LEGISLAÇÃO

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

COMÉRCIO EXTERIOR - 19/08/2011

Apex vê espaço para o Brasil aumentar exportações para os EUA
Apesar da crise econômica enfrentada pelos Estados Unidos, ainda há espaço para o Brasil aumentar as exportações para aquele mercado, segundo o coordenador de Desenvolvimento de Novos Produtos da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Juarez Leal. “Os Estados Unidos vão continuar comprando. O país é a locomotiva do mundo. É um mercado que não pode ser desprezado”, disse hoje (17) Leal, ao participar de um seminário promovido pela Apex-Brasil, em São Paulo.

Durante o evento, a agência orientou empresários para que aproveitem melhor o potencial de exportação para os EUA. De acordo com Leal, a economia americana deve crescer pelo menos 2% ao ano até 2014. Com isso, assinalou, o consumo naquele país deve aumentar em US$ 500 milhões (quase R$ 800 milhões).
No passado, lembrou Leal, os EUA importaram US$ 1,9 trilhão (mais de R$ 3 trilhões). De total, pouco mais de 1,3% foram comprados de empresas brasileiras. Em 2010, 5.834 companhias nacionais exportaram US$ 24,9 bilhões (R$ 39,5 bilhões) aos Estados Unidos. Esses embarques, observou o executivo da Apex, não são pequenas, mas podem ser maiores.

A gerente do Centro de Negócios da Apex em Miami, Silvia Breda, citou algumas áreas com maior potencial para as empresas nacionais no mercado dos EUA. Segundo ela, os setores de alimentos e bebidas, máquinas e equipamentos, artigos de construção e decoração e moda têm espaço para aumentar suas exportações. Para tanto, acrescentou, precisam fazer esforços para consolidar suas marcas, além de atuarem melhor no pós-venda.

Como esse tipo de investimento, ressaltou Leal, as empresas brasileiras podem agregar valor aos seus produtos e compensar o câmbio desfavorável à exportação. “Os exportadores não podem querer ganhar no preço. Devem investir em qualidade.”
Agência Brasil



Exportador têxtil e de calçados teme efeito da crise no mercado local
Em 2000, o Brasil exportou US$ 1,6 bilhão em calçados e US$ 629 milhões em confecções. Dez anos depois, esses valores caíram para US$ 1,4 bilhão e US$ 550 milhões. Como a perda de mercado externo foi particularmente intensa nos mercados ricos - EUA e Europa - e hoje eles representam uma ínfima parte da exportação brasileira, a perspectiva de nova crise internacional trouxe outra preocupação para os fabricantes nacionais - o arrefecimento do mercado interno e o aumento da concorrência externa no Brasil.

Empresas do setor têxtil, que ainda exportam pequena parcela de seu faturamento, não sentiram redução de encomendas, nem receberam cancelamento de pedidos externos. O momento, dizem, é de cautela. O período de encomendas de calçados de inverno no Hemisfério Norte começa em setembro e as indústrias, ao mesmo tempo em que se preparam para o impacto da crise na Europa e nos EUA sobre as exportações, também veem risco para os negócios no mercado interno.

De janeiro a junho deste ano, US$ 802 milhões foram exportados pelo setor têxtil brasileiro (incluindo confecções, tecidos e fios), enquanto o mercado mundial está caminhando para US$ 400 bilhões, informa Ulrich Kuhn, presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau (Sintex) e membro do conselho da Hering.

Desses US$ 802 milhões, apenas US$ 140 milhões representam embarques de manufaturados. O restante envolve matérias-primas, como fios e tecidos. "Nunca fomos grandes, mas estamos cada vez menores", diz Kuhn.
Segundo ele, a Hering é um exemplo de todas as empresas têxteis de Santa Catarina. As exportações já significaram 30% do faturamento da companhia no início da década de 90, e hoje não são mais do que 1%. Além disso, o pouco ainda exportado se volta cada vez mais para os países vizinhos, onde a empresa tem franquias ou clientes que trabalham com a marca, em detrimento dos mercados americano e europeu, antes os principais destinos das vendas externas. "As exportações são importantes como visão de marca, mas como participação econômica são muito pequenas", diz Kuhn.
"Essa crise, se acontecer, não vai nos afetar em nada", avalia Marcello Stewers, vice-presidente da Teka, fabricante de itens de cama, mesa e banho de Blumenau. A empresa chegou a exportar 40% do faturamento em 2002, e em 2010 embarcou apenas 8,7% dele. Na previsão de Stewers, esse percentual chegará a 6,7% em 2011. "Com o câmbio derretido do jeito que está, não tem como ser mais do que isso."

