LEGISLAÇÃO

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

COMÉRCIO EXTERIOR - 16/08/2012



Exportações de Centro-Oeste e Nordeste cresceram em julho 
Brasília  – As Regiões Centro-Oeste e Nordeste apresentaram crescimento nas exportações em julho em relação ao mesmo mês do ano passado. As vendas regionais do Centro-Oeste no mês foram de US$ 2,289 bilhões, com aumento de 31,4% sobre os embarques de julho de 2011 (US$ 1,742 bilhão) e participação de 10,90% sobre o total exportado pelo país no período (US$ 21,003 bilhões).
O Centro-Oeste também foi responsável pelo maior superávit entre as regiões brasileiras em julho, com saldo de US$ 1,324 bilhão, e com compras externas de US$ 965 milhões. O estado que mais exportou na região foi Mato Grosso, com vendas mensais de US$ 1,187 bilhão, e Goiás foi o que mais importou no período (US$ 400 milhões).
Na Região Nordeste, houve aumento de 2,42% no comparativo das vendas ao mercado externo em julho deste ano (US$ 1,599 bilhão) com as do ano passado (US$ 1,561 bilhão). As exportações nordestinas representaram 7,61% do total mensal. Em relação às importações, as compras regionais somaram US$ 1,7 bilhão, o que levou a um déficit no mês de US$ 101 milhões. A Bahia foi o estado nordestino que mais exportou em julho (US$ 1,085 milhões) e o maior importador regional (US$ 570 milhões).
Em valores absolutos, a Região Sudeste foi a que mais vendeu ao setor externo (US$ 11,247 bilhões), com retração de 11,05% sobre as exportações de julho de 2011 (US$ 12,644 bilhões) e com participação de 53,55% sobre o total embarcado pelo país. A importação foi também a maior entre as regiões brasileiras em junho e somou US$ 10,049 bilhões. Com isso, o saldo regional ficou positivo em US$ 1,198 bilhão. São Paulo foi o maior exportador da região e do país (US$ 5,338 bilhões) e o estado também foi responsável pelo maior volume de importações na região e no país em junho (US$ 6,101 bilhões).

A Região Sul vendeu US$ 4,009 bilhões, com queda de 1,51% sobre o comercializado em julho do ano passado (US$ 4,071 bilhões), e com participação de 19,09% nas exportações brasileiras. A região adquiriu US$ 3,841 bilhões no exterior, o que resultou no superávit mensal de US$ 167 milhões. O Rio Grande do Sul exportou o maior valor entre os estados da região no mês (US$ 1,770 bilhão) e o Paraná foi o maior importador regional em julho (US$ 1,532 bilhão).
Os embarques da Região Norte em julho (US$ 1,538 bilhão) corresponderam a 7,33% do total exportado pelo país e tiveram redução de 19,12% na comparação com o mesmo mês de 2011 (US$ 1,902 bilhão). O Norte importou US$ 1,562 bilhão do mercado externo e o saldo negativo ficou em US$ 23 milhões. O Pará foi o maior exportador regional (US$ 1,277 bilhão) e o Amazonas registrou o maior valor nas importações da região (US$ 1,391 bilhão) em julho.



