LEGISLAÇÃO

terça-feira, 4 de maio de 2010

PORTOS E LOGISTICA - 04/05/2010

Terminal no Porto de Santos recebe R$ 35 mi de fundo
SÃO PAULO - O Brasil Mezanino Infraestrutura (BMI), fundo para o setor de infraestrutura da Darby Stratus e do Grupo Stratus, efetuou um investimento de R$ 35 milhões no T-Grão Cargo Terminal de Graneis S.A., terminal portuário privado no Porto de Santos especializado na movimentação de grãos. Os recursos do investimento serão utilizados para expandir a capacidade operacional do terminal e habilitá-lo também para a exportação de grãos. Atualmente o terminal opera na importação, principalmente trigo.

Com a expansão, além de ter sua capacidade mais que duplicada, o terminal passará a operar também na exportação de grãos, principalmente soja e milho. O investimento ocorre no momento em que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anuncia que a safra 2009/2010 de grãos será a maior da história.

“Há hoje um forte gargalo na logística de grãos no Brasil e esse investimento é estratégico no momento em que a produção agrícola atinge recordes históricos”, afirma Eduardo Farhat, diretor executivo da Darby Stratus. Ele ressalta que o fundo avalia outras oportunidades de investimentos no setor portuário e em operadores logísticos: “A melhoria da logística, especialmente aquela voltada para a exportação e para o agronegócio, abre diversas oportunidades de investimentos”, observa o executivo.
Farhat ressalta que o aporte de capital na T-Grão ocorre no momento estratégico para o setor de grãos, em que a produção de soja brasileira vem apresentando crescimentos significativos, posicionando o País como o segundo maior produtor da commodity, com recordes sucessivos de exportações (a estimativa da safra é de 62 milhões de toneladas).
DCI
 
 
Curitiba contará com segundo centro de distribuição ainda neste ano.
O Grupo Columbia inaugurará um segundo centro de distribuição ainda neste ano em Curitiba, onde atua hoje com uma unidade de armazenagem de 10 mil metros quadrados de área construída. A nova instalação terá 24 mil metros quadrados e estará funcional "entre setembro e outubro próximos", estimou o diretor da Eadi Sul, braço do grupo na região, Hario Tieppo. "O mercado está demandando e cabe a nós oferecermos mais qualidade, flexibilidade e precisão", disse em entrevista ao Guia Marítimo.

A nova estrutura será alugada e está sendo construída especialmente para a Columbia. Além do CD, a empresa conta também com dois portos secos na capital paranaense.

A taxa de ocupação neste ano no atual CD já está entre 85% e 90%, acima da média de 75% de 2009. Os CDs são o pulmão das cargas operadas nos portos secos da Columbia - que recebem basicamente mercadorias de importação.

A Eadi Sul tem como um dos objetivos integrar as operações com o Mercosul. Na região Sul, conta com uma área total de 550 mil metros quadrados, distribuída em oito unidades nos três estados.

Certificação
O centro de distribuição de Curitiba recebeu recentemente a certificação ISO 9001:2008 pelos serviços de armazenagem e distribuição de mercadorias em geral. "Avaliamos que esse certificado é mais um diferencial em relação ao mercado", diz Tieppo. Foram quatro meses de preparação, desde a solicitação da certificação.
Grupo Intermodal - Guia Marítimo

 
Movimentação recorde gerou acúmulo de cargas
O repentino crescimento na movimentação de cargas importadas no aeroporto internacional Eduardo Gomes é a principal causa do acúmulo de mercadorias esperando liberação da Receita Federal.
Pelo menos, essa é a explicação do inspetor da Alfândega do aeroporto, Renato Castro. Segundo informações da Inspetoria, no primeiro trimestre deste ano foram recebidas 16.262 toneladas contra 5.219 no mesmo período de 2009, ou seja, um crescimento de 211,59%.

Vale ressaltar que, em março, foi registrado o maior movimento dos últimos 19 anos no aeroporto, quando foram recebidas 7.011 toneladas. O recorde anterior era de outubro de 2009, quando foram movimentadas 5.613 toneladas. O acumulo de cargas começou nesse mês de abril com a chegada de nove voos simultâneos no dia 31 de março, informou a inspetoria do aeroporto.

“Com base nesse cenário, a Infraero, empresa responsável em administrar o recinto, vem encontrando problemas de espaço e logística no armazenamento das cargas, e isso tem gerado atrasos constantes na liberação das mercadorias”, diz o órgão por meio de nota.

