LEGISLAÇÃO

quinta-feira, 15 de abril de 2010

EXPORTAÇÃO - IMPORTAÇÃO -

Porto Rico oferece mercado para exportação de alimentos do Brasil
A agricultura do país produz apenas 0,5% do PIB, insuficiente para abastecer o consumo.

A Natural Drinks e a Cargill são algumas das empresas brasileiras que expõe produtos nos próximos dias 24 e 25 de abril na Expo Alimentos 2010 – feira de alimentos e bebidas que acontece em Porto Rico. A feira é representada no Brasil com exclusividade pelo Conceito Brazil, empresa especializada em promoção de negócios para exportação, feiras e eventos internacionais. Porto Rico é considerado país de imenso potencial para alimentos e bebidas brasileiros, com capacidade compra ainda desconhecida das demais empresas nacionais. A produção agrícola do país do Caribe, de cerca de 4 milhões de habitantes, é insuficiente para abastecer o mercado interno.

A agricultura de Porto Rico equivale a apenas 0,5% do PIB de US$ 80 bilhões. Poucos conhecem o potencial de Porto Rico, alerta Horacio Figueroa, diretor da Ele esteve no Brasil para apresentar a feira aos empresários da FIESP – Federação das Indústrias de São Paulo. A participação do Brasil no cenário de negócios de Porto Rico ainda é tímida. As vendas para o país correspondem a menos de 1% do total das exportações nacionais. “O Brasil ainda explora pouco esse mercado, pois desconhece as crescentes oportunidades”, destaca Figueroa. O mercado atual de consumo de alimentos e bebidas em Porto Rico é estimado em US$ 6,5 bilhões por ano.

Sem auto-suficiência na produção de alimentos e bebidas, e demanda inferior à produção, 80% dos alimentos são importados, em grande parte dos países da Europa e dos Estados Unidos. Com a maior parte da riqueza gerada através do turismo, são comercializados 33 milhões de caixas de cervejas por ano, fora águas e sucos. “O Brasil ainda não aproveitou todo o potencial de relacionamento comercial com Porto Rico e com o Caribe. A Expo Alimentos pode abrir portas e facilitar essa aproximação”, avalia Figueroa.

Ele destaca que a Expo Alimentos atrai mais de 7 mil compradores dos Estados Unidos, Canadá, Holanda, México, Turquia, Espanha, América Central e América do Sul. São representantes de cadeias de supermercados, hipermercados, executivos de compras de redes de fast food, cafés, hotéis, importadores e distribuidores. Na edição do ano passado, a Expo Alimentos movimentou cerca de US$ 80 milhões. [www.conceitobrazil.com.br].
revistafatorbrasil.com.br


Crédito para importação também terá alta

O desengavetamento de projetos, adiados em 2009 por conta da crise, aliado a um câmbio favorável, deve garantir uma manutenção de alta no crédito para importação neste ano.

Para o professor de Comércio Exterior da Fundação Instituto de Administração (FIA) e diretor executivo do Fractal Instituto de Pesquisa, Celso Grisi, não há razão para que, com o País em crescimento, as importações caiam. "Aliado a um câmbio favorável, grande parte dessas compras externas deverá ser em máquinas e equipamentos, para montar ou ampliar uma base industrial", avalia Grisi.
Ainda segundo ele, com as condições macroeconômicas atuais, as empresas estão vendo uma oportunidade para acelerar investimentos e aumentar a demanda por esse tipo de produto.

Segundo dados do BC, a linha de financiamento de importações acumula uma alta de 1,6% no ano, chegando a saldo de R$ 13,090 bilhões. A modalidade encerrou 2009 com baixa de 25,8%
NetMarinha


 
Governo pode aumentar alíquota de importação de autopeças

O governo pode elevar as tarifas de importação de autopeças pagas pelas montadoras. O objetivo é reduzir o déficit da balança do setor, que pode chegar a US$ 3,6 bilhões este ano. O martelo ainda não foi batido, mas as autoridades estão "sensíveis" à demanda dos fabricantes brasileiros de peças e vão tentar resolver a situação "no curto prazo".

Conforme antecipou a coluna Direto da Fonte na terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está preocupado com dois déficits da balança comercial: autopeças e eletroeletrônicos. "São problemas sérios que temos de resolver logo", disse o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, a Sonia Racy.

Uma fonte do governo explicou que a alternativa em estudo é retirar o redutor de 40% do Imposto de Importação que as montadoras usufruem desde 2000. A alíquota para a compra de peças no exterior varia entre 14% e 18%. Mas, na prática, é cobrado entre 8,4% e 10,8%. O benefício vale apenas quando as peças são adquiridas para serem utilizadas na linha de montagem. Está excluído o mercado de reposição.

