LEGISLAÇÃO

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

EXPORTAÇÃO



Secretária de Comércio Exterior defende agenda ofensiva para exportações brasileiras


A secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Lacerda Prazeres, afirmou ontem que o Brasil precisa intensificar o esforço exportador. “É importante fortalecer a defesa comercial, mas isso não pode ser feito em prejuízo da agenda de competitividade para as exportações brasileiras”, considerou a secretária durante a posse do presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto Castro, que assumiu no lugar de Benedito Fonseca Moreira.

Tatiana enfatizou o papel da entidade para o desenvolvimento do comércio exterior no Brasil. “Temos um diálogo estreito e uma interlocução constante com a AEB, que nos ajuda na construção de uma agenda ofensiva para o setor”, declarou a secretária.  Em palestra no evento, ela destacou o avanço do comércio exterior no Brasil, na última década, e lembrou a relação comercial entre as exportações e as importações.

“Grande parte das empresas que exporta também importa, o que mostra que as duas coisas estão muito interligadas. Não podemos ter uma visão maniqueísta em relação ao comércio exterior”, defendeu a secretária, explicando que aproximadamente 45% dos produtos importados pelo Brasil são bens intermediários, utilizados na produção de bens finais para atender ao mercado interno ou destinado às exportações.

Tatiana avaliou ainda que a retração de 4,9% nas exportações neste ano, verificada até o final de setembro, devem ser ponderadas, levando em consideração o patamar elevado de 2011, quando as vendas brasileiras cresceram 26%. “Ainda que tenha havido essa queda, nesse ano, estamos mantendo o mesmo patamar do ano passado, o que é considerável”, analisou.

A secretária também entende que as medidas tomadas pelo governo ao longo deste ano, relacionadas a desoneração fiscal, câmbio e redução de custos, devem aumentar a competitividade do setor produtivo nacional com reflexos para as exportações brasileiras.

Fonte: MDIC

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