Dados da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) mostram que, entre os principais terminais de carga do País, o de Manaus foi, disparado, o que apresentou o maior salto na movimentação de cargas importadas em março na comparação com fevereiro, 40,13%. A alta foi de 32% no aeroporto Galeão (Rio de Janeiro), 31,8% em Viracopos (Campinas) e de 26,1% em Guarulhos.

Para minimizar a situação, a Receita Federal autorizou o armazenamento prioritário para produtos de empresas habilitada na linha azul, perecíveis e outras hipóteses previstas na legislação. Além disso, o Teca III passou a funcionar nos sábados e domingos para que a Infraero entregasse as mercadorias desembaraçadas no canal verde; foi criado, temporariamente, mais um horário de parametrização.

A Infraero contratou 55 terceirizados para apoiar a movimentação de cargas e montou uma força-tarefa com 20 empregados selecionados de outras unidades para ajudar no serviço.
A Crítica – AM


Aéreas Continental e United confirmam fusão em negócio de US$ 3 bi
As aéreas United e Continental Airlines anunciaram nesta segunda-feira que vão se unir para formar a maior companhia do mundo no setor, em um acordo de cerca de US$ 3 bilhões.

A nova companhia ultrapassaria a Delta Air Lines em tamanho. Mas antes dissso precisa da aprovação dos acionistas e dos órgãos de Defesa da Concorrência.

O acordo determina que os acionistas da Continental receberão 1,05 ação da United para cada ação ordinária da Continental que possuem. Os acionistas da United devem ficar com aproximadamente 55% da nova companhia, contra 45% para os acionistas da Continental.
O anúncio feita nesta segunda afirma ainda que a nova aérea manterá o nome United e será baseada em Chicago, nos Estados Unidos. Os aviões manterão as cores e o logo da Continental, sob o nome United.

A companhia aérea será dirigida pelo atual presidente-executivo da Continetal, Jeffery Smisek. O presidente da United Glenn Tilton presidirá o Conselho de Administração da nova empresa, que terá o nome de United Continental Holdings Inc.

De acordo com as empresas, a nova aérea terá receita total de cerca de US$ 29 bilhões. A operação deverá produzir entre US$ 1 bilhão e US$ 1,2 bilhão em benefícios anuais de receita e custo até 2013.

As empresas esperam completar a transação no quarto trimestre deste ano.

O acordo marca a primeira fusão importante na indústria aérea dos Estados Unidos desde que a Delta Air Lines comprou a Northwest em 2008 e encerra meses de especulação sobre nova consolidação no setor.

A United e a Continental informaram que a companhia combinada expandirá serviços com uma sobreposição mínima de rotas domésticas e nenhuma internacional. A empresa unida terá 10 hubs, sendo Houston o maior, e uma força de trabalho de quase 90 mil pessoas.

A Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores da Indústria Aeroespacial informou em comunicado que está preocupada sobre os efeitos da fusão sobre os benefícios e estabilidade de emprego de seus mais de 26 mil membros em ambas as empresas.
Folha Online



Rio Grande sobe na escolha do empresariado

Seg, 03 de Maio de 2010
Desenvolvimento coloca a cidade entre as três principais para fazer investimentos no Rio Grande do Sul

O polo naval que está sendo constituído em Rio Grande já favorece outros setores da economia do município. Esse fato não está passando despercebido pelos empreendedores que apontam o local como uma das três principais cidades gaúchas mais interessantes para fazer investimentos, conforme a pesquisa A Voz do Empresário Gaúcho 2010.

O diretor da QualiData Pesquisas e Conhecimento Estratégico (organização responsável pelo levantamento), Paulo Rogério Di Vicenzi Rodrigues, informa que foram ouvidos 368 empresários, sendo que cada um mencionava três cidades. Foram citados no total 74 municípios. Rio Grande, com 22% da preferência, ficou atrás apenas de Caxias do Sul (primeira colocada) e de Porto Alegre.

Rodrigues destaca que Rio Grande subiu sete pontos percentuais em relação à pesquisa realizada em 2009. E essa é uma constante desde 2006, quando o município encontrava-se na 10ª posição do ranking, empatado com Passo Fundo, com 7% das referências.

Empresários e políticos rio-grandinos são unânimes em apontar o polo naval como fator que desencadeia essa evolução da economia do município. Em palestra realizada no final do ano passado, na Pucrs, em Porto Alegre, o professor de economia da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) Flavio Tosi Feijó enfatizou os reflexos desse cenário. Os setores mais intimamente ligados à atividade naval (siderurgia, metalmecânico, material elétrico e eletrônico, madeira e mobiliário, químicos e transportes) poderão gerar, de 2010 a 2024, cerca de US$ 26 bilhões em termos de bens e serviços com o polo naval gaúcho. De acordo com Feijó, ainda existe a perspectiva da criação de mais de 700 mil empregos diretos e indiretos, através do efeito multiplicador no Rio Grande do Sul.