Desde 2006, a Döhler, de Joinville, também de têxteis para o lar, focou o mercado nacional para driblar dificuldades de exportar. Nas décadas de 80 e 90, mais de 60% da produção era voltada para o mercado externo. Atualmente, menos de 10% vai para o exterior. Após a mudança, o faturamento vem crescendo, e a produção também.

Carlos Alexandre Döhler, diretor comercial da companhia, afirma que a empresa mantém seu programa de investimentos - uma nova tecelagem, tinturaria e fiação na cidade -, com o objetivo de voltar a exportar em cinco ou seis anos, e com a crença de que o mercado interno continuará forte no curto e médio prazos. "Iniciamos um ciclo muito difícil de ser interrompido. A própria necessidade gerada por esses novos consumidores vai exigir investimentos."
Como no setor têxtil, as encomendas de importadores são feitas com três a seis meses de antecedência e ainda não há como apontar mudança de cenário após as turbulências das últimas semanas. "Estamos apenas há alguns dias com mercado incerto. Em um mês, um mês e meio, teremos visão mais clara disso", diz Kuhn. "É muito cedo para falar de crise, temos que esperar", concorda Stewers.
Para Carlos Alexandre, da Döhler, a crise na economia europeia é realidade, mas as vendas da empresa já estão estagnadas no continente, porque quem está consumindo lá é o imigrante, o que seria como a classe D no Brasil. "Ele olha só o fator preço, aí tem que comprar produto chinês mesmo." Nos EUA, para onde a companhia também exporta, houve uma reorientação das vendas da classe B para a classe A, que continua comprando, mas em menores quantidades.

O setor de calçados também ainda não tem estimativas do tamanho dos possíveis danos, mas segundo o diretor comercial da West Coast, Rafael Schefer, as vendas domésticas podem ser afetadas em caso de restrição ao crédito ou de queda da confiança dos consumidores no mercado interno.

Para o diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein, com eventual redução do consumo na Europa e EUA, os fabricantes asiáticos também poderão redirecionar para o Brasil parte de suas exportações. Com isso, aumentaria a pressão sobre o fabricante nacional no mercado local.

De janeiro a julho, a importação de calçados do Vietnã, da Indonésia, da China e da Malásia cresceu 36,7%, para US$ 199,6 milhões, e representou 83,3% das compras externas do país no segmento. Em 2010, os importados supriram 3,7% do consumo do produto no Brasil, que totalizou 780 milhões de pares. Para 2011, a Associação Brasileira dos Lojistas de Calçados prevê alta de 10% na demanda doméstica, ante 13% em 2010.

No cenário externo, a crise nos países desenvolvidos vai acrescentar um complicador adicional aos problemas enfrentados pelos exportadores, devido à valorização do real. "As vendas da próxima coleção de inverno para o Hemisfério Norte correm o risco de fracassar", admite o gerente de exportação da West Coast, John Schmidt.
Os pedidos para este período começam a ser feitos em outubro, para entrega em dezembro e janeiro. As encomendas para o verão europeu e americano terminaram em maio e foram atendidas até julho. Por enquanto, os distribuidores europeus e americanos ainda não sinalizaram com possíveis reduções das encomendas, mas o executivo afirma que a situação é de cautela. "A crise é um problema que se soma ao câmbio", diz.

De acordo com Schmidt, a Europa absorve cerca de 30% das exportações da empresa com sede em Ivoti (RS). Os EUA ficam com 4% dos embarques. A maior parte (48%) vai para a América Latina.

"A crise certamente terá algum impacto, porque abala a confiança dos consumidores dos países importadores", reforça Klein. Segundo ele, as empresas começarão a ter alguma ideia do tamanho do estrago a partir do mês que vem, quando começa a temporada de feiras setoriais nos EUA.

