Transportadoras perdem 350 contêineres anualmente
De acordo com dados da World Shipping Council, as transportadoras marítimas perdem, em média, 350 contêineres no mar anualmente. O número chega a dobrar se os navios perdem muitos contêineres em um mesmo incidente, especialmente provocados por clima adverso enfrentados no transporte. O total de contêineres perdidos - uma parte muito pequena dos 7,1 milhões de contêineres que as companhias transportam anualmente - não condiz com o mito de que são perdidos 10 mil contêineres anualmente. Para desvendar o mito, a World Shipping Council mapeou seus membros afiliados, que são, juntos, responsáveis pela movimentação de 90% do total de contêineres do mundo.
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Setor registra diminuição na capacidade dos terminais
Mercados emergentes são os que mais demandam projetos de expansão.O crescimento da demanda pela capacidade dos portos nos próximos cinco anos irá ultrapassar a expansão dos terminais, levando a uma rápida alta nos níveis de utilização na maioria dos portos, especialmente no Extremo Oriente e no sudeste da Ásia, de acordo com dados da Drewry Maritime Research.
Os níveis médios de utilização podem exceder os 90% até 2016 nos terminais do Extremo Oriente e no sudeste da Ásia a menos que mais projetos de expansão de capacidade sejam lançados logo, afirmou a companhia analista em seu relatório "Global Container Terminals Operators".
A previsão para a América Latina e para o Oriente Médio é um pouco melhor, mas também dá conta de que essas regiões enfrentarão pressão, junto com a África, para ampliarem suas capacidades. Já nos mercados mais maduros, como a América do Norte e o Norte da Europa, a pressão será menor porque o crescimento da demanda não será tão forte quanto nos mercados emergentes.
Supreendemente, apesar de um congestionamento severo que vem sendo notado recentemente - mais ainda nos portos da Índia - o nível médio de utilização no sul da Ásia pode cair até 2016 porque há um número grande de projetos de expansão já engatilhados por lá.
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Itajaí supera produção de petróleo e gás do Norte e Nordeste
Em dois anos de atividades, a Unidade de Exploração Sul da Petrobras, sediada em Itajaí, já supera toda a produção do norte e do nordeste do Brasil. E ela integra um plano de investimento da estatal na ordem de U$ 224 bilhões entre este ano e 2015, o que representa o maior investimento mundial no setor.Estas informações foram apresentadas pelo representante da unidade, Edson Machado, na tarde de terça-feira (9), no Centreventos, durante a abertura da segunda edição do "Equipaindustria Itajaí, Evento Multissetorial do Petróleo e Gás".
Para o Prefeito Jandir Bellini, as notícias trazidas pelo representante da Petrobras são a certeza de que o Equipaindustria vem em boa hora. “Itajaí se sente honrada em receber a segunda edição deste grande evento e assim, se insere neste novo contexto da economia nacional, que é a indústria do petróleo e do gás.” Segundo o Prefeito, “precisamos estar preparados para este ‘pool’ de empresas que virão para Itajaí nos próximos anos. Os anúncios da Petrobras são a certeza de que estamos no caminho certo e esta segunda edição do Equipaindustria nos dá a certeza de que o futuro está aqui”.
A abertura do Equipaindustria Itajaí 2011 reuniu autoridades municipais e regionais, empresários e representantes de diversas áreas ligadas à cadeia produtiva e do petróleo e do gás. O evento segue até sexta-feira (12) no Centreventos e tem a expectativa de reunir um público visitante de cerca de oito mil pessoas.
De acordo com o presidente do Instituto de Tecnologia Aplicada a Energia e Sustentabilidade Socioambiental (Itaesa), organizador do evento, Pedro Thadeu Silva, esta segunda edição representa uma resposta às oportunidades geradas no mercado do petróleo e gás com a advinda do pré-sal. “E Itajaí e região respondem de forma significativa ao desafio de realizar esta importante atividade. Esta é a oportunidade de mostrar a pujança e a força de Itajaí no mercado da tecnologia e do gás”.
Ao discursar em nome da autoridade portuária de Itajaí, o superintendente Antônio Ayres dos Santos Júnior disse que o Porto se sente honrado em participar do evento. “Itajaí está, sem qualquer sobra de dúvida, no caminho dos negócios das empresas dos setores de petróleo e gás. O município está se preparando para esse novo desafio, bem como o nosso Complexo Portuário, que já tem plenas condições de atender às demandas relacionadas às atividades de prospecção e exploração”, afirmou o superintendente do Porto de Itajaí.
Ayres será um dos painelistas do segundo dia Equipaindústria em Itajaí. O superintendente vai abordar o tema “A retomada e o fortalecimento da Indústria Naval Brasileira e a adaptação de Portos e Estaleiros para suprir a demanda offshore”.
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Brado consolida primeira operação em parceria com o Tesc
A primeira operação de transporte ferroviário de contêineres para o porto de São Francisco do Sul foi realizado nesta semana pela Brado Logística em parceria com o Tesc (Terminal Santa Catarina). Carregados com couro, os contêineres partiram da Unidade de Cambé (PR) da Brado e seguiram para o complexo portuário. Ontem a carga chegou ao seu destino e foi descarregada no retroporto do Tesc, com destino ao mercado internacional. A parceria da Brado Logística com o TESC - Terminal Santa Catarina tem o objetivo de viabilizar o transporte ferroviário de contêineres dry e reefer para o porto de São Francisco do Sul, reduzindo em até 20% o custo com transporte de cargas em contêineres: "Apostamos nessa parceria, pois abre mais um porto de acesso ferroviário que viabiliza a intermodalidade para os exportadores do Paraná e Santa Catarina, desafogando as estradas desses dois estados", afirma o presidente da Brado Logística, José Luis Demeterco Neto.
