Transportadoras prevêem capacidade limitada
Escassez de equipamentos pode ocorrer durante alta temporada.
Segundo estimativa da TSA (Transpacific Stabilization Agreement) - entidade que reúne 15 dos principais operadores marítimos no trade entre Ásia e EUA -, o segmento pode sofrer com escassez de recipientes e espaco limitado durante o período de alta temporada neste ano.
O volume de contêineres nas rotas do Pacífico no sentido leste tiveram sólida recuperação no ano anterior, em virtude da recuperação econômica norte-americana e a diminuição dos efeitos da recessão global. O montante escoado no sentido leste em 2010 cresceu 15% sobre 2009, segundo a TSA.
A associação prevê um incremento de 7% a 8% nos volumes para o Pacífico leste em 2011. A capacidade de embarcações na rota eve apresentar alta 8,8% neste ano, o que deve deixar oferta e demanda ligeiramente equilibradas, de acordo com a TSA.
Por sua vez, a disponibilidade de recipientes pode apresentar problemas neste ano, assim como ocorreu em 2010. Segundo a TSA, as fabricantes de contêineres na China estão operando na metade do ritmo de produção anunciado em 2008. Estima-se que aproximadamente 3 milhões de novas unidades sejam produzidas até o final de 2011.
Guia Marítimo
Atrasos seriam cruciais para o setor, segundo pesquisa
De acordo com o analista-sênior da Clarksons Research Services, Trevor Crowe, os atrasos nas entregas terão papel crucial para o setor de transporte marítimo em 2011, uma vez que a indústria ainda está se recuperando de um período de crise que deixou os volumes de comércio defasados em relação à capacidade de navios.
Esta lacuna praticamente desapareceu, com o índice entre oferta e demanda da Clarksons subindo para 93.9 ao final de 2010, ante 90.3 pontos no exercício anterior, quando a indústria estava sofrendo com o excesso de tonelagem. Em 2006, condições de oferta limitada fizeram o índice chegar a 111 pontos.
Segundo a tendência atual, o índice deve chegar a 96.6 pontos ao final deste ano e alcançar 98.1 pontos em 2012, de acordo com a análise mais recente da Clarksons. A estimativa está de acordo com a projeção de crescimento para o trade, que deve ter alta de 9,7% para 153 milhões de Teus (medida equivalente a um recipiente de 20 pés) em 2011. No exercício anterior, o incremento foi de 12,3%, para 140 milhões de Teus.
O setor de transporte conteinerizado pode enfrentar um delicado exercício de equilíbro no decorrer de 2011, que pode ser determinado pela atuação das companhias de construção naval. Armadores e operadores têm sido orientados a manter "estreita vigilância" quanto às encomendas a serem entregues pelos estaleiros nos próximos meses, levando sempre em consideração a relação entre oferta e demanda no mercado.
Guia Marítimo
Armadores podem interromper rotas no Oceano Índico
As companhias de transporte marítimo podem interromper e remanejar rotas em serviço no Oceano Índico se os governos não oferecerem soluções mais efetivas contra ações de pirataria, em uma medida que poderia comprometer o abastecimento de petróleo na região.
De acordo com o secretário-geral da BIMCO, Torben Skaanild, a questão da pirataria na Somália saiu de controle, e os players estariam prontos para considerar medidas drásticas. "Isto é uma situação inaceitável para a indústria, está fora de mão e entramos em um novo cenário", afirmou o executivo à Lloyd`s List, publicação especializada no setor marítimo.
"Se os governos não estão lidando com isso para nós, isto signifca potencialmente boicotar toda aquela área, o que terá um impacto significativo na cadeia de abastecimento e comprometerá a oferta de petróleo. É simplesmente inaceitável e isso alcançou outro nível com a execução e tortura de tripulantes", continuou Skaanild.
Guia Marítimo
Custo de scanners preocupa mundo marítimo
Milton Tito, diretor do Sindicato dos Agentes Marítimos do Rio (Sinda-Rio), revela uma preocupação de empresários com recente decisão da Receita Federal do Brasil. Segundo a Receita, os portos e terminais deverão ter equipamentos para detecção de cargas suspeitas, os "scanners". A medida é extremamente positiva para o comércio mundial, mas a Receita determina que o custo seja arcado pelos terminais. E cada scanner custa R$ 11 milhões.
É comum os governos adotarem decisões modernas, mas arcadas pelo setor privado. No entanto, como o estado brasileiro mostrou uma enorme pujança nos últimos anos - duplicando o número de representações diplomáticas no exterior, contratando mais pessoal, criando ministérios insignificantes - cada transferência de ônus deve ser contestada.