Assessoria de Comunicação Social do MDIC




Importação gera demissões entre têxteis e calçadistas

Empresários dos setores têxtil e calçadista continuam apreensivos. Com a queda no número de vagas de trabalho e ainda sem sentir os reflexos da alta do dólar, o panorama do segmento no Brasil é preocupante. Para evitar ainda mais demissões e se armar contra os efeitos da crise mundial, as empresas estão cortando custos e pedem ajuda ao Governo Federal.
Empresas de tecidos e confecções têm fechado postos de trabalho. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), o saldo da geração de empregos no setor têxtil e de confecções no período de janeiro a maio de 2012 foi de 13.262, contra 16.943 no mesmo período de 2011. No acumulado de junho de 2011 a maio deste ano, 15.910 vagas foram fechadas, situação bastante diferente em relação ao acumulado de janeiro de 2010 a maio de 2011, quando o setor gerou 24.779 vagas.
O presidente da Abit, Alfredo Emílio Bonduki, afirma que os números se devem à queda na produção. "No ano passado, registramos queda de 14% na produção têxtil e de 5% na de confecção, e esse ano a situação se agravou", diz. Em 2011, de acordo com Bonduki, houve aumento de consumo, mas falta de matéria-prima no mercado, o que obrigou os fabricantes a reduzirem seus estoques e a produção. "Ao mesmo tempo que o varejo cresceu, a importação também cresceu, e o mercado acabou abastecido por produtos de fora, que inclusive substituíram parte da produção nacional. Com esse panorama, foi preciso demitir", diz.
A situação é parecida no mercado calçadista, que fechou os primeiros cinco meses do ano com queda de 3,7% no número de vagas. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), 351.600 trabalhadores estavam registrados nas empresas do setor - 14 mil a menos do que no mesmo período do ano passado.
O que leva o calçado a essa situação é o aumento das importações da China e a diminuição do número de exportações. Segundo o diretor executivo da Abicalçados, Heitor Klein, o panorama favorável do último ano não se repete em 2012. "Até o final do ano passado, o mercado estava bastante aquecido, e agora estamos em um período de queda no consumo de calçados no Brasil", diz. Klein explica, porém, que há previsão de melhora nas vendas, principalmente na exportação. "A temporada primavera-verão no hemisfério Norte começa em julho e vai até setembro. Também é preciso esperar a realização desses eventos para perceber qual vai ser o efetivo impacto da alta do dólar. Certamente teremos uma melhora", prevê.
As informações são do portal Terra.




Exportação de calçados atinge 17,2 milhões de pares na Paraíba

Exportação de calçados atinge 17,2 milhões de pares na Paraíba
As vendas internacionais de calçados paraibanos já somam 17,182 milhões de pares este ano, 21,2% a mais que os sete meses do ano passado (14,1 milhões de pares), enquanto o faturamento atingiu US$ 65,7 milhões (+27,2%). Em 2011, o faturamento paraibano com a exportação de calçados foi de US$ 51,7 milhões.

Ao todo, o estado exportou 1,8 milhão de pares de calçados para o comércio exterior e faturou US$ 7,8 milhões no período de janeiro a julho deste ano, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).

A Paraíba subiu no ranking no segundo semestre do ano passado, mas foi a partir de julho que se consolidou na segunda posição nacional em número de calçados exportados. Para o presidente do Sindicato da Indústria de Calçados do Estado da Paraíba, Eduardo Souto, a empresa Alpargatas – fabricante das sandálias Havaianas e que tem sua indústria concentrada em Campina Grande – possui uma participação fundamental nos números alcançados pela Paraíba. “Este é um setor que emprega mais de 25 mil pessoas no estado. Sem dúvidas, o impacto das comercializações da Alpargatas, que exporta seus produtos para mais de 100 países a um preço bastante competitivo, sempre têm um peso grande”, comentou.

A gestora do Sebrae, Éricka Vasconcelos, elencou outras 26 micro e pequenas empresas que trabalham com exportação no estado. “Elas exportam para países como a Venezuela e o Uruguai. Nos últimos meses, com a alta do dólar, estavam voltadas para o mercado interno, mas isso vem mudando, visto que a moeda está mais estável”, disse.

Além de firmar a segunda colocação nacional em exportações de calçados, o estado se distanciou ainda mais da terceira colocação do Rio Grande do Sul que vendeu pouco mais de 8,7 milhões de pares. Por outro lado, o estado sulista possui um faturamento de US$ 228.8 milhões no período, que é 248,2% superior àquele somado pela Paraíba.

