LEGISLAÇÃO

terça-feira, 21 de agosto de 2012

COMÉRCIO EXTERIOR - 21/08/2012



Superávit acumula US$ 2,130 bilhões em agosto

Brasília – A balança comercial brasileira registrou saldo positivo de US$ 574 milhões, com média diária de US$ 114,8 milhões, nos cinco dias úteis (13 a 19) da terceira semana de agosto de 2012. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) totalizou US$ 9,244 bilhões, com média de US$ 1,848 bilhão por dia útil.
As exportações, no período, foram de US$ 4,909 bilhões, com média diária de US$ 981,8 milhões. Houve aumento de 0,2% na comparação com a média até a segunda semana de agosto (US$ 980 milhões). Foi verificada alta nas exportações de produtos básicos (3,4%), com destaque para petróleo, farelo de soja, carne de frango e bovina, e café em grão. As vendas de semimanufaturados decresceram (-10,4%), por conta de celulose, couros e peles, óleo de soja em bruto, ferro fundido, alumínio em bruto, e ouro em forma semimanufaturada. Também houve retração nos embarques de manufaturados (-1,1%), em razão, principalmente, de óleos combustíveis, autopeças, motores e geradores, polímeros plásticos, veículos de carga, e máquinas para terraplanagem.
Já as importações, na terceira semana de agosto, foram de US$ 4,335 bilhões, com um resultado médio diário de US$ 867 milhões. Na comparação com a média até a segunda semana do mês (US$ 785,5 milhões), houve crescimento de 18,9% nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, veículos automóveis e partes, químicos orgânicos e inorgânicos, adubos e fertilizantes e siderúrgicos.
Mês
Nos 13 dias úteis de agosto (1° a 19), as exportações somaram US$ 12,749 bilhões, com média diária de US$ 980,7 milhões. Por esse comparativo, a média diária das vendas externas foi 13,8% inferior a de julho de 2011 (US$ 1,137 bilhão). Neste comparativo, as vendas de semimanufaturados (-29,7%) caíram, por conta, principalmente, de ouro em forma semimanufaturada, ferro fundido, açúcar em bruto, celulose, semimanufaturados de ferro e aço e madeira. Os principais produtos básicos (-12,7%) que recuaram, no comparativo, foram minério de ferro, café em grão, soja em grão, algodão em bruto e carne de frango. Entre os manufaturados (-7,9%), a retração foi devida, principalmente, em razão de açúcar refinado, motores de veículos e partes, automóveis de passageiros, máquinas para terraplanagem, veículos de carga, e etanol.
Em relação à média diária de julho deste ano (US$ 954,7 milhões), as exportações aumentaram 2,7%, devido ao crescimento das vendas produtos básicos (6,7%) e de manufaturados (4,6%). Por outro lado, decresceram as vendas de semimanufaturados (-13,1%).
As importações, em agosto, chegaram a US$ 10,619 bilhões e registraram média diária de US$ 816,8 milhões. Pela média, houve queda de 15,6% na comparação com agosto do ano passado (US$ 968,1 milhões). Houve recrudescimento, principalmente, nas aquisições de combustíveis e lubrificantes (-45,4%), instrumentos de ótica e precisão (-21,8%), farmacêuticos (-21,5%), equipamentos mecânicos (-15,7%) e borracha e obras (-15,3%).
Na comparação com a média de julho de 2012 (US$ 823,9 milhões), houve retração de 0,9%, com diminuição nas despesas com combustíveis e lubrificantes (-29,7%), borracha e obras (-5,4%), instrumentos de ótica e precisão (-3,4%), e plásticos e obras (-1,5%).
O saldo comercial de agosto está superavitário em US$ 2,130 bilhões (média diária de US$ 163,8 milhões). O resultado diário no mês está 3,2% inferior ao de agosto do ano passado (US$ 169,3 milhões) e 25,3% maior que o de julho deste ano (US$ 130,8 milhões).
A corrente de comércio, nas três primeiras semanas do mês, alcançou US$ 23,368 bilhões (média de US$ 1,797 bilhão). Pela média, houve diminuição de 14,6% no comparativo com agosto passado (US$ 2,105 bilhões) e aumento de 1,1% na relação com julho último (US$ 1,778 bilhão).
Ano
De janeiro à terceira semana de agosto deste ano (160 dias úteis), as vendas ao exterior somaram US$ 150,966 bilhões (média diária de US$ 943,5 milhões). Na comparação com a média diária do mesmo período de 2011 (US$ 985 milhões), as exportações retrocederam em 4,2%. As importações foram de US$ 138,891 bilhões, com média diária de US$ 868,1 milhões. O valor está 0,2% abaixo da média registrada no mesmo período de 2011 (US$ 870 milhões).
No acumulado do ano, o saldo positivo da balança comercial chega a US$ 12,075 bilhões, com resultado médio diário de US$ 75,5 milhões. No mesmo período de 2011, a média do saldo positivo era de US$ 115 milhões, havendo, portanto, uma redução de 34,3% no resultado. A corrente de comércio somou US$ 289,857 bilhões, com média de US$ 1,811 bilhão. O valor é 2,3% maior que a média aferida no mesmo período no ano passado (US$ 1,855 bilhão).
Mais informações para a imprensa:Assessoria de Comunicação Social do MDIC




