Exportação brasileira de café é a maior em cinco anos, afirma Cecafé
O volume de café exportado pelo Brasil em janeiro apresentou aumento de 9,3% em relação ao mesmo mês de 2010. Conforme levantamento divulgado nesta segunda, dia 7, pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), foram embarcadas 2,724 milhões de sacas de 60 kg, diante de 2,492 milhões de sacas no ano passado. Trata-se do melhor resultado para o mês nos últimos cinco anos. O levantamento do Cecafé mostra, ainda, que a receita cambial em janeiro teve elevação de 50,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Os exportadores faturaram US$ 581,6 milhões, em comparação com US$ 385,7 milhões. O diretor geral do Cecafé, Guilherme Braga, informou em comunicado que, apesar de o Brasil estar em período de entressafra, o País vem mantendo níveis elevados de exportação, com preços também crescentes. O preço médio do café verde, por exemplo, apresentou alta de 4,5% no mês de janeiro, em relação a dezembro.
No acumulado da safra atual (julho/10 a janeiro/11), o país embarcou um total de 21,365 milhões de sacas, aumento de 20% em relação à safra anterior (17,890 milhões de sacas). A receita cambial no período foi de US$ 4,013 bilhões, crescimento de 52% sobre a safra anterior (US$ 2,646 bilhões). Em relação à participação por variedade, o café arábica respondeu por 91% das vendas do país, enquanto o solúvel por 7%, e o robusta por 2% das exportações.
A Europa é o principal mercado do café brasileiro, com participação de 55%. A América do Norte responde por 23%, a Ásia por 16%, e a América do Sul por 3%.
Na avaliação por países, os Estados Unidos lideram a lista, com a aquisição de 551.073 sacas em janeiro (20,2% do total exportado), seguidos pela Alemanha, com 534.244 (19,6%), Itália, com 274.851 (10,1%) e Bélgica, com 202.396 (7,4%). O Japão aparece em seguida, com 150.777 sacas (5,5% do total).
Nos principais portos de embarque, o resultado foi o seguinte: Santos, com 2.177.043 sacas (79,9% do total), seguido de Vitória, com 314.842 sacas (11,6%), e Rio de Janeiro, com 209.625 sacas (7,7%).
Agência Estado
China vende mais caro para o Brasil, diz consultor americano
Consultor de dezenas de pequenas e médias empresas estrangeiras que se aventuram na China, o americano Paul Midler adverte: o Brasil está pagando mais pelo mesmo produto do que outros países por desconhecer como funciona a cadeia produtiva do seu principal parceiro comercial.
Segundo Midler, as empresas chinesas aceitam fabricar para companhias americanas a preços mais baixos para ter acesso a modelos de produtos que podem ser depois exportados a países de regiões periféricas, como o Brasil e países africanos.
Em 2009, Midler publicou "Poorly Made in China" (Malfeito na China), um relato bastante pessimista, ainda que bem-humorado, sobre como funciona a indústria de exportação chinesa.
Para o Brasil é mais caro
Os EUA são um dos mercados mais baratos do mundo, e isso é uma grande ironia da economia global. Os cidadãos mais ricos do planeta pagam menos por seus produtos, e essa é uma das razões por que as pessoas de países mais pobres viajam para comprar.
Uma pequena garrafa de sabonete líquido que custa US$ 1 é vendida por US$ 2 e US$ 3 em outros países. Por diversos motivos, a mesma garrafa poderia ser vendida por US$ 5 no Brasil. Alguns diriam que esses preços mais altos se devem a tarifas, outros apontam corrupção.
Mas esses preços podem estar ligados a redes de abastecimento ineficientes. As fábricas chinesas estão reconhecendo a oportunidade de vender seus produtos a um preço mais alto e estão priorizando lugares como o Brasil.
Brasil repete EUA
Há algo com o comércio entre China e Brasil que se assemelha ao comércio com os EUA uns dez anos atrás.
Estamos agora vendo muito mais pequenos e médios importadores brasileiros chegando à China. Não falo do grande negócio, mas de pequenos "jogadores" que acabam de descobrir que é fácil fazer uma conexão com uma fábrica chinesa.
Sucesso chinês
Há muitas razões pelas quais estamos todos comprando produtos feitos na China.
Um motivo é que as fábricas chinesas facilitam para os compradores. Outra razão é que elas oferecem "barreiras baixas para entrar". As fábricas chinesas dão engenharia grátis. Elas embalam. Elas dizem para os clientes: "Apenas me dê uma amostra e nós faremos".