As exportações do setor nos sete primeiros meses do ano caíram 25,8% em volume, para 66,1 milhões de pares, e 13,7% em valor (US$ 777,1 milhões), em comparação com igual período de 2010. Os EUA seguem como o principal destino dos calçados brasileiros.
Valor Econômico




Exportações gaúchas somam US$ 11 bilhões
As exportações gaúchas acumularam US$ 11 bilhões entre janeiro e julho deste ano, o que representa um acréscimo de 5,5% em volume de mercadorias em relação ao mesmo período do ano anterior. A elevação nos embarques foi superior à média brasileira (1,5%). Em receita, o Estado observou crescimento de 26,7% com exportações, número puxado especialmente pela alta na cotação das commodities agrícolas e derivados no mercado internacional. Os números constam em levantamento divulgado ontem pela Fundação de Economia e Estatística do Estado (FEE).

O resultado mantém o Estado em quarto lugar entre os principais exportadores, atrás de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O Rio Grande do Sul representa 7,8% das exportações nacionais. “O crescimento especialmente no volume indica que o Estado tem apresentado bom desempenho nas exportações, ampliando a oferta e a capacidade de atender à demanda internacional”, explica Bruno Breyer Caldas, pesquisador do Núcleo de Produtos Estatísticos da FEE.
Dentre os setores, a indústria de transformação correspondeu a 82% das vendas, embarcando o equivalente a US$ 8,5 bilhões. A variação em volume foi de 4,9%, e de valor, 20,1%. Já o segmento de agronegócio obteve faturamento de US$ 2,3 bilhões, participação de 16,5% da pauta gaúcha. Em valor, a alta foi de 62,1%, enquanto em volume houve crescimento de 15,8%.

Na indústria, o destaque foi o crescimento de 33,7% das exportações de produtos alimentícios e bebidas, explicado, principalmente, pelo crescimento de 53,1% das vendas de óleos e gorduras vegetais e animais.
Também contribuíram positivamente para o desempenho da indústria de transformação do Estado o crescimento de 33,6% das vendas do setor de químicos, a alta de 27,1% das exportações de máquinas e equipamentos e a elevação de 55,1% registrada nos negócios do segmento de veículos automotores.

Entre os principais produtos exportados pela agropecuária, destacam-se o crescimento de 40,2% das vendas de grãos de soja, movimento esperado para esta época do ano, e a forte expansão de 594,3% das exportações de trigo, beneficiados pela quebra da safra na Rússia e pela conquista de novos mercados. “O segundo semestre poderá mostrar um arrefecimento nas exportações agrícolas, mas o desempenho da indústria deve continuar igual”, afirma Cecília Hoff, supervisora do Centro de Informações Estatísticas da FEE.
Alguns setores mantiveram desempenho negativo. As exportações de fumo, que caíram em 2010, registraram queda de 3% nos primeiros sete meses deste ano. O mesmo vale para as exportações do setor de refino de petróleo, que apresentaram redução de 31,0%, e de calçados, com redução de 14,7%.

Quanto ao destino das exportações gaúchas, China e Argentina se mantiveram como os dois principais compradores, ambos com aumento de negócios de 24%. Para a Argentina, a venda dos automóveis e máquinas recuperou o terreno perdido anteriormente. Já a China acelerou ainda mais a compra de alimentos, em especial de soja. Os Estados Unidos, terceiro comprador gaúcho, praticamente mantiveram o volume de compras. As vendas para países como Egito e Angola ampliaram substancialmente, especialmente pela venda de trigo.
Jornal do Comércio - RS





Região Norte registra crescimento de 59,8% nas exportações em 2011
Brasília (17 de agosto) – Nos primeiros sete meses de 2011, as exportações da Região Norte foram as que mais cresceram no comparativo com o mesmo período de 2010, com expansão de 59,8%. O Norte exportou US$ 10,934 bilhões, o que representou 7,78% das vendas totais do país no período (US$ 140,555 bilhões).
Em valores absolutos, a Região Sudeste foi a que mais exportou entre janeiro e julho deste ano (US$ 80,172 bilhões), com alta de 35,01% na comparação com as vendas do mesmo período de 2010 e com participação de 57,04% sobre os embarques nacionais.