De acordo com a gestora do Sebrae, esta disparidade se deve à diferença entre os valores agregados aos produtos comercializados nos estados. Segundo o levantamento, o preço médio dos pares comercializados na Paraíba no período foi de US$ 3,83, enquanto no Sul este valor sobe para US$ 26,31. “No caso da Paraíba, a Alpargatas acumula mais de 90% das exportações. A empresa vende produtos sintéticos que são, por sua vez, mais baratos do que os vendidos no Rio Grande do Sul, em sua maioria, feitos à base de couro”, afirmou.

Para Éricka, por outro lado, não é com o Rio Grande do Sul que o mercado paraibano precisa se preocupar. “Conforme foi exposto, nossa indústria atende, principalmente, as classes C, D e E, então nossa briga é com a China. Precisamos potencializar nossa competitividade com a redução de custos e o aumento da qualidade”, completou.

No país, a primeira posição do ranking – em número de calçados exportados – foi ocupada pelo Ceará, com mais de 25,5 milhões de pares e um faturamento de US$ 181,6 milhões.

Jornal da Paraíba 
http://www.folhadosertao.com.br/portal/noticia.php?page=noticiaCompleta&id_noticia=12381




Exportações brasileiras do agronegócio rendem quase US$ 9 bi em julho 
As exportações brasileiras do agronegócio renderam US$ 8,98 bilhões em julho, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pelo Ministério da Agricultura. Em comparação ao mesmo mês de 2011, houve crescimento de 6%

Pressionadas pelo dólar mais valorizado que impulsionou as exportações, as importações do setor recuaram 14% em igual comparação, para US$ 1,22 bilhão. Com isso o superávit mensal aumentou quase 10%, para US$ 7,765 bilhões.
Também empurrado pela disparada dos preços internacionais em razão da severa estiagem que castiga regiões produtoras dos Estados Unidos, o complexo soja, que inclui o grão e seus principais derivados (farelo e óleo), permaneceu na liderança das exportações setoriais, com vendas de US$ 3,15 bilhões, 23,5% acima do resultado de julho do ano passado. Mesmo com uma queda de 17,7%, os embarques do complexo sucroalcooleiro (açúcar e etanol) ocuparam a segunda posição na lista, com US$ 1,61 bilhão.
Ainda conforme o ministério, as exportações brasileiras de carnes (bovina, suína e de frango) atingiram US$ 1,21 bilhão, em baixa de 2%.
Puxadas pelo milho, os embarques nacionais de cereais, farinhas e preparações foram os grandes destaques positivos de julho. Nesse segmento, as vendas ao exterior, embaladas pelos problemas na safra dos Estados Unidos, renderam US$ 492,6 milhões, 207,1% a mais que no mesmo mês do ano passado.
Com o desempenho de julho, as exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 53,76 bilhões nos sete primeiros meses de 2012, 4,1% a mais que em igual intervalo de 2011. Também nessa comparação os embarques foram liderados pelo complexo soja (US$ 19,081 bilhões, alta de 25,1% sobre igual período de 2011). As carnes renderam US$ 8,725 bilhões de janeiro a julho, em queda de 1,6%, e o complexo sucroalcooleiro chegou a US$ 6,385, uma retração de 17,7%.
Ainda nos primeiros sete meses deste ano, as importações do setor foram de US$ 9,238 bilhões, 5,8% menores que no mesmo período de 2011, e o superávit do agronegócio ficou em US$ 44,52 bilhões, 6,4% superior.
O ministério destacou que, nos últimos 12 meses até julho, as exportações setoriais alcançaram US$ 97,08 bilhões, 13,2% mais que no ano móvel encerrado em julho de 2011. Nesse caso, as importações foram de US$ 16,931 bilhões, 6,4% maiores, e o superávit cresceu 14,7%, para US$ 80,145 bilhões.
Em todas as comparações, a China aparece como principal destino das exportações brasileiras do agronegócio, sempre em virtude de sua forte demanda, sobretudo por soja em grão. No intervalo de 12 meses terminado em julho, as vendas do setor no Brasil para o país asiático chegaram a US$ 19,832 bilhões (20,4% do total), 56% mais que no ano móvel até julho de 2011 (US$ 12,710 bilhões, ou 14,8% do total).

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