LEGISLAÇÃO

terça-feira, 28 de agosto de 2012

COMÉRCIO EXTERIOR - 28/08/2012




Quarta semana de agosto fecha com superávit de US$ 392 milhões

Brasília – A quarta semana de agosto, com cinco dias úteis (20 a 26), teve saldo positivo na balança comercial de US$ 392 milhões, com média diária de US$ 78,4 milhões. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) foi de US$ 9,216 bilhões, com resultado por dia útil de US$ 1,843 bilhão.
As exportações, no período, foram de US$ 4,804 bilhões, com média diária de US$ 960,8 milhões, que é 2% inferior à média registrada até a terceira semana do mês (US$ 980,7 milhões). Houve recuo nas exportações de produtos manufaturados (-8,5%), em razão de quedas, principalmente, em óleos combustíveis, aviões, etanol, polímeros plásticos, laminados planos de ferro ou aço, automóveis de passageiros, e bombas e compressores. Entre os produtos básicos (-1,1%), o declínio foi maior nas vendas de petróleo. Já as exportações de semimanufaturados aumentaram 9,3%, com destaque para os embarques de açúcar em bruto, celulose, ouro em forma semimanufaturada, e borracha sintética e artificial.
Na quarta semana de agosto, as importações foram de US$ 4,412 bilhões, com resultado médio diário de US$ 882,4 milhões. Na comparação com a média até a terceira semana do mês (US$ 816,8 milhões), houve aumento de 8%, explicada, principalmente, pelo crescimento nos gastos com equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, veículos automóveis e partes, químicos orgânicos e inorgânicos, plásticos e obras, siderúrgicos, e farmacêuticos.
Mês
Nos 18 dias úteis de agosto, as exportações somaram US$ 17,553 bilhões, com média diária de US$ 975,2 milhões, resultado 14,3% abaixo ao de agosto de 2011 (US$ 1,137 bilhão). Nesta comparação, caíram as vendas nas três categorias de produtos. Entre os semimanufaturados (-27,9%) a redução ficou por conta, principalmente, de ouro em forma semimanufaturada, ferro fundido, açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro e aço, celulose, e alumínio em bruto. Nos básicos (-13%), a queda alcançou, especialmente, minério de ferro, café em grão, soja em grão, carne de frango, e algodão em bruto. Nos manufaturados (-10%), a retração foi verificada, principalmente, em açúcar refinado, automóveis de passageiros, máquinas para terraplanagem, partes de motores de veículos automóveis, motores para veículos automóveis, veículos de carga, e aviões.
Em relação à média diária de julho deste ano (US$ 954,7 milhões), as exportações tiveram aumento de 2,1%, com crescimento nas vendas de produtos básicos (6,4%) e manufaturados (2,1%). Por outro lado, decresceram as vendas de semimanufaturados (-10,8%).
As importações do período chegaram a US$ 15,031 bilhões e registraram média diária de US$ 835,1 milhões. Houve recuo de 13,7% na comparação com a média de agosto do ano passado (US$ 968,1 milhões). Neste comparativo, verificou-se diminuição nas despesas, principalmente, de combustíveis e lubrificantes (-47,6%), instrumentos de ótica e precisão (-16,6%), borracha e obras (-14,1%), equipamentos mecânicos (-13,6%), produtos farmacêuticos (-11,3%), e plásticos e obras (-10,5%).
Na comparação com a média de julho de 2012 (US$ 823,9 milhões), houve aumento de 1,4%, devido a aquisições maiores de adubos e fertilizantes (52,7%), cereais e produtos de moagem (37,1%), farmacêuticos (29,5%), químicos diversos (25,7%), filamentos e fibras sintéticas e artificiais (22,3%), químicos orgânicos e inorgânicos (21,1%), e veículos automóveis e partes (7,5%).
O superávit em agosto está em US$ 2,522 bilhões (média diária de US$ 140,1 milhões). A média diária do saldo no mês está 17,2% superior a de agosto do ano passado (US$ 169,3 milhões) e 7,1% maior que a de julho deste ano (US$ 130,8 milhões).
A corrente de comércio do mês alcançou US$ 32,584 bilhões (resultado diário de US$ 1,810 bilhão). Pela média, houve queda de 14% no comparativo com agosto do ano passado (US$ 2,105 bilhões) e aumento de 1,8% na relação com julho último (US$ 1,778 bilhão).
Ano
De janeiro à quarta semana de agosto deste ano (165 dias úteis), as vendas ao exterior totalizaram US$ 155,770 bilhões (média diária de US$ 944,1 milhões). Na comparação com a média diária do mesmo período de 2011 (US$ 989,6 milhões), as exportações caíram 4,6%. As importações foram de US$ 143,303 bilhões, com resultado médio diário de US$ 868,5 milhões. O valor está 0,5% abaixo da média registrada no mesmo período de 2011 (US$ 873,1 milhões).
No acumulado do ano, o saldo positivo da balança comercial já chega a US$ 12,467 bilhões, com o resultado médio diário de US$ 75,6 milhões. No mesmo período de 2011, o superávit foi de US$ 19,229 bilhões, com média de US$ 116,5 milhões. Pela média, houve diminuição de 35,2% no comparativo entre os dois períodos. A corrente de comércio soma, em 2012, US$ 299,073 bilhões, com média diária de US$ 1,812 bilhão. O valor é 2,7% menor que a média aferida no mesmo período no ano passado (US$ 1,862 bilhão).

Assessoria de Comunicação Social do MDIC





Camex altera lista brasileira de exceção à TEC

Camex altera lista brasileira de exceção à TEC
Brasília  – Foi publicada, no Diário Oficial da União, aResolução Camex n°62, aprovada pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex), ad referendum do Conselho de Ministros da Camex, e que promove ajustes na Lista Brasileira de Exceção à Tarifa Externa Comum (Letec). 
 
Serão excluídos da Letec, a partir de 1°de setembro de 2012, com redução de alíquota, os códigos da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) 8415.10.11 e 8415.90.20, referentes a aparelhos de ar condicionado e unidades condensadoras. A partir do próximo mês, as alíquotas do Imposto de Importação passam de 35% e 25%, respectivamente, para 18%. A causa da  alteração é a entrada em vigor da política específica para o setor produtivo de ar-condicionado, relacionada ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de que trata o Decreto n° 7.741, de 30 de maio de 2012.
Outra alteração que será feita a partir de 1° de setembro é a inclusão na Letec dos veículos de combate a incêndio em aeroportos, com redução de Imposto de Importação de 35% para 0%, para uma cota de 80 unidades, por meio da criação de Ex-tarifário à NCM 8705.30.00. A medida tem por objetivo a modernização e segurança dos aeroportos brasileiros.
 
A Resolução também modifica, a partir de hoje, a descrição do Ex 001 do código NCM 3926.40.40, referente a artigos de laboratório de análises clínicas. Com a alteração, os tubos de ensaios e suas tampas, importados, em conjunto ou separadamente, passarão a contar com a alíquota de proteção ordinária da TEC (18%) para bens produzidos nacionalmente. Os demais artigos de laboratórios de análise clínicas não contemplados pela descrição do Ex 001 continuam com tarifa de exceção de 0%.
Assessoria de Comunicação Social do MDIC


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