LEGISLAÇÃO

quinta-feira, 6 de maio de 2010

EXPORTAÇÃO

Indústria têxtil brasileira define países-alvo para exportação
China, Austrália e Grécia são potenciais novos mercados do setor. Estamos nos preparando para elevar participação do Brasil, que é menor do que 1%, no comércio têxtil mundial, diz executivo

A indústria têxtil brasileira fez uma lista de 13 países que serão alvo de exportação nos próximos dois anos. China, Austrália e Grécia são os potenciais novos mercados do setor.

Para incentivar as vendas de produtos têxteis para esses e outros dez países (Colômbia, México, Argentina, Angola, Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Itália e Emirados Árabes), a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) assina nesta terça-feira (04/05) convênio de dois anos com a Apex-Brasil, ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Para a China, as indústrias brasileiras exportarão produtos de maior valor agregado, para público de alto poder aquisitivo. Para a Austrália, a venda se concentra em roupas infantis e, para a Grécia, em artigos de cama, mesa e banho e linha praia.

"Estamos nos preparando para elevar a participação do Brasil, que é menor do que 1%, no comércio têxtil mundial", diz Fernando Pimentel, diretor-superintendente da Abit. O convênio envolve o valor de R$ 44 milhões, divididos entre empresários e Governo para bancar participação de profissionais em feiras e eventos.

As 518 empresas que fazem parte do programa Texbrasil (de exportação de moda brasileira) deverão exportar cerca de US$ 460 milhões neste ano -5% mais do que em 2009. A indústria também se prepara para vender mais no Brasil. O consumo anual no País de fibras, usadas na produção de roupas, artigos de decoração e outros, por habitante é de 11 quilos. "Por muitos anos o consumo ficou entre 9 quilos e 10 quilos. Se o setor crescer 6%, o consumo de fibras vai superar 11 quilos ao ano por habitante".

Os empresários se animam com pesquisa da A.T. Kearney, que, pela segunda vez, coloca o Brasil como país mais promissor para investimentos do varejo mundial de vestuário. A pesquisa considera tamanho de mercado, perspectiva de crescimento e gasto por habitante.
Folha de S. Paulo



Exportações de couro avançam 80%
05/05/10
As exportações brasileiras de couro renderam US$ 552 milhões nos primeiros quatro meses do ano, o que representou um aumento de 79,8% em relação ao mesmo período do ano passado. As informações foram divulgadas pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB). De acordo com o presidente da entidade, Wolfgang Goerlich, em nota divulgada pelo CICB, a indústria curtidora brasileira está passando por uma fase extremamente positiva, ao contrário do ano passado.

Em abril, as vendas atingiram US$ 159 milhões, um crescimento de 98,75% em comparação ao mesmo mês de 2009. Com o valor exportado até o mês passado, Goerlich acredita que as exportações do setor devem fechar o ano entre US$ 1,7 bilhão e US$ 1,8 bilhão. Itália, China e Hong Kong foram os principais mercados de destino do couro brasileiro.
ANBA



Novas regras para exportações à Argentina entram em vigor
As novas regras documentais para exportações com destino à Argentina entraram em vigor ontem, dia 3. A nova regulamentação do governo argentino compreende exigências para informações adicionais nos manifestos de carga.

A partir deste mês, será obrigatório constar dos documentos a CUIT (Clave Única de Identificação Tributária) do consignatário e notificador da carga - quando se tratar de pessoa Jurídica (similar ao CNPJ aplicado no Brasil); CUIL (Clave Única de Identificação Laboral) do recebedor e representante da mercadoria, quando se tratar de pessoa física (similar ao CPF aplicado no Brasil); NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) com seis dígitos.

Nos embarques envolvendo mais de um código NCM no mesmo contêiner, o cliente deverá informar a nomenclatura da carga de maior valor. Caso o consignatário seja pessoa física estrangeira, será necessário o número do passaporte.
Grupo Intermodal - Guia Marítimo

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