A malha ferroviária existente, que já realiza operações com granéis, vai aumentar a atividade de transporte de contêineres para cargas frigorificadas e secas e atender, a princípio, os exportadores de Lages (SC), Ponta Grossa (PR), Cambé (PR), Cascavel (PR) e, após 90 dias, Telêmaco Borba (PR).
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Subcomissão de Portos levanta gargalos na 3ª audiência pública
A Subcomissão de Portos e Vias Navegáveis, da Câmara dos Deputados, presidida pelo deputado Alberto Mourão (PSDB / SP), realizou, na última terça-feira (9) sua terceira audiência pública para levantamento de questões que atormentam o sistema portuário nacional. Participaram da audiência, o secretário de Assuntos Portuários e Marítimos de Santos Sergio Aquino, o presidente da Federação Nacional dos Portuários Eduardo Lirio Guterra, o presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima, Bruno Lima Rocha, o gerente geral de Portos, Aeroportos e Fronteiras da Anvisa Paulo Bancardi Coury e o coordenador geral de Administração Aduaneira da Receita Federal Dario da Silva Brayner Filho. Mourão explicou que, do trabalho da comissão — estudos, audiências públicas e visitas técnicas aos principais portos do Brasil — vai resultar um relatório contendo uma radiografia dos gargalos e apresentação de sugestões, que será encaminhado à Presidência da República e à Secretaria Especial de Portos. Sergio Aquino enfatizou a necessidade de se modernizar a legislação dos portos, para tirar as influência políticas nas administrações dos portos, tornando-as profissionais, e criticou a burocracia. “A situação tornou-se caótica, o que prejudica a qualidade de funcionamento de todo sistema portuário”, frisou Aquino. Ele defendeu a necessidade de ações para qualificar os trabalhadores portuários. Guterra defendeu os cerca de 25 mil trabalhadores portuários e disse que o Governo precisa criar uma política de amparo social aos trabalhadores, com a criação, inclusive, de aposentadoria especial para a categoria. A próxima audiência pública será no dia 30.
Porto de Santos
Relatório identifica pontos críticos do setor portuário brasileiro
A elaboração do Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP), uma das preocupações dos empresários do setor aquaviário, continua avançando e ganhou novo aliado. O Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), um dos parceiros da Secretaria de Portos (SEP) na elaboração do plano, elaborou um diagnóstico que aponta os pontos críticos do setor. A solução desses gargalos é considerada fundamental ao progresso do segmento.
Foram listados itens de seis áreas: gestão, operações, meio ambiente, logística, capacidade portuária e economia. Sobre o primeiro tema, os especialistas indicaram, por exemplo, que há excesso de burocracia e falta de harmonia na nacionalização das cargas importadas e inspeção das embarcações. Falta, ainda, um sistema de planejamento e gestão - com metas e indicadores de desempenho - às autoridades portuárias, cuja renovação do quadro de pessoal é necessária.
Sob o ponto de vista operacional, o relatório mostra que os portos brasileiros precisam de instalações para operações rápidas e seguras com navios de cruzeiro. Segundo o LabTrans, as cargas não deveriam ser tratadas como importadas durante o processo de cabotagem, ou seja, com processos alfandegários complexos e morosos. Em meio ambiente, as dificuldades decorrem da falta de estrutura técnica e organizacional para a gestão nessa área.
Como os portos públicos apresentam dificuldades de acesso terrestre, a infraestrutura das rodovias e ferrovias é o que chama atenção no quesito logística. O diagnóstico sugere melhorias no estado de conservação das estradas - principal meio de transporte das cargas brasileiras - e indica que elas operam no limite de suas capacidades. Já as ferrovias têm pouca participação em virtude da falta de terminais especializados.
Em economia, o laboratório indica que as autoridades portuárias precisam desenvolver ações a longo prazo. Outro alerta é que a proximidade de terminais a grandes centros urbanos reduz a possibilidade de expansão porque os espaços vizinhos são ocupados por comércios ou residências. Sobre a capacidade portuária, o levantamento alerta que a idade média dos berços dos portos é de 50 anos - estruturas antigas que não suportam o peso dos modernos equipamentos de manuseio de carga, mais uma necessidade de investimento.
Planejamento
A Secretaria de Portos deve finalizar a elaboração do PNLP no primeiro semestre de 2012, e o estudo prevê um planejamento portuário para os próximos 20 anos. O LabTrans colabora com o trabalho, que tem o objetivo de melhorar e elevar a eficiência dos portos brasileiros a níveis internacionais.
Representantes do setor aquaviário como a Federação Nacional das Empresas de Navegação Marítima, Fluvial, Lacustre e de Tráfego Portuário (Fenavega) e a Federação Nacional das Agências de Navegação Marítima (Fenamar), por exemplo, ligados à Confederação Nacional do Transporte (CNT), também participaram das discussões nas primeiras etapas e querem continuar contribuindo com o projeto.
Portal Naval
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