O setor de autopeças registrou déficit de US$ 2,49 bilhões em 2009, com importação de US$ 9,12 bilhões e exportação de US$ 6,63 bilhões. O presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), Paulo Butori, projeta novo saldo negativo de US$ 3,6 bilhões neste ano. Só no primeiro bimestre já estava em US$ 701 milhões.

Butori disse que há seis meses insiste com o governo na necessidade de rever o redutor. "Nenhum outro setor brasileiro e nenhum outro país tem essa redução". O executivo afirma que o redutor é um dos fatores que levam a indústria a substituir produção local pela importação, junto com o câmbio favorável.

"Está ocorrendo um descolamento da produção de autopeças em relação à de automóveis", disse Butori. Em 2009, enquanto a produção de carros praticamente manteve-se nos patamares de 2008, em mais de 3 milhões de veículos, o faturamento das autopeças caiu 14,8%, para US$ 34,9 bilhões.

Contrapartida. As montadoras resistem em perder o benefício e negociam com o governo uma contrapartida. As empresas argumentam que vão ter de repassar o custo para os preços dos carros, o que pode reduzir a demanda e pressionar os índices de inflação. Algumas fabricantes de autopeças, que importam insumos, também são contra o simples fim do benefício fiscal.

Segundo fontes do setor, o ideal seria que o governo "devolvesse" o dinheiro que arrecadaria a mais com a alta das alíquotas de importação de autopeças. Isso poderia ser feito por crédito tributário ou via redução de outro imposto - como o IPI.

Com restrições orçamentárias, o governo dificilmente tem fôlego para desonerar mais o setor automotivo, que foi muito beneficiado desde a crise. O governo manteve reduzido o IPI para a compra de carros por 15 meses e meio. O imposto retomou seu patamar em março.

Outro argumento dos fabricantes de autopeças para pedir o fim do redutor do Imposto de Importação é regularizar a situação com a Argentina. O benefício não existe no principal sócio do Mercosul. Com essa disparidade, fica mais difícil para o bloco negociar acordos bilaterais de livre comércio. O Mercosul está tentando recentemente, por exemplo, retomar as negociações com a União Europeia.

Segundo o Sindipeças, a maior parte das importações é feita com alíquota reduzida. Dados de 2008, por exemplo, mostram que, dos US$ 5,9 bilhões importados apenas da UE, 68% foram de responsabilidade das montadoras, 19% das autopeças e o restante de tradings.

Em janeiro e fevereiro (último dado disponível), os países que mais forneceram peças ao Brasil foram Japão (US$ 306,2 milhões), Alemanha (US$ 242,5 milhões) e Estados Unidos (214,1 milhões). Os três responderam por 42% do que foi importado. Segundo Butori, a participação da China e da Índia nas importações ainda é pequena, "mas crescente e perigosa".
O Estado de São Paulo


Brasil é o principal destino das exportações da Flórida

O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Welber Barral, falou hoje (9/4) para empresários brasileiros e norte-americanos sobre o comércio entre Brasil e EUA, principalmente a Flórida, durante um breakfast meeting promovido pela Câmara de Comércio Brasil-Flórida.

De acordo com dados levantados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do MDIC, o Brasil é o principal destino das exportações do estado norte-americano da Flórida. "Os últimos números de 2009 mostram que os embarques da Flórida para o mercado brasileiro superaram os US$ 4 bilhões", disse o secretário.

Com a retomada do crescimento econômico mundial após a crise, restabelecer o crescimento das exportações brasileiras é uma meta. Barral disse que garantir a evolução do comércio com os Estados Unidos é uma prioridade para o Governo Brasileiro. Durante sua fala no evento, o secretário apresentou dados do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que apontam os investimentos que serão aportados na área de infraestrutura brasileira, inclusive com dados referentes à Copa do Mundo de 2014 e às Olimpíadas de 2016.

Na próxima semana, Barral segue para Washington, onde se reunirá com representantes do Departamento de Comércio dos EUA e terá um encontro com o sub-secretário de Comércio Internacional dos EUA, Francisco Sanches. Ainda na capital norte-americana, Barral fará uma apresentação durante um evento da Câmara Americana de Comércio. Em Nova Iorque, o secretário Barral encerra sua agenda nos EUA, onde fará uma apresentação sobre o Brasil no Conselho das Américas.
Conexao Maritima

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