Como é comum, a decisão veio através de Medida Provisória e não por debate no Congresso.
NetMarinha
(Egito) - Atividade portuária volta ao ritmo normal
As movimentações de cargas conteinerizadas estão retornando a normal em Port Said (Egito) e as embarcações transitam sem interrupção pelo Canal de Suez, apesar dos protestos populares contra a permanência do presidente Honsi Mubarak ainda continuarem.
A A.P.Möeller-Maersk - que opera o terminal de contêineres no Canal de Suez através da APM Terminals - afirmou que as atividades portuárias estiveram "limitadas" na última sexta-feira, mas apresentaram aumento no dia seguinte.
"O volume das operações está crescendo, mas não é possível avaliar quando a situação estará normalizada", afirmou o porta-voz da companhia, Michael Storgaard. A APM Terminals é dona de 55% do terminal de Port Said, que movimenta cerca de 3 milhões de Teus (medida equivalente a um recipiente de 20 pés) ao ano.
Boa parte da preocupação em relação às operações marítimas no Egito tem incidido sobre o grande número de petroleiros que passam diariamente pelo Canal de Suez. Estas embarcações tem continuado a transitar normalmente, mas o preço do petróleo pulou para além de US$ 100 o barril, devido ao temor quanto à interrupção de abastecimento.
Guia Marítimo
(Porto de Santos) - Obra ampliará recepção de cruzeiros
O Porto de Santos aumentará em 40% sua capacidade de recepção de turistas com o alinhamento do cais e o alargamento da retroárea do Terminal de Passageiros Giusfredo Santini, no Armazém 25. A expansão possibilitará ao complexo santista receber 58.800 pessoas por dia. O projeto foi feito pela Concais, administradora da instalação, mas será bancado pelo Governo Federal, por meio do chamado PAC Copa ¬ versão do Programa de Aceleração do Crescimento específica para obras de infraestrutura visando ao maior torneio de futebol do planeta. Os recursos somam R$ 700 milhões.
Para Santos, especificamente, estão reservados R$ 120 milhões. O plano é estender o cais dos atuais 630 metros para 1.323 metros lineares, abarcando o Cais da Marinha, entre os armazéns 27 e 29, em frente à sede da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP). Se hoje é possível a atracação simultânea de três transatlânticos, o alinhamento facultará que até seis embarcações acostem em frente ao terminal. O ganho comercial é grande. Para receber mais de três navios, atualmente, o Porto recorre aos cais de outros terminais, até porque embarcações de passageiros e militares têm preferência de atracação em relação a cargueiros. Com isso, apesar do esforço da Codesp para utilizar pouco esses espaços, deixasse de movimentar mercadorias enquanto os transatlânticos estão em Santos. A previsão da Concais é que, com a intervenção, o Porto ofereça 15.400 leitos flutuantes. Desta forma, complementa-se a estrutura hoteleira da região durante a Copa, deficitária frente à demanda que se espera para o período do evento. O projeto foi finalizado e entregue à Codesp, que precisa repassá-lo à Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP). Caberá à pasta, hoje chefiada pelo ministro José Leônidas Cristino (PSB), encaminhá-lo para a Casa Civil, gestora dos projetos do PAC.
A presidente Dilma Rousseff confiou a Cristino um orçamento de R$ 1 bilhão para os portos brasileiros apenas para este ano. Com base nisso, em visita ao Porto, na última quarta-feira, ele garantiu o investimento. "Visitamos uma parte dessa estrutura que vamos modernizar. Sem dúvida nenhuma, vamos trabalhar para dar velocidade necessária para que o Porto de Santos se prepare também para a Copa", declarou. ALARGAMENTO Não basta alinhar o cais do Terminal de Passageiros, hoje em curva, para receber mais navios. Será preciso alargá-lo também. É necessária uma retroárea (espaço físico entre o cais e a avenida) mínima para dar conforto aos turistas que passam pelo Porto. A situação atual é a seguinte: do armazém 25 ao 27, há 32 metros de retroárea. E do 27 até o 29, ela simplesmente não existe. Com a ampliação, o Porto terá, entre os armazéns 25 e 27, 50 metros de retroárea e no restante, 22 metros. Uma das possibilidades que se abre, com o alargamento deste espaço, é de movimentação não apenas de passageiros, mas também de cargas. Segundo o presidente da Concais, César Floriano, isto ainda é somente uma ideia, mas que, se vingar, permitirá o uso de berços que ficam ociosos por seis meses, enquanto não há escalas de transatlânticos
Porto de Santos
Escassez de equipamentos pode ocorrer durante alta temporada.
