LEGISLAÇÃO

terça-feira, 18 de setembro de 2012

COMÉRCIO EXTERIOR - 18/09/2012



Exportações continuam crescendo em setembro

Brasília  – A balança comercial brasileira registrou saldo positivo de US$ 646 milhões, com média diária de US$ 129,2 milhões, nos cinco dias úteis (10 a 16) da segunda semana de setembro de 2012. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) totalizou US$ 10,594 bilhões, com média de US$ 2,118 bilhões por dia útil.
As exportações, no período, foram de US$ 5,620 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 1,124 bilhão, resultado 1,2% superior à média de US$ 1,111 bilhão da primeira semana do mês. Neste comparativo, houve crescimento nos embarques de produtos básicos (8,8%), em razão, principalmente, dos aumentos de minério de ferro, farelo de soja e carne de frango. Nos semimanufaturados (0,7%), a alta foi devida, especialmente, a celulose e semimanufaturados de ferro e aço. A venda de produtos manufaturados registrou queda de 10,8%, com retrações mais expressivas de etanol, autopeças, automóveis de passageiros, polímeros plásticos e açúcar refinado.
Na segunda semana de setembro, as importações chegaram a US$ 4,974 bilhões, com resultado médio diário de US$ 994,8 milhões. Houve aumento de 16,4% sobre a média verificada na primeira semana (US$ 854,3 milhões), com elevação nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, plásticos e obras, siderúrgicos, e farmacêuticos.
Mês
Nos nove dias úteis de setembro, as exportações somaram US$ 10,065 bilhões, com média diária de US$ 1,118 bilhão. Por esse comparativo, a média diária das vendas externas foi 0,9% superior a de setembro de 2011 (US$ 1,108 bilhão). Nos básicos (5,1%), os destaques ficaram por conta de petróleo, milho em grão, minério de cobre, carnes suína, bovina e de frango. Entre os manufaturados (2,8%), os principais aumentos foram verificados em óleos combustíveis, etanol, tubos de ferro fundido, tubos flexíveis de ferro e aço, motores e geradores, e veículos de carga. As vendas de semimanufaturados (-18,4%) caíram, em razão de óleo de soja em bruto, semimanufaturados de ferro e aço, ferro-ligas, ouro em forma semimanufaturada, açúcar em bruto, ferro fundido e celulose.
Em relação à média diária de agosto deste ano (US$ 973,1 milhões), houve aumento de 14,9% nas exportações, com crescimento em todas as categorias de produtos: manufaturados (10,5%), básicos (21,2%) e semimanufaturados (2,5%).
As importações do período chegaram a US$ 8,391 bilhões e registraram desempenho diário de US$ 932,3 milhões. Pela média, houve redução 3,1% na comparação com setembro do ano passado (US$ 962,5 milhões). Diminuíram os custos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-36,2%), aeronaves e partes (-9,2%), borracha e obras (-8,6%), cobre e obras (-6,6%) e cereais e produtos e moagem (-6,3%).
Já em relação a agosto deste ano (US$ 832,8 milhões), as compras tiveram alta de 11,9%, com aumento nas despesas de combustíveis e lubrificantes (41,9%), instrumentos de ótica e precisão (29,1%), farmacêuticos (19,8%), adubos e fertilizantes (16,7%) e equipamentos mecânicos (12,8%).
O saldo comercial de setembro está superavitário em US$ 1,674 bilhão (média diária de US$ 186 milhões). A média diária do saldo no mês está 27,1% superior a de setembro do ano passado (US$ 146,3 milhões) e 32,6% maior que a de agosto deste ano (US$ 140,3 milhões).
A corrente de comércio do mês alcançou US$ 18,456 bilhões (resultado diário de US$ 2,050 bilhões). Pela média, houve queda de 1% no comparativo com setembro do ano passado (US$ 2,071 bilhão) e alta de 13,6% na relação com agosto último (US$ 1,805 bilhão).
Ano
De janeiro à segunda semana de setembro deste ano (179 dias úteis), as vendas ao exterior somaram US$ 170,663 bilhões (média diária de US$ 953,4 milhões). Na comparação com a média diária do mesmo período de 2011 (US$ 997,4 milhões), as exportações decresceram 4,4%. As importações foram de US$ 155,819 bilhões, com média diária de US$ 870,5 milhões. O valor está 0,5% abaixo da média registrada no mesmo período de 2011 (US$ 874,9 milhões).
No acumulado do ano, o saldo positivo da balança comercial chega a US$ 14,844 bilhões, com o resultado médio diário de US$ 82,9 milhões. No mesmo período de 2011, o superávit foi de US$ 21,306 bilhões, com média de US$ 122,4 milhões. Pela média, houve queda de 32,3% no comparativo entre os dois períodos. A corrente de comércio totaliza, em 2012, US$ 326,482 bilhões, com média diária de US$ 1,823 bilhão. O valor é 2,6% menor que a média aferida no mesmo período no ano passado (US$ 1,872 bilhão).

