operados e começam a encher pátios. Serviços de importação e exportação estão suspensos.
Segundo a porta-voz, o governo egípcio ordenou um toque de recolher nacional que vai das 15 horas às 8 horas. No entanto, pilotos de embarcações que passam pelo Canal de Suez estão isentos e o canal continua aberto para o trânsito, sob controle do exército.
A Tribuna On-line
Docas do Rio vai licitar novo terminal em Itaguaí
Depois de quase cinco anos na gaveta, o projeto de construção do terminal marítimo público de granéis sólidos em Itaguaí, na Baía de Sepetiba, região metropolitana do Rio, está para sair do papel. Será divulgado, nos próximos dias, o edital de licitação do empreendimento pela Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ). O documento está sendo finalizado pela área técnica da estatal, após ter sido aprovado pela diretoria da Agência Nacional de Transportes Aquaviário (Antaq).
Há grande chance de ser lançado na próxima semana, informou ao Valor a assessoria de Docas. Ao contrário do que ocorreu há quatro anos, quando o processo licitatório foi suspenso por falta de licença ambiental, agora não há pendência ameaçando o edital. "O edital está praticamente pronto para ser publicado", informou a assessoria.
Os maiores interessados na licitação são empresas de mineração de Minas Gerais, da região de Serra Azul, no quadrilátero ferrífero. Estas mineradoras não têm uma "janela para o mar" para exportar seu minério de ferro. Arcelor Mittal, Ferrous Resources, Usiminas, dentre outras, ficam na dependência de um espaço para escoar o produto nos portos privativos da Vale e da CSN.
No ano passado, a CSN estava cobrando US$ 25 pela tonelada embarcada e a Vale, US$ 13,63. Este ano a Vale ainda não lançou seu edital de preços. O preço cobrado num terminal público, como o que será licitado, fica na faixa de US$ 10 pela tonelada de minério embarcado. O valor vale também para outros granéis sólidos, como soja, milho e trigo.
As empresas de Serra Azul estão se mobilizando para formar um único consórcio de olho na disputa do porto público, denominado "porto do meio", por ser localizado entre os terminais privativos da Vale e da CSN.
O presidente da CDRJ, Jorge Luiz de Mello, que retorna de férias na segunda-feira para tocar a licitação, afirmou em entrevista dada ao Valor no fim de 2010, "que os interessados em participar da concorrência terão que ter capacidade financeira e condições técnicas para operar o porto publico". Indicando a necessidade dos consórcios comportarem também operadores de terminais e não apenas empresas de minério e grãos.
O "porto do meio" vai dispor de uma área de 245,5 mil metros quadrados, terá capacidade de embarque de 25 milhões de toneladas por ano de granéis sólidos e os investidores que forem vitoriosos na disputa, além de assumir a concessão terão que investir na infraestrutura do local. Os aportes para as obras, segundo fontes envolvidas no negócio, devem ser de aproximadamente US$ 1 bilhão.
Os vencedores do arrendamento terão ainda de dividir o terminal com a Usiminas, que será parceira na construção do terminal. A Docas do Rio assinou, no fim do ano passado, um protocolo de intenções com a siderúrgica formalizando tratativas a respeito da construção e da instalação de uma área de uso público no local.
Fontes ligadas às mineradoras mineiras de Serra Azul não vêm problemas em compartilhar o porto público com a Usiminas, que também negociou saída para o mar com a LLX, empresa de logística do grupo EBX, dona do Porto Sudeste. Segundo os interlocutores, o terminal público tem de seguir três princípios: universalidade, isonomia e modicidade de preços. Por esta razão, avaliam, quem tem terminal privativo não quer perder a carga para um terminal publico.
Mello tinha expectativa de licitar o porto público no fim do ano passado. Mas isto não foi possível porque, depois do projeto receber em setembro a licença prévia do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão ambiental do Estado do Rio, teve de ter aprovação da Antaq. Depois desses trâmites, só resta o processo licitatório avançar.
Valor Econômico OnLine
Tensão no Egito afeta complexos locais
Os portos egípcios estiveram fechados ou operaram sob capacidade reduzida ao em maio à onda de protestos anti-governamentais que ocorre no país. No entanto, o Canal de Suez permaneceu aberto para trânsito de embarcações, segundo agências internacionais.
A A.P. Möller-Maersk afirmou que seu terminal em Port Said - ao lado mediterrâneo do canal - estava fechado, mas a expectativa é que as atividades sejam reiniciadas hoje. Por sua vez, os complexos de Alexandria e Damietta permaneceram em funcionamento, porém "sob produtividade extremamente reduzida", de acordo com a porta-voz da companhia, Mary Ann Kotlarich.
"Os contêineres estão começando a lotar os pátios dos portos egípcios, uma vez as importações não estão sendo recebidas, nem tampouco as exportações embarcadas. A possibilidade de restringir o volume de exportações nos complexos ainda está em estudo", afirmou a representante.
Segundo Kotlarich, o governo egípcio ordenou toque de recolher em todo o país, das 8h (incluir horário de Brasília) às 15h, mas tal restrição não se aplica ao Canal de Suez, que permanece aberto para trânsito sob supervisão de forças militares.
Guia Marítimo
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