Segundo estimativa da TSA (Transpacific Stabilization Agreement) - entidade que reúne 15 dos principais operadores marítimos no trade entre Ásia e EUA -, o segmento pode sofrer com escassez de recipientes e espaco limitado durante o período de alta temporada neste ano.
O volume de contêineres nas rotas do Pacífico no sentido leste tiveram sólida recuperação no ano anterior, em virtude da recuperação econômica norte-americana e a diminuição dos efeitos da recessão global. O montante escoado no sentido leste em 2010 cresceu 15% sobre 2009, segundo a TSA.
A associação prevê um incremento de 7% a 8% nos volumes para o Pacífico leste em 2011. A capacidade de embarcações na rota eve apresentar alta 8,8% neste ano, o que deve deixar oferta e demanda ligeiramente equilibradas, de acordo com a TSA.
Por sua vez, a disponibilidade de recipientes pode apresentar problemas neste ano, assim como ocorreu em 2010. Segundo a TSA, as fabricantes de contêineres na China estão operando na metade do ritmo de produção anunciado em 2008. Estima-se que aproximadamente 3 milhões de novas unidades sejam produzidas até o final de 2011.
Guia Marítimo
Atrasos seriam cruciais para o setor, segundo pesquisa
De acordo com o analista-sênior da Clarksons Research Services, Trevor Crowe, os atrasos nas entregas terão papel crucial para o setor de transporte marítimo em 2011, uma vez que a indústria ainda está se recuperando de um período de crise que deixou os volumes de comércio defasados em relação à capacidade de navios.
Esta lacuna praticamente desapareceu, com o índice entre oferta e demanda da Clarksons subindo para 93.9 ao final de 2010, ante 90.3 pontos no exercício anterior, quando a indústria estava sofrendo com o excesso de tonelagem. Em 2006, condições de oferta limitada fizeram o índice chegar a 111 pontos.
Segundo a tendência atual, o índice deve chegar a 96.6 pontos ao final deste ano e alcançar 98.1 pontos em 2012, de acordo com a análise mais recente da Clarksons. A estimativa está de acordo com a projeção de crescimento para o trade, que deve ter alta de 9,7% para 153 milhões de Teus (medida equivalente a um recipiente de 20 pés) em 2011. No exercício anterior, o incremento foi de 12,3%, para 140 milhões de Teus.
O setor de transporte conteinerizado pode enfrentar um delicado exercício de equilíbro no decorrer de 2011, que pode ser determinado pela atuação das companhias de construção naval. Armadores e operadores têm sido orientados a manter "estreita vigilância" quanto às encomendas a serem entregues pelos estaleiros nos próximos meses, levando sempre em consideração a relação entre oferta e demanda no mercado.
Guia Marítimo
Armadores podem interromper rotas no Oceano Índico
As companhias de transporte marítimo podem interromper e remanejar rotas em serviço no Oceano Índico se os governos não oferecerem soluções mais efetivas contra ações de pirataria, em uma medida que poderia comprometer o abastecimento de petróleo na região.
De acordo com o secretário-geral da BIMCO, Torben Skaanild, a questão da pirataria na Somália saiu de controle, e os players estariam prontos para considerar medidas drásticas. "Isto é uma situação inaceitável para a indústria, está fora de mão e entramos em um novo cenário", afirmou o executivo à Lloyd`s List, publicação especializada no setor marítimo.
"Se os governos não estão lidando com isso para nós, isto signifca potencialmente boicotar toda aquela área, o que terá um impacto significativo na cadeia de abastecimento e comprometerá a oferta de petróleo. É simplesmente inaceitável e isso alcançou outro nível com a execução e tortura de tripulantes", continuou Skaanild.
Guia Marítimo
Custo de scanners preocupa mundo marítimo
Milton Tito, diretor do Sindicato dos Agentes Marítimos do Rio (Sinda-Rio), revela uma preocupação de empresários com recente decisão da Receita Federal do Brasil. Segundo a Receita, os portos e terminais deverão ter equipamentos para detecção de cargas suspeitas, os "scanners". A medida é extremamente positiva para o comércio mundial, mas a Receita determina que o custo seja arcado pelos terminais. E cada scanner custa R$ 11 milhões.
É comum os governos adotarem decisões modernas, mas arcadas pelo setor privado. No entanto, como o estado brasileiro mostrou uma enorme pujança nos últimos anos - duplicando o número de representações diplomáticas no exterior, contratando mais pessoal, criando ministérios insignificantes - cada transferência de ônus deve ser contestada.