Acesse as informações da segunda semana de setembro

Assessoria de Comunicação Social do MDIC



Exportações de trading companies crescem 110,5% em seis anos
Brasília  – De 2006 a 2012, nos primeiros oito meses do ano, as vendas externas brasileiras feitas por meio de empresas comerciais exportadoras, também conhecidas como trading companies, aumentaram 110,5%. As exportações passaram de US$ 7,763 bilhões para US$ 16,344 bilhões. No mesmo intervalo, as vendas externas brasileiras globais cresceram 81,7%, o que representou aumento da participação das trading companies de 8,8% para 10,2% no total das vendas do país.
Em relação às importações realizadas no período de janeiro a agosto, entre os anos de 2006 e 2012, as compras externas das empresas do setor aumentaram 176,2%. Houve crescimento de US$ 1,202 bilhão para US$ 3,320 bilhões. Resultado que representou acréscimo da participação de 2,1% para 2,3% no total importado pelo Brasil, no período.
Em 2012, de janeiro a agosto, a balança comercial das trading companies teve superávit de US$ 13,024 bilhões e a corrente de comércio do setor atingiu US$ 19,664 bilhões.
Exportações
Nos primeiros oito meses de 2012, as exportações das trading companies foram principalmente de produtos básicos, que representaram 85% do valor exportado no período. No conjunto dos bens industrializados, os manufaturados representaram 10% do total e os semimanufaturados, 5%.
A pauta de produtos básicos teve como principais itens: minério de ferro (US$ 8,852 bilhões, o que representa participação de 54,2% do total exportado), soja em grãos (US$ 2,640 bilhões; 16,2%), carne de frango (US$ 931,2 milhões; 5,7%), milho em grão (US$ 439,4 milhões; 2,7%), e farelo de soja (US$ 429,2 milhões; 2,6%).
Entre os produtos industrializados destacam-se, no período analisado, as vendas de açúcar em bruto (US$ 477,6 milhões; 2,9% do total), suco de laranja (US$ 447,9 milhões; 2,8%), açúcar refinado (US$ 178,5 milhões; 1,1%), ouro semimanufaturado (US$ 174,6 milhões; 1,1%),e café solúvel (US$ 132,3 milhões; 0,8%).
A maior participação das trading companies no total exportado pelo país foi nas vendas de suco de laranja congelado (49,3%), minério de ferro (43,3%), café solúvel (29,8%), milho em grão (26,1%), carne de frango (21,6%), carne salgada (19,2%), e soja em grão (16,9%).
Os principais mercados de destino, de janeiro a agosto de 2012, foram a China ( US$ 5,764 bilhões, representando 35,3% do total exportado), o Japão (US$ 1.311,4 milhões; 8%), os Países Baixos (US$ 896,7 milhões; 5,5%), a Coreia do Sul (US$ 852 milhões; 5,2%), e a Itália (US$ 693,8 milhões; 4,2%)
No período, o estado do Pará liderou as vendas externas por meio das empresas comerciais exportadoras, totalizando US$ 5,224 bilhões, o que representou 32% do total exportado. Em seguida, destacam-se: Espírito Santo (vendas de US$ 2,179 bilhões; 13,3%), Minas Gerais (US$ 1,945 bilhão; 11,9%), Mato Grosso (US$ 1,763 bilhão; 10,8%), e Paraná (US$ 1,373 bilhão; 8,4%).
Importações
Os bens industrializados representaram 95,1% das importações brasileiras por meio de trading companies, de janeiro a agosto deste ano, sendo 90,3% de produtos manufaturados e 4,8% de semimanufaturados. Destacam-se os automóveis de passageiros (US$ 1,060 bilhão, equivalente a 31,9% do total importado), as máquinas automáticas para processamento de dados (US$ 207,6 milhões; 6,3%), as máquinas e aparelhos de terraplanagem (US$ 205,4 milhões; 6,2%), e os aparelhos transmissores e receptores de telefonia celular (US$ 127,6 milhões; 3,8%).
Os principais mercados de origem, no período analisado, foram a China, (US$ 698,5 milhões, equivalente a 21% das importações), seguida pela Argentina (US$ 596,4 milhões; 18%), pelos Estados Unidos (US$ 425,3 milhões; 12,8%), pelo México (US$ 229,9 milhões; 6,9%), e pelo Reino Unido (US$ 152,1 milhões; 4,6%). Os estados brasileiros com maior volume de compras externas via trading companies nos primeiros oito meses do ano foram o Espírito Santo (US$ 1,157 bilhão; 34,9% do total das compras), o Rio Grande do Sul (US$ 720,4 milhões; 21,7%)e São Paulo (US$ 390,1 milhões; 11,8%).

