LEGISLAÇÃO

quinta-feira, 22 de abril de 2010

LOGÍSTICA E PORTOS

Hamburg Süd e Aliança têm novo escritório em Itajaí

Ambiente proporcionará uma maior integração entre os colaboradores e melhor interatividade no atendimento aos clientes.

São Paulo– A Hamburg Süd e a Aliança Navegação e Logística estão em novo endereço em Itajaí (SC). As empresas acabaram de inaugurar um escritório com 400 metros quadrados, localizado à Av. Abraão João Francisco (Contorno Sul), nº 2.600.

O antigo escritório das empresas ficou instalado por mais de 50 anos em frente ao Porto de Itajaí, e conforme Renê Wlach, gerente da região Sul, já estava sofrendo com a grande transformação portuária da cidade.

“O novo local possibilita a integração entre todos os colaboradores, que estarão distribuídos em um único andar, o que gera uma melhor interatividade no atendimento das solicitações dos clientes da região. É um ambiente moderno e que cria uma maior sinergia operacional”, explica.

Atualmente, o escritório de Itajaí conta com 60 colaboradores e é considerado o principal da região Sul, que integra os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

“Itajaí possui hoje uma posição estratégica para a Hamburg Süd no Brasil, pois o volume gerado no Sul representa o segundo maior em negócios no mercado brasileiro. Estamos próximos dos principais embarcadores de cargas refrigeradas e também ao novo porto de Itapoá”, finaliza Wlach. * O telefone de Itajaí permanece o mesmo. Os contatos podem ser feitos no (47) 3341-5100.
Hamburg Süd - Fundada em 1871, a Hamburg Süd é um dos maiores grupos operando no transporte marítimo e está presente nas Américas, Europa, África, Ásia e Oceania, seja diretamente ou através de empresas coligadas. A Hamburg Süd, adquirida pelo Grupo Oetker no fim da década de 40, também é um dos maiores especialistas no transporte de cargas congeladas e refrigeradas com tecnologias inovadoras.

Em 2008, a empresa movimentou 2,7 milhões de TEUs. O maior fluxo de mercadorias concentra-se nos trechos Brasil e Argentina para a Europa. Nesta rota, os produtos mais transportados são café, tabaco, autopeças, carne, frango e frutas. Na rota inversa aparecem os produtos químicos e autopeças.

Aliança Navegação e Logística - Fundada no início da década de 50, a Aliança foi consolidando sua liderança no mercado brasileiro, passando a atuar em todos os continentes. Em 1998, a empresa foi adquirida pelo Grupo Oetker, também proprietário da Hamburg Süd, empresa alemã fundada em 1871.

Com faturamento de R$ 1,6 bilhão em 2009, a Aliança Navegação e Logística tem forte atuação no segmento internacional e é líder no transporte de cabotagem. No ano passado, movimentou cerca de 440 mil TEUs. Atualmente, opera regularmente em 14 portos nacionais e possui 12 escritórios próprios no Brasil.
revistafatorbrasil.com.br



Hamburg Süd inclui Itajaí no serviço com Mediterrâneo

"A região Sul é a segunda mais importante para a companhia".

A Hamburg Süd anunciou que incluirá o Porto de Itajaí (SC) no serviço semanal Mesa, com destino ao Mediterrâneo e transbordo para portos europeus e Oriente Médio. A primeira escala ocorrerá em maio. Com isso, o armador aumentará para seis o número de rotas oceânicas com escalas regulares no complexo catarinense.

A rotação do serviço, operado por meio de um consórcio com os armadores Zim, CMA CGM, CSAV e outros, é: Buenos Aires (Argentina), Montevidéu (Uruguai), Rio Grande, Itajaí, Paranaguá, Santos, Rio de Janeiro, Pecém, Tânger (Marrocos), Valência, Barcelona (Espanha), Gênova e Livorno (Itália). As escalas serão no cais do Teconvi (Terminal de Contêineres do Vale do Itajaí), administrado pela APM Terminals, braço de operação portuária do grupo A.P. Moller-Maersk.
No total, serão empregados sete porta-contêineres com capacidade nominal para cerca de 4,2 mil Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) e, em média, 540 plugs para equipamentos reefer.

A perspectiva é que os embarques sejam 70% de cargas secas e o restante de refrigerados, com algo em torno de 400 a 500 movimentos por atracação. As principais cargas a serem embarcadas são madeira, papel e frango.