Como é comum, a decisão veio através de Medida Provisória e não por debate no Congresso.
NetMarinha
(Egito) - Atividade portuária volta ao ritmo normal
As movimentações de cargas conteinerizadas estão retornando a normal em Port Said (Egito) e as embarcações transitam sem interrupção pelo Canal de Suez, apesar dos protestos populares contra a permanência do presidente Honsi Mubarak ainda continuarem.
A A.P.Möeller-Maersk - que opera o terminal de contêineres no Canal de Suez através da APM Terminals - afirmou que as atividades portuárias estiveram "limitadas" na última sexta-feira, mas apresentaram aumento no dia seguinte.
"O volume das operações está crescendo, mas não é possível avaliar quando a situação estará normalizada", afirmou o porta-voz da companhia, Michael Storgaard. A APM Terminals é dona de 55% do terminal de Port Said, que movimenta cerca de 3 milhões de Teus (medida equivalente a um recipiente de 20 pés) ao ano.
Boa parte da preocupação em relação às operações marítimas no Egito tem incidido sobre o grande número de petroleiros que passam diariamente pelo Canal de Suez. Estas embarcações tem continuado a transitar normalmente, mas o preço do petróleo pulou para além de US$ 100 o barril, devido ao temor quanto à interrupção de abastecimento.
Guia Marítimo
(Porto de Santos) - Obra ampliará recepção de cruzeiros
O Porto de Santos aumentará em 40% sua capacidade de recepção de turistas com o alinhamento do cais e o alargamento da retroárea do Terminal de Passageiros Giusfredo Santini, no Armazém 25. A expansão possibilitará ao complexo santista receber 58.800 pessoas por dia. O projeto foi feito pela Concais, administradora da instalação, mas será bancado pelo Governo Federal, por meio do chamado PAC Copa ¬ versão do Programa de Aceleração do Crescimento específica para obras de infraestrutura visando ao maior torneio de futebol do planeta. Os recursos somam R$ 700 milhões.
Para Santos, especificamente, estão reservados R$ 120 milhões. O plano é estender o cais dos atuais 630 metros para 1.323 metros lineares, abarcando o Cais da Marinha, entre os armazéns 27 e 29, em frente à sede da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP). Se hoje é possível a atracação simultânea de três transatlânticos, o alinhamento facultará que até seis embarcações acostem em frente ao terminal. O ganho comercial é grande. Para receber mais de três navios, atualmente, o Porto recorre aos cais de outros terminais, até porque embarcações de passageiros e militares têm preferência de atracação em relação a cargueiros. Com isso, apesar do esforço da Codesp para utilizar pouco esses espaços, deixasse de movimentar mercadorias enquanto os transatlânticos estão em Santos. A previsão da Concais é que, com a intervenção, o Porto ofereça 15.400 leitos flutuantes. Desta forma, complementa-se a estrutura hoteleira da região durante a Copa, deficitária frente à demanda que se espera para o período do evento. O projeto foi finalizado e entregue à Codesp, que precisa repassá-lo à Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP). Caberá à pasta, hoje chefiada pelo ministro José Leônidas Cristino (PSB), encaminhá-lo para a Casa Civil, gestora dos projetos do PAC.
A presidente Dilma Rousseff confiou a Cristino um orçamento de R$ 1 bilhão para os portos brasileiros apenas para este ano. Com base nisso, em visita ao Porto, na última quarta-feira, ele garantiu o investimento. "Visitamos uma parte dessa estrutura que vamos modernizar. Sem dúvida nenhuma, vamos trabalhar para dar velocidade necessária para que o Porto de Santos se prepare também para a Copa", declarou. ALARGAMENTO Não basta alinhar o cais do Terminal de Passageiros, hoje em curva, para receber mais navios. Será preciso alargá-lo também. É necessária uma retroárea (espaço físico entre o cais e a avenida) mínima para dar conforto aos turistas que passam pelo Porto. A situação atual é a seguinte: do armazém 25 ao 27, há 32 metros de retroárea. E do 27 até o 29, ela simplesmente não existe. Com a ampliação, o Porto terá, entre os armazéns 25 e 27, 50 metros de retroárea e no restante, 22 metros. Uma das possibilidades que se abre, com o alargamento deste espaço, é de movimentação não apenas de passageiros, mas também de cargas. Segundo o presidente da Concais, César Floriano, isto ainda é somente uma ideia, mas que, se vingar, permitirá o uso de berços que ficam ociosos por seis meses, enquanto não há escalas de transatlânticos
Porto de Santos
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