LEGISLAÇÃO

terça-feira, 11 de maio de 2010

LOGÍSTICA E PORTOS -11/05/2010

Frete em MT é três vezes mais caro que nos Estados Unidos
 O custo de transporte da soja no norte de Mato Grosso até os portos é três vezes superior ao frete pago pelos produtores do Estado americano de Iowa. Os cálculos foram feitos pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Os produtores que estão em Sorriso (MT), que fica a 2.282 km do Porto de Paranaguá (PR), têm um custo de US$ 97 por tonelada de soja transportada por rodovia.

Já os produtores de Iowa, que estão a 1.576 km do porto, gastam US$ 33,98 por tonelada, dos quais US$ 10,09 são despesas com o frete do caminhão até os terminais no Rio Mississippi e mais US$ 23,89 com o da barcaça que transporta a mercadoria até o Golfo do México.
Os cálculos do Imea são utilizados pela Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja/MT) para defender investimentos na hidrovia Teles Pires-Tapajós, que reduziria o custo do frete da região norte de Mato Grosso para cerca de US$ 55,54 por tonelada, sendo US$ 37 do caminhão até a hidrovia e mais US$ 18,77 da barcaça.

Se a hidrovia fosse construída, a soja sairia pelo norte do Estado de Mato Grosso, a partir do município de Sinop e percorreria 1.099 km até Santarém (PA), sendo exportada pelo Norte do País.
Preços. Segundo levantamento do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), no ano passado o custo de transporte representou 32% do preço da soja originária de Mato Grosso desembarcada em Xangai, na China. No caso da soja americana, a participação foi de apenas 24%.

A redução do frete marítimo, provocada pela queda dos preços do petróleo e da retração na demanda mundial por causa da crise, acabou ajudando a melhorar a competitividade do Brasil, É que o custo do transporte da soja brasileira chegou a bater em 45% em 2006, quando os preços do produto recuaram a níveis históricos.

Os dados do USDA mostram como as quedas dos preços da commodity na Bolsa de Chicago acentuam o impacto da deficiência logística, pois, em 2006, o frete rodoviário correspondeu a 48% do preço recebido pelo produtor em Sorriso.
O Estado de S. Paulo



Fórum reúne setor para discutir desenvolvimento portuário no País
A regulação da gestão portuária, a questão dos terminais de uso privativo misto, o desenvolvimento da cabotagem e os desafios da dragagem no Brasil integram a pauta do 11º Fórum Anual Portos Brasil, que acontece entre os dias 16 e 18 junho, no Hotel Plaza Copacabana, no Rio de Janeiro. Realizado pela IBC, o evento, além de contar com palestras de representantes do Governo e de entidades do setor, ainda apresentará as experiências de portos brasileiro e internacionais.

Abrindo o encontro, o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do RJ, Julio Bueno, avaliará as perspectivas para o desenvolvimento dos nossos portos e os desafios da gestão operacional. Na seqüência, o Secretário de Política Nacional de Transportes, Marcelo Perrupato, irá apresentar as diretrizes do Plano Nacional Logístico de Transportes até 2030, bem como os problemas e as soluções para a acessibilidade aos portos do país.

Quatro estudos de caso também serão apresentados no Fórum. Entre eles, a experiência do Grande Porto de Le Havre, na França, um dos maiores do mundo.

O evento ainda compreende um workshop sobre o desenvolvimento da cabotagem no país, conduzido pelo professor da Univali, Osvaldo Agripino de Castro Junior, e um seminário sobre dragagem, reunindo vários especialistas sobre o tema.

O 11º Fórum Anual Portos Brasil é patrocinado pelo grupo Libra e tem o apoio do governo do Rio de Janeiro. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas no site www.informagroup.com.br/portos ou na Central de Atendimento da IBC, pelo telefone (11) 3017-6808.
A Tribuna



Governo vai criar este ano programa de guarda costeira e fluvial

O governo federal vai criar ainda este ano um programa de guarda costeira e fluvial que cuidará do policiamento da costa marítima e dos principais rios do país. As ações serão desenvolvidas de forma permanente, mas terão o foco na Copa do Mundo de 2014. Inicialmente, a previsão é que sejam investidos R$ 60 milhões no programa.

As informações foram divulgadas pelo secretário nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, durante palestra na abertura do Encontro Técnico de Segurança Pública para a Copa de 2014. O encontro termina na próxima sexta-feira (14), no Hotel Saint Peter, em Brasília.

Segundo o secretário, a medida será implementada por meio de parcerias com os governos estaduais e outros órgãos federais.

Balestreri também destacou que as ações do Programa Segurança nas Fronteiras, no qual devem ser investidos R$ 144 milhões em 2010. Por meio dele, o governo pretende combater, por exemplo, a entrada de armas longas, como fuzis, no território brasileiro, destacou o secretário.
Agência Brasil

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