Auditores da Receita endurecem movimento e impõem desembaraço zero
Caso os auditores fiscais da Receita Federal e o Governo não cheguem a um acordo salarial nas próximas semanas, o desembaraço de mercadorias nos portos e aeroportos do Brasil ficará muito comprometido. O Comando Nacional de Mobilização (CNM) resolveu endurecer e divulgou um calendário que prevê "operação-padrão" e "desembaraço zero" até o meio de dezembro, caso a campanha "pela reposição das perdas acumuladas e pela valorização do serviço público federal" não seja atendida.
Caso os auditores fiscais da Receita Federal e o Governo não cheguem a um acordo salarial nas próximas semanas, o desembaraço de mercadorias nos portos e aeroportos do Brasil ficará muito comprometido. O Comando Nacional de Mobilização (CNM) resolveu endurecer e divulgou um calendário que prevê "operação-padrão" e "desembaraço zero" até o meio de dezembro, caso a campanha "pela reposição das perdas acumuladas e pela valorização do serviço público federal" não seja atendida.
O "desembaraço zero" nas unidades aduaneiras teve início nesta segunda-feira (22) e deve se estender até esta sexta (26). A operação-padrão deverá ser retomada nas três próximas semanas e, após esse período, caso não exista um acordo, o "desembaraço zero" volta a ser colocado em prática na semana de 19 a 23 de novembro. Nesse sistema, nenhuma carga é liberada, independentemente de a importação ser pelo mar ou aérea.
A expectativa dos representantes dos despachantes aduaneiros é que as cargas demorem até quatro vezes mais para serem desembaraçadas devido à redução do ritmo de trabalho por parte dos auditores.
Já o presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita (Sindifisco Nacional), Luiz Sérgio Soares, lamenta a situação e diz que a pauta da categoria com as autoridades continua sem avanços. O pleito dos servidores é para um reajuste de 27%, enquanto o Governo propõe reposição reajuste de 15% parcelados em três anos.
http://www.portogente.com.br/texto.php?cod=72866
A expectativa dos representantes dos despachantes aduaneiros é que as cargas demorem até quatro vezes mais para serem desembaraçadas devido à redução do ritmo de trabalho por parte dos auditores.
Já o presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita (Sindifisco Nacional), Luiz Sérgio Soares, lamenta a situação e diz que a pauta da categoria com as autoridades continua sem avanços. O pleito dos servidores é para um reajuste de 27%, enquanto o Governo propõe reposição reajuste de 15% parcelados em três anos.
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