Assessoria de Comunicação Social do MDIC





RHI reconsidera fábrica no Brasil após importação mais cara
Fabricante austríaca de equipamentos anti-incêndio anunciou um ano atrás que estava investindo inicialmente US$112 milhões para construir uma fábrica em Queimados (RJ)
Reuters 

A fabricante austríaca de produtos anti-incêndio RHI está repensando sobre os planos de uma nova fábrica no Brasil após o país ter aumentando os impostos de importação e introduzido medidas antidumping para proteger as fábricas nacionais e reanimar a economia brasileira.
A RHI havia anunciado um ano atrás que estava investindo inicialmente 85 milhões de euros (US$112 milhões) para construir uma fábrica em Queimados (RJ), que entraria em operação no terceiro trimestre de 2013.
Essa fábrica, que teve aprovação do governo no segundo trimestre deste ano, importaria algumas matérias-primas necessárias para produção.
"Não podemos manter nosso plano na forma original à luz do cenário alterado e mais oneroso. No entanto, estamos agindo rápida e flexivelmente com sucesso a longo prazo em mente", disse o presidente-executivo, Franz Struzl, nesta segunda-feira.
O Brasil adotou mais de uma dúzia de medidas de estímulo desde o desaquecimento da economia no fim de 2011, entre elas, aumento de tarifas sobre 100 produtos importados para proteger as fábricas brasileiras de uma invasão de produtos do exterior.
As alíquotas foram elevadas para em média 25%, atendendo a decisão interministerial tomada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) e ficando abaixo do teto de 35% estabelecido pela Organização Mundial do Comércio (OMC).
Uma segunda lista contendo mais 100 produtos que também terão o imposto de importação elevado será anunciada em outubro.
A fábrica da RHI em Queimados foi planejada para produzir 60 mil toneladas por ano, das quais mais da metade iria para o mercado local e o restante se destinaria a outros países da América do Sul.



Dumping: China recorre à OMC contra EUA

Os Estados Unidos divulgaram "medidas compensatórias e antidumping", que afetam uma longa lista de produtos chineses



A China recorreu nesta segunda-feira à OMC (Organização Mundial do Comércio) contra "medidas compensatórias e antidumping" dos Estados Unidos que afetam uma longa lista de produtos chineses.

Entre os produtos exportados pela China figuram o papel, aço, pneus, ímãs, produtos químicos ou equipamentos de cozinha ou de energia eólica, indicou a OMC.

A "demanda de consultas" - etapa necessária antes do procedimento de resolução de conflitos da OMC - acontece no mesmo dia em que o governo dos Estados Unidos apresentou uma ação similar contra a China, acusada de favorecer indevidamente a exportação de seus automóveis. A demanda americana está centrada no programa "básico exportador" chinês, com o qual Pequim oferece apoio às montadoras em regiões pensadas para virar centros exportadores.

Segundo a queixa dos Estados Unidos, Pequim injetou mais de um bilhão de dólares em subsídios a exportadores automotivos sob o programa, entre 2009 e 2011.


Dumping
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, condisera-se dumping quando quando o preço de exportação de um produto é inferior ao valor da mesma mercadoria ou similar nas vendas do mercado interno.




Exportações brasileiras de arroz confirmam bom momento 

Autor: Planeta Arroz 

O resultado das operações brasileiras no mercado internacional do arroz em agosto foi recebido como mais um fator que comprova o bom momento da comercialização do grão para os produtores nacionais. O presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Renato Rocha, considerou excelentes os números indicados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Secex/MDIC) para as exportações de agosto. O Brasil exportou 159,2 mil toneladas de arroz, em base casca, e importou 61,5 mil/t. O saldo da balança comercial, no mês, foi de expressivas 97,6 mil toneladas. Em agosto, chamou atenção o alto volume de grão importado pela Venezuela.

Nos seis primeiros meses do ano comercial o Brasil já acumula 996,1 mil toneladas de arroz, em base casca, exportados. As importações alcançam 524,7 mil toneladas. O saldo da balança comercial é positivo em 471,4 mil toneladas. “É importante lembrar que o mercado internacional vive um momento mais firme e que em setembro o governo federal está realizando leilões para mais de 40 mil toneladas de arroz em casca que será trocado por arroz beneficiado para as doações humanitárias, o que indica um reforço nas vendas externas ao longo dos próximos meses”, diz Renato Rocha.

Segundo ele, o Brasil tem potencial para exportar mais de 1,5 milhão de toneladas de arroz, em base casca, até fevereiro de 2013. “Há um esforço exportador da cadeia produtiva, principalmente para reduzir os efeitos nocivos da entrada dos excedentes do Mercosul no mercado brasileiro. E estes números demonstram que a estratégia está certa”, finaliza.
http://www.sonoticias.com.br/agronoticias/mostra.php?id=55269 



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