LEGISLAÇÃO

quarta-feira, 19 de maio de 2010

COMÉRCIO EXTERIOR -19/05/2010

Países emergentes solidificam bases comerciais
O investimento de US$ 9 bilhões da mineradora Vale para desenvolver frota marítima própria é uma das indicações de que a economia global está voltando os olhos para os BRICs, grupo de países composto por Brasil, Rússia, Índia e China, afirma reportagem do Lloydslist.

O plano da companhia brasileira figura no topo dos investimentos do transporte marítimo atual e terá um significado histórico que ressoará ao longo dos próximos anos. Além disso, o Brasil não só exporta matérias-primas para a China, como também é um dos maiores importadores de produtos chineses conteinerizados. Entre 2007 e 2010, os embarques chineses para o Brasil mais que dobraram; para a Índia, cresceram 60% e para a Nigéria, quase dobraram.

Até o momento, os países BRIC não atuam como um bloco organizado, exceto nos casos em que envolvem negociações com o G7 (EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Canadá e Japão) em relação a questões ambientais, como emissão de gases. Segundo o Lloydslist, no entanto, nas próximas semanas, os novos players também podem sofrer pressão das nações que estão sendo ultrapassadas no topo da tabela do comércio mundial.
Guia Marítimo



Argentina adota medida antidumping para China, Taiwan e Indonésia
A Argentina anunciou medidas antidumping sobre as importações de fios de poliéster da China, Indonésia e Taiwan, em uma nova medida comercial do país envolvendo o gigante asiático, de acordo com o jornal oficial do governo.

A medida foi definida após a constatação de danos à indústria local devido às importações desses produtos, e por isso foi determinado o pagamento de taxas adicionais de 14,2 por cento para a China, 6,1 por cento para Taiwan e 7,5 por cento para a Indonésia para a entrada dos produtos no mercado local, segundo o Boletín Oficial. As autoridades argentinas vêm implementando regras semelhantes nos últimos meses a vários produtos, especialmente os originários da China, para atenuar o impacto da crise global na indústria local.
Reuters

 

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