“Realmente, o polo naval terá um impacto em toda a economia estadual”, projeta o secretário municipal para assuntos extraordinários com foco na área de desenvolvimento do Rio Grande, Gilberto Pinho. Ele relata que para adiantar as soluções para as demandas que serão geradas na cidade devido a esse crescimento, todas as terças-feiras um grupo de trabalho, formado por agentes da prefeitura e da sociedade local, reúne-se para debater temas de infraestrutura. Entre os assuntos discutidos estão: capacitação profissional, habitação, saúde, educação, segurança e trânsito. Sobre esse último item, Pinho diz que a frota de veículos de Rio Grande saltou, de 2004 até esse ano, de 42 mil para 78 mil.

Entre os empreendimentos que estão sendo conduzidos no município, como reflexo do desenvolvimento da economia, o secretário cita a implantação de dois hotéis (com cerca de 180 leitos cada um), um hospital e um mercado do Carrefour com 16 mil metros quadrados de área. O empresário Luiz Carlos Hilário é um dos responsáveis por um dos novos projetos hoteleiros que está sendo feito na cidade. O Hotel Villa Moura Executivo, que ficará localizado na zona central do município, está em fase de acabamento e deve começar a receber hóspedes a partir de 2011. O prédio terá 12 andares de altura e um investimento de cerca de R$ 6 milhões.

Projetos do Polo naval começam a ser implementados no município

Duas plataformas de extração de petróleo, encomendadas pela Petrobras, já agitam o polo naval do Rio Grande. O secretário municipal para assuntos extraordinários com foco na área de desenvolvimento, Gilberto Pinho, lembra que a montagem da plataforma P-55 começou e gera atualmente cerca de 500 empregos. Posteriormente, será iniciada a implementação da P-63.

Na semana passada, outra notícia positiva foi a assinatura de carta de intenções em que a Petrobras autorizou a Engevix Engenharia a tomar providências, incluindo algumas contratações, para a construção de oito cascos de FPSO (sigla em inglês para plataforma flutuante que produz, processa, armazena e escoa petróleo). As unidades serão construídas no dique seco da empresa WTorre e a intenção é que os complexos operem na área do pré-sal da Bacia de Santos.

Outro fato marcante neste ano será a inauguração oficial do dique seco da WTorre, grupo que também construirá mais de 2,3 mil unidades habitacionais no município. Soma-se a esses projetos o estaleiro que a Wilson, Sons instalará nos próximos anos. Essa estrutura deve absorver um investimento de cerca de US$ 60 milhões. Outro complexo que deve ser implementado é uma unidade de processamento de aço da empresa Metasa, que deve receber um investimento de aproximadamente R$ 370 milhões.

O presidente da Câmara de Comércio da Cidade do Rio Grande, Paulo Somensi, salienta que o polo naval implica instalação de vários sistemistas. Ele argumenta que cidades próximas, como Pelotas, serão beneficiadas com os investimentos que serão realizados.

Além dos hotéis citados por Pinho, Somensi revela que a rede Ibis planeja instalar uma unidade na cidade. Antigamente havia uma evasão de mão de obra na região e agora esse fluxo inverteu. O município do Rio Grande conta hoje com cerca de 200 mil habitantes e a estimativa é de que nos próximos dez anos o número chegue a 300 mil.

Porto do Rio Grande conta com R$ 145 milhões

Em reunião realizada na semana passada, em Brasília, o superintendente do Porto do Rio Grande, Jayme Ramis, e o diretor administrativo e financeiro, Jesus Carrasco, receberam a informação de que o porto gaúcho foi contemplado no Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2) com duas grandes obras e outros projetos. A notícia foi dada pelo ministro da Secretaria Especial de Portos (SEP), Pedro Brito, e os investimentos deverão chegar a R$ 145 milhões.

Entre os projetos que receberão investimentos em Rio Grande está o aprofundamento do Porto Novo (canal e bacia de evolução) e do acesso ao Canal do Norte de 10 metros para 14 metros. A obra que deve se iniciar em julho de 2011 levará um ano para ser concluída e demandará investimento de R$ 110 milhões. A estimativa é de dragar 10 milhões de metros cúbicos de sedimentos numa extensão de aproximadamente 7,5 quilômetros. Esses recursos não compreendem o investimento que está sendo feito no momento para aumentar o calado da área do superporto rio-grandino.