Uma das grandes diferenças é que as quantidades mínimas para um pedido caíram tanto que se pode começar um negócio na China com apenas US$ 25 mil (R$ 42 mil). Antes, eram necessários milhões de dólares. Essa barreira menor significa mais pessoas vindo para a China.
Problema da qualidade
Ainda temos grandes escândalos de qualidade saindo da China, eu espero que isso continue ocorrendo.
A razão é que ninguém realmente quer discutir todos os problemas. Os chineses querem ignorar a situação, e a imprensa ocidental não ajuda ao escrever sobre os trens-bala e os produtos mais excepcionais em fabricação na China.
Há obviamente bons e maus produtos, mas é perturbador ver esses tipos de falha de qualidade. Há uma negligência de segurança em demasiados ângulos. E a solução política tem sido reuniões entre os principais agentes de segurança do consumidor americanos e os funcionários de segurança chineses.
Eu trabalho nessas fábricas, e a atitude com relação à qualidade não tem mudado.
Folha.com
Brasil e Venezuela querem intensificar parcerias em setores como mineração e petróleo
Os governos do Brasil e da Venezuela devem ampliar os acordos bilaterais nas áreas de mineração e petróleo. As negociações serão intensificadas a partir de hoje (7), quando o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, reúne-se com o chanceler venezuelano, Nicolas Maduro, em Caracas.
As informações são do Itamaraty e da imprensa estatal da Venezuela, a Agência Venezuelana de Notícias (AVN). Patriota e Maduro vão examinar também projetos nas áreas de habitação, agricultura, indústria, energia e desenvolvimento fronteiriço.
Empresas do Brasil e da Venezuela mantêm ligações, principalmente nos setores de mineração e construção civil. No ano passado, o comércio entre os dois países atingiu US$ 4,68 bilhões, com saldo positivo para o Brasil de mais de US$ 3 bilhões. Atualmente, o Brasil é o terceiro parceiro comercial da Venezuela.
O presidente Hugo Chávez conversou com a presidenta Dilma Rousseff durante a cerimônia de posse em Brasília. Havia uma previsão de reunião entre eles, em Lima, na próxima semana, durante a 3ª Cúpula da América do Sul e Países Árabes (Aspa). Com o adiamento do evento, o encontro ficou sem data prevista.
Tn Petróleo
O volume de café exportado pelo Brasil em janeiro apresentou aumento de 9,3% em relação ao mesmo mês de 2010. Conforme levantamento divulgado nesta segunda, dia 7, pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), foram embarcadas 2,724 milhões de sacas de 60 kg, diante de 2,492 milhões de sacas no ano passado. Trata-se do melhor resultado para o mês nos últimos cinco anos. O levantamento do Cecafé mostra, ainda, que a receita cambial em janeiro teve elevação de 50,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Os exportadores faturaram US$ 581,6 milhões, em comparação com US$ 385,7 milhões. O diretor geral do Cecafé, Guilherme Braga, informou em comunicado que, apesar de o Brasil estar em período de entressafra, o País vem mantendo níveis elevados de exportação, com preços também crescentes. O preço médio do café verde, por exemplo, apresentou alta de 4,5% no mês de janeiro, em relação a dezembro.
No acumulado da safra atual (julho/10 a janeiro/11), o país embarcou um total de 21,365 milhões de sacas, aumento de 20% em relação à safra anterior (17,890 milhões de sacas). A receita cambial no período foi de US$ 4,013 bilhões, crescimento de 52% sobre a safra anterior (US$ 2,646 bilhões). Em relação à participação por variedade, o café arábica respondeu por 91% das vendas do país, enquanto o solúvel por 7%, e o robusta por 2% das exportações.
A Europa é o principal mercado do café brasileiro, com participação de 55%. A América do Norte responde por 23%, a Ásia por 16%, e a América do Sul por 3%.
Na avaliação por países, os Estados Unidos lideram a lista, com a aquisição de 551.073 sacas em janeiro (20,2% do total exportado), seguidos pela Alemanha, com 534.244 (19,6%), Itália, com 274.851 (10,1%) e Bélgica, com 202.396 (7,4%). O Japão aparece em seguida, com 150.777 sacas (5,5% do total).
Nos principais portos de embarque, o resultado foi o seguinte: Santos, com 2.177.043 sacas (79,9% do total), seguido de Vitória, com 314.842 sacas (11,6%), e Rio de Janeiro, com 209.625 sacas (7,7%).