A Região Sul vendeu US$ 25,881 bilhões, com aumento de 24,1% sobre o período entre janeiro e julho do ano passado e com participação de 18,41% nas exportações brasileiras. Na Região Centro-Oeste, houve crescimento de 22,65% no comparativo das vendas ao mercado externo, que somaram US$ 11,549 bilhões e tiveram participação de 8,22% no acumulado do ano. Os embarques da Região Nordeste (US$ 10,020 bilhões) corresponderam a 7,13% do total exportado pelo país e tiveram aumento de 12,73% na comparação com o ano passado.

Quanto às importações, a Região Nordeste foi a que registrou a maior expansão em comparação com os primeiros sete meses de 2010 (31,66%), com compras no valor de US$ 12,282 bilhões. Em seguida, aparece a Região Sul, com aumento de 28,61%, e aquisições no valor de US$ 26,829 bilhões.

Já a Região Sudeste comprou US$ 69,827 bilhões (maior valor absoluto), com aumento de 27,42% em relação a janeiro e julho de 2010. A Região Norte teve alta de 23,31% nas importações e somou US$ 8,543 bilhões em compras. No Centro-Oeste (US$ 6,91 milhões), o crescimento foi de 22,35%.

No período, a Região Sudeste teve o maior superávit, com US$ 10,344 bilhões, seguida pelas regiões Centro-Oeste (US$ 4,638 bilhão) e Norte (US$ 2,39 bilhões). Registraram déficits, nos sete meses de 2011, as regiões Nordeste (US$ 2,261 bilhão) e Sul (US$ 426 milhões).

Estados

De janeiro a junho de 2011, o maior exportador entre os estados brasileiros foi São Paulo (US$ 32,439 bilhões), acompanhado por Minas Gerais (US$ 22,257 bilhões) e Rio de Janeiro (US$ 17,008 bilhões). Em seguida, aparecem Rio Grande do Sul (US$ 11,046 bilhões) e Paraná (US$ 9,724 bilhões).

Na comparação com o mesmo período de 2010, a maioria dos estados brasileiros aumentou as exportações, com exceção de Amazonas (-23,86%), Rio Grande do Norte (-15,64%), Paraíba (-12,10%), Pernambuco (-10,69%), Maranhão (-6,27%), Piauí (-1,97%) e Rondônia (-0,70%).
Nas importações, São Paulo (US$ 46,657 bilhões) foi também o estado que mais fez compras no exterior no acumulado do ano, seguido de Rio de Janeiro (US$ 10,520 bilhões), Paraná (US$ 10,048 bilhões), Rio Grande do Sul (US$ 8,706 bilhões) e Santa Catarina (US$ 8,074 bilhões).

Os estados que apresentaram variação negativa para as importações no comparativo com o mesmo período do ano passado foram: Piauí (-41,08%), Rio Grande do Norte (-39,48%), Distrito Federal (-37,68%) e Tocantins (-8,19%).

No período, os estados que registraram os maiores superávits no comércio exterior foram: Minas Gerais (US$ 15,447 bilhões), Pará (US$ 8,722 bilhões), Rio de Janeiro (US$ 6.488 bilhão), Mato Grosso (US$ 5,067 bilhão), e Espírito Santo (US$ 2,626 bilhões). Os estados mais deficitários foram São Paulo (US$ 14,217 bilhões), Amazonas (US$ 6,901 bilhões), Santa Catarina (US$ 2,963 bilhões), Pernambuco (US$ 2,061 bilhões) e Maranhão (US$ 1,189 bilhão).

Pré-lançamento do Encomex Empresarial Porto Velho

Nesta sexta-feira (19/8), a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Lacerda Prazeres estará em Porto Velho para o pré-lançamento da segunda edição do Encomex Empresarial, que será feito no Salão de Convenções da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero), localizado na Rua Rui Barbosa, n° 1.112, Bairro Arigolândia, a partir das 8h.

Na oportunidade, ela irá se encontrar com os representantes das instituições parceiras na organização do evento e estará ainda à disposição para falar com os jornalistas presentes.