O Mesa nunca tinha escalado em Itajaí. O único porto catarinense onde o serviço operou foi São Francisco do Sul, no início de 2009. De acordo com o gerente da Hamburg Süd para o Sul do Brasil, Bernardo Brügger (na foto), a decisão de incluir Itajaí é estratégica. "Queremos fomentar a região", disse em entrevista ao Guia Marítimo.

O Sul é o segundo maior mercado da companhia, atrás somente de Santos, situação que pode mudar quando Itapoá (SC) - o terminal de uso privativo misto, do qual a empresa é sócia - ficar pronto.

Entre escritórios próprios e agentes, a Hamburg Süd está presente no Sul em Itajaí, Porto Alegre e Rio Grande (os dois últimos no Rio Grande do Sul), e Paranaguá (PR), São Francisco do Sul e Imbituba (estes, em Santa Catarina). Desde o início deste mês, a Hamburg Süd atua em novo endereço em Itajaí, com uma estrutura maior.
Guia Marítimo


Porto do Rio Grande ultrapassa 5 milhões de toneladas no trimestre

O primeiro trimestre, tradicionalmente marcado por baixa movimentação, parece não ter seguido a regra este ano. Isso é o que aponta o levantamento estatístico da movimentação de cargas do Porto do Rio Grande referente aos três primeiros meses de 2010. O período já acumula crescimento de 27,5%, em comparação com o ano passado. No primeiro trimestre já foram movimentados 5.074.136 toneladas. Os embarques somaram 3.052.765 toneladas, com incremento de 13,8%, e os desembarques atingiram 2.021.371 toneladas, com alta de 55,8%.

De acordo com o superintendente do Porto do Rio Grande, Jayme Ramis, a movimentação do porto deve crescer ainda mais nos próximos meses, visto que o pico do escoamento da safra de grão do RS pelo porto gaúcho, iniciou em abril e estende-se por maio. “Com uma supersafra e crescimento em diversos setores, projetamos fechar o ano com um dos melhores movimentos de nossa história”, salientou Ramis.
Por segmento de carga o maior crescimento foi na área de granéis sólidos que teve alta de 39%, fechando o trimestre com 2.483.424 toneladas. Dentro deste segmento, os embarques de cereais destacaram-se pelo incremento de 15,7%, atingindo 1.306.475 toneladas. Também teve movimentação positiva o desembarque de cereais, com alta de 4%, totalizando 226.781 toneladas.
Outro segmento que teve boa movimentação foi o de carga geral, com acréscimo de 28,5%, atingindo 1.797.357 toneladas. Neste segmento, a movimentação de contêineres obteve incremento de 22,9%, chegando a 152.634 Teu´s. Esse é o maior movimento já obtido para o primeiro trimestre do ano na história do porto rio-grandino. Na área de contêineres destacaram-se pelo crescimento mercadorias como borracha (+270,5%), couro (+12%), peças (+38,1%), maça (+9,3%), móveis (+9,1%), e arroz (+1%).

A movimentação de embarcações também obteve acréscimo com alta de 10,2%, registrando 708 embarcações. A cabotagem destacou-se pela alta de 51,5%, totalizando 144 embarcações. A navegação interior também teve resultado positivo com alta de 7,3%, com 263 embarcações. Já a navegação de longo curso registrou queda de 0,3%, com 301 embarcações.
revistafatorbrasil.com.br


Navios poderão usar bow/stern thruster em 3 berços do porto de Paranaguá

Atendendo demanda das empresas de navegação, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) publicou uma portaria (n.º 54/2010), autorizando que as embarcações façam uso de equipamentos propulsores – os chamados bow/stern thruster – nas manobras de atracação e desatracação em três dos berços do cais público do porto de Paranaguá.

Representantes dos armadores aprovaram a iniciativa que, segundo eles, trará economia nessas operações, refletindo, também em mais competitividade ao complexo portuário paranaense.

Todos os navios modernos dispõem de, pelo menos, um propulsor na proa. Há embarcações das novas gerações que têm o dispositivo, também, na popa. Esses propulsores permitem maior manobrabilidade aos navios, dispensando, em algumas situações, o uso de rebocadores.

A autoridade portuária liberou o uso de bow/stern thruster apenas nos berços onde há movimentação de contêineres e nos dolphins que recebem navios de veículos (roll-on roll-off). Isso, baseado em laudos técnicos que atestam a viabilidade de utilização dos equipamentos.

A autorização considera um período experimental de três meses. A continuidade das operações terá que ser validada por inspeções técnicas e aferições trimestrais.
Portal Naval

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