A outra obra diz respeito à terceira etapa de modernização do cais do Porto Novo. A primeira etapa, de 450 metros, foi executada pelo governo do Estado. A segunda, que contempla 1.125 metros de cais, está em processo de licitação pela Secretaria Especial de Portos, com previsão de início para este ano. Agora está em pauta a terceira e última etapa correspondente à modernização dos 300 metros restantes do cais do Porto Novo, localizados na ponta Sul.

A obra terá investimentos de R$ 35 milhões, com previsão de início em junho de 2011 e conclusão em dezembro de 2012. Com isso, o Porto Novo terá uma extensão de 1.875 metros de cais modernizado. Além disso, Rio Grande foi escolhido entre os principais portos brasileiros para receber parte dos R$ 501,3 milhões projetados no PAC 2 na área de “Inteligência Logística”, que é um conjunto de sistemas que visa a otimizar e desburocratizar as operações portuárias.
Jornal do Commercio (RS)/Jefferson Klein



Portos capixabas voltam a operar após interdição por irregularidades
Seg, 03 de Maio de 2010
Uma fiscalização de rotina do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis identificou irregularidades nos três portos. Todos foram multados

Por Redação Multimídia ES Hoje ( redacao@eshoje.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ).

A paralisação das operações de dois portos do Espírito Santo na quinta-feira (29) após uma fiscalização do Ibama gerou um prejuízo de ao menos R$ 800 mil. Os portos de Vitória e o Terminal de Vila Velha (TVV) - que são administrados pela Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) - e o terminal particular Peiú, em Paul, foram multados.

Uma fiscalização de rotina do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis identificou irregularidades nos três portos. Todos foram multados.

Os terminais de Peiú e Vitória foram ainda embargados e tiveram as operações suspensas. De acordo com o vice-presidente por procuração do terminal de Peiú, Rodrigo Tramontana, uma liminar da Justiça permitiu a volta das atividades do porto ainda na noite de quinta. "Regularizamos nossa situação perante o Ibama e conseguimos uma liminar da Justiça para voltarmos a operar", disse em entrevista a uma rádio capixaba.

O prejuízo registrado foi de R$ 300 mil somente em Peiú. No caso do Porto de Vitória, ele só foi reaberto no fim da tarde desta sexta-feira (30). A Codesa impetrou um mandado de segurança para voltar a operar normalmente. A juíza federal, Maria Cláudia Allemand, deferiu liminar favorável à Codesa, suspendendo o embargo do Porto. Todas as operações portuárias foram liberadas.

As empresas devem recorrer das multas aplicadas pelo órgão ambiental. O porto de Vitória foi multado em R$ 100 mil reais por não ter prorrogado o licenciamento ambiental que venceu em fevereiro deste ano. Além de uma multa de R$ 3,6 mil por deixar de entregar dois relatórios anuais referentes a 2006 e 2007.

O Terminal Portuário de Peiú, também recebeu uma multa de R$ 100 mil, mas por fraude tributária. A empresa teria sonegado a Taxa de Controle de Fiscalização Ambiental, informando que era uma empresa de médio porte, mas o lucro é de grande porte. E por não entregar os relatórios anuais dos últimos cinco anos, a empresa também foi multada em R$ 9 mil.

Já o Terminal de Vila Velha foi autuado por armazenar de forma irregular produtos químicos, entre eles produtos corrosivos e inflamáveis que se derramados vão contaminar o mar. A multa da empresa também é de R$ 100 mil.

Irregularidades. O Ibama informou que o Terminal de Vila Velha precisa adequar apenas a armazenagem de produtos químicos. O Terminal Portuário de Peiú teria sonegado a Taxa de Controle de Fiscalização Ambiental, por isso teve as operações suspensas. Mas a adequação já foi feita.

Já a situação da Codesa, é que ela precisa da licença ambiental do Instituto Estadual do Meio Ambiente, o Iema. Então vai depender de quantas condicionantes eles precisam atender para obter essa licença ambiental.
ES Hoje



Empresas formam joint venture para embarques de aço no Brasil

03/05/2010
A Eitzen Bulk Shipping, Vale e ThyssenKrupp formaram uma joint venture para o embarque de placas de aço do Brasil para os Estados Unidos e Europa. O acordo compreende a exportação de cerca de 50 milhões de toneladas de carga durante um período de 11 anos.

As operações terão início no quarto trimestre deste ano, com previsão de término no terceiro trimestre de 2021, e serão realizadas por navios graneleiros das classes panamax e supramax.

A Eitzen estima que o contrato gere cerca de 4 bilhões de coroas norueguesas (US$ 711,4 milhões) de receita para a empresa. No entanto, devido ao número limitado de cargas que serão entregues este ano, a operação somente obterá lucros a partir de 2011.
Guia Marítimo

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