Agência Estado
China vende mais caro para o Brasil, diz consultor americano
Consultor de dezenas de pequenas e médias empresas estrangeiras que se aventuram na China, o americano Paul Midler adverte: o Brasil está pagando mais pelo mesmo produto do que outros países por desconhecer como funciona a cadeia produtiva do seu principal parceiro comercial.
Segundo Midler, as empresas chinesas aceitam fabricar para companhias americanas a preços mais baixos para ter acesso a modelos de produtos que podem ser depois exportados a países de regiões periféricas, como o Brasil e países africanos.
Em 2009, Midler publicou "Poorly Made in China" (Malfeito na China), um relato bastante pessimista, ainda que bem-humorado, sobre como funciona a indústria de exportação chinesa.
Para o Brasil é mais caro
Os EUA são um dos mercados mais baratos do mundo, e isso é uma grande ironia da economia global. Os cidadãos mais ricos do planeta pagam menos por seus produtos, e essa é uma das razões por que as pessoas de países mais pobres viajam para comprar.
Uma pequena garrafa de sabonete líquido que custa US$ 1 é vendida por US$ 2 e US$ 3 em outros países. Por diversos motivos, a mesma garrafa poderia ser vendida por US$ 5 no Brasil. Alguns diriam que esses preços mais altos se devem a tarifas, outros apontam corrupção.
Mas esses preços podem estar ligados a redes de abastecimento ineficientes. As fábricas chinesas estão reconhecendo a oportunidade de vender seus produtos a um preço mais alto e estão priorizando lugares como o Brasil.
Brasil repete EUA
Há algo com o comércio entre China e Brasil que se assemelha ao comércio com os EUA uns dez anos atrás.
Estamos agora vendo muito mais pequenos e médios importadores brasileiros chegando à China. Não falo do grande negócio, mas de pequenos "jogadores" que acabam de descobrir que é fácil fazer uma conexão com uma fábrica chinesa.
Sucesso chinês
Há muitas razões pelas quais estamos todos comprando produtos feitos na China.
Um motivo é que as fábricas chinesas facilitam para os compradores. Outra razão é que elas oferecem "barreiras baixas para entrar". As fábricas chinesas dão engenharia grátis. Elas embalam. Elas dizem para os clientes: "Apenas me dê uma amostra e nós faremos".
Uma das grandes diferenças é que as quantidades mínimas para um pedido caíram tanto que se pode começar um negócio na China com apenas US$ 25 mil (R$ 42 mil). Antes, eram necessários milhões de dólares. Essa barreira menor significa mais pessoas vindo para a China.
Problema da qualidade
Ainda temos grandes escândalos de qualidade saindo da China, eu espero que isso continue ocorrendo.
A razão é que ninguém realmente quer discutir todos os problemas. Os chineses querem ignorar a situação, e a imprensa ocidental não ajuda ao escrever sobre os trens-bala e os produtos mais excepcionais em fabricação na China.
Há obviamente bons e maus produtos, mas é perturbador ver esses tipos de falha de qualidade. Há uma negligência de segurança em demasiados ângulos. E a solução política tem sido reuniões entre os principais agentes de segurança do consumidor americanos e os funcionários de segurança chineses.
Eu trabalho nessas fábricas, e a atitude com relação à qualidade não tem mudado.
Folha.com
Brasil e Venezuela querem intensificar parcerias em setores como mineração e petróleo
Os governos do Brasil e da Venezuela devem ampliar os acordos bilaterais nas áreas de mineração e petróleo. As negociações serão intensificadas a partir de hoje (7), quando o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, reúne-se com o chanceler venezuelano, Nicolas Maduro, em Caracas.
As informações são do Itamaraty e da imprensa estatal da Venezuela, a Agência Venezuelana de Notícias (AVN). Patriota e Maduro vão examinar também projetos nas áreas de habitação, agricultura, indústria, energia e desenvolvimento fronteiriço.
Empresas do Brasil e da Venezuela mantêm ligações, principalmente nos setores de mineração e construção civil. No ano passado, o comércio entre os dois países atingiu US$ 4,68 bilhões, com saldo positivo para o Brasil de mais de US$ 3 bilhões. Atualmente, o Brasil é o terceiro parceiro comercial da Venezuela.
O presidente Hugo Chávez conversou com a presidenta Dilma Rousseff durante a cerimônia de posse em Brasília. Havia uma previsão de reunião entre eles, em Lima, na próxima semana, durante a 3ª Cúpula da América do Sul e Países Árabes (Aspa). Com o adiamento do evento, o encontro ficou sem data prevista.
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