Além de explicar os objetivos do Encomex Empresarial, a secretária fará uma apresentação sobre o desempenho de Rondônia e da Região Norte na balança comercial brasileira e também irá identificar setores com potencial de crescimento para as exportações estaduais e regionais.

O Encomex Empresarial Porto Velho está marcado para o próximo dia 15 de setembro, no Pavilhão de Exposições do SESI Rondônia. As inscrições para o evento foram abertas hoje e podem ser feitas na página eletrônica do evento. A primeira edição do Encomex Empresarial foi realizada entre os dias 3 e 4 de agosto, em Salvador-BA, com participação de mais de 1,2 mil empresários.

O Encomex Empresarial busca fomentar a cultura exportadora e estimular a participação do empresariado brasileiro no comércio internacional, com a divulgação de informações sobre exportação, apresentando os mecanismos de apoio ao exportador, as oportunidades de negócios e dados referentes à logística e financiamento.

O evento é promovido pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do MDIC, com o apoio do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Ministério das Relações Exteriores (MRE) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). São parceiros estaduais na promoção do evento o Centro Internacional de Negócios da Fiero, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado de Rondônia, a Prefeitura de Porto Velho e o Sebrae-RO.

SERVIÇO:
Evento: Pré-lançamento Encomex Empresarial Porto Velho
Data: 19 de agosto (sexta-feira)
Horário: A partir das 8h
Local: Salão de Convenções da Fiero, na Rua Rui Barbosa, n° 1.112, Bairro Arigolândia.
Para fazer as inscrições e saber mais sobre o Encomex Empresarial, acesse:
http://www.encomex.mdic.gov.br/
Assessoria de Comunicação Social do MDIC




Empresários se reúnem no Itajaí Trade Summit 2011

O Itajaí Trade Summit 2011 ocorre pela quarta vez, nos dias 14, 15 e 16 de setembro na cidade portuária de Itajaí, em Santa Catarina. O encontro reunirá profissionais dos setores de importação, exportação e logística de várias regiões brasileiras e de outros países. O evento conta com mais de 60 expositores e o Fórum NetMarinha, onde serão discutidos temas relevantes para os segmentos envolvidos, como por exemplo os incentivos fiscais às importações.

Neste ano, os expositores farão showcases dos serviços oferecidos, interagindo com os participantes e fomentando o networking entre os clientes e elementos que integram a cadeia logística, em uma mescla de setores: tecnologia, transporte aéreo, cabotagem, seguradoras, entre outros.

Em 2010, a última edição da Itajaí Trade Summit bateu o recorde de visitantes, atraindo mais de oito mil pessoas e promovendo o intercâmbio e a aproximação entre empresas de diferentes segmentos dos setores de transporte, logística e comércio internacional. O evento é promovido pela NetMarinha, empresa que administra o maior portal de comércio internacional e logística do Brasil. As inscrições são gratuitas e para ter mais informações é só consultar o site: http://itajai.tradesummit.com.br/
Guia Marítimo



Petróleo lidera recorde do comércio exterior fluminense

O primeiro semestre de 2011 foi de recordes para o comércio exterior fluminense. No acumulado do ano, o estado do Rio teve crescimento de 12,3% na participação das vendas externas brasileiras, patamar nunca antes alcançado. O dado é do boletim Rio Exporta, divulgado pelo Sistema FIRJAN, ontem. O setor petrolífero continua sendo a mola mestra desse desempenho, respondendo por USD 9,3 bilhões ou 64% do total exportado pelo Estado - USD 14,5 bilhões. O boletim destaca duas operações que contribuíram, no início do ano, para o resultado das exportações do Rio de Janeiro.

A primeira envolve a exportação ficta - quando uma mercadoria é contabilizada, mas permanece em território nacional – da plataforma P-56. Nesse caso, a unidade de exploração foi produzida no estaleiro BrasFels, em Angra dos Reis (que pertence ao grupo de Cingapura Keppel Fels) e sublocada à Petrobras, que irá utilizá-la na Bacia de Campos, litoral fluminense. A segunda operação diz respeito às vendas da nova siderúrgica da capital fluminense, inaugurada em outubro passado, cuja produção é 100% destinada ao exterior (USD 981 milhões).
NN A Mídia do Petróleo



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