Exportações de arroz devem ultrapassar 1,2 milhão de toneladas até o final do ano comercial

O Brasil exportou, aproximadamente, 836,6 mil toneladas de arroz nos cinco primeiros meses do ano comercial 2012/13 (que vai de março de 2012 a fevereiro de 2013). Essa marca é 20% superior a do mesmo período do ano passado (entre março e julho de 2011), quando foram vendidas mais de 693 mil toneladas ao exterior. Até o momento, o volume exportado é maior do que em quase todos os meses dos anos anteriores, com exceção de 2009/10 e 2011/12 (quando foram exportados 894 mil toneladas e 2 milhões de toneladas, respectivamente). Na média mensal, mais de 167 mil toneladas foram exportadas entre março e julho deste ano, representando 25% do beneficiamento mensal de arroz do estado no período.

Este número, juntamente com a menor safra produzida, ajuda a explicar a forte alta de preços do arroz em casca desde o início da comercialização da safra 2011/12, principalmente em regiões mais próximas ao Porto do Rio Grande. Em algumas praças comerciais, o preço médio já supera os R$ 31 por saca de 50 quilos.

O Brasil já exportou para mais de 50 países este ano, acumulando um saldo de US$ 137,8 milhões na balança comercial do arroz. Dentre os principais destinos das exportações brasileiras de arroz no ano estão: Nigéria (281,6 mil t), Cuba (105,9 mil t), Serra Leoa (84,5 mil t), Senegal (73,5 mil t), Benín (57,3 mil t), Gâmbia (46,8 mil t), África do Sul (35,6 mil t), Suíça (30,4 mil t) e Nicarágua (21,1 mil t). O arroz parboilizado (esbramado e beneficiado) representa 49,7% das vendas externas de arroz no ano. Depois, seguem o arroz branco (23,1% do total), o arroz quebrado (24,7%) e o arroz em casca (2,5%).

O diretor comercial do IRGA, Rubens Silveira, destaca que para os próximos meses o cenário deve seguir favorável às exportações, embora seja esperada uma desaceleração no volume mensal exportado, tendo em vista a elevação de preço do arroz em casca e a escassez de produto. Silveira ressalta que, até o final do ano comercial, o Brasil deve exportar entre 1,2 e 1,5 milhão de toneladas, acima da meta de um milhão, projetada pela Conab.

Fonte: Jornal Agora (RS)



Apreensão de mercadorias ilegais da China cresce 329% no Amazonas

O Núcleo de Repressão (Nurep), da Alfândega do Porto de Manaus, já contabiliza R$ 2,5 milhões em apreensões de produtos chineses ilegais no primeiro semestre deste ano. O número já é 329% superior ao total apreendido em todo o ano de 2011, que chegou a R$ 600 mil. “As apreensões de 2012 são resultado de dez operações ostensivas, que apreenderam, entre outros produtos, celulares, eletrônicos, tênis, camisas e bolsas”, informou o inspetor chefe adjunto da Alfândega, Mauricio Moreira.  

A entrada de bens acabados do país oriental, por via marítima, cresceu 23,9% de janeiro a julho de 2012 em relação a igual período do ano passado. Considerando os insumos para o Polo Industrial de Manaus (PIM), as compras na China tiveram incremento de 40% em julho, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).

“O volume de produtos chineses importados chegou a 26 milhões de toneladas, somando US$ 87,9 milhões nos primeiros sete meses deste ano”, disse. Nesse período, pneus (US$ 11 milhões), computadores (US$ 7,6 milhões) e aparelhos de ar-condicionado (US$ 4 milhões) representaram as maiores somas em importações da China, que entraram por via marítima.

No geral, eletroeletrônicos, artigos de informática, motocicletas, motopeças e máquinas e equipamentos industriais são os bens chineses mais comprados pelo Estado, de acordo com informações da Câmara Brasil-China de Desenvolvimento Econômico (CBCDE). “As importações têm crescido bastante por vários fatores, as compras de máquinas industriais mostram, por exemplo, que as empresas brasileiras estão se modernizando, os outros evidenciam uma necessidade específica do mercado brasileiro por produtos chineses”, disse o diretor-geral da CBCDE, Tang Wei.

Insumos

O maior volume de partes e peças importadas para as fábricas do PIM tem como origem a China. No comparativo dos meses de julho de 2012 e 2011, as compras do Amazonas no país oriental subiram 40%, saltando de US$ 367 milhões para US$ 517 milhões. Já no acumulado de janeiro a julho de 2012 em relação a igual intervalo do ano anterior, o incremento foi de 17,15%. A soma das compras na China aumentou de US$ 2,34 bilhões para US$ 2,75 bilhões.

De janeiro a julho deste ano, as compras mais significativas de insumos da China foram de partes para aparelhos de TV (US$ 815 milhões), partes para aparelhos de telefonia (US$ 176 milhões) e conjunto de cabeça de disco rígido (US$ 166 milhões). O volume de importações dessas partes e peças cresceu, respectivamente, 25,9%, 21,37% e 211%.

De acordo com Tang Wei, Brasil e China amargam uma crise, reflexo da instabilidade financeira europeia. Segundo ele, as indústrias  da China também sofrem com demissões de funcionários e a desaceleração.

“Devido à extrema ligação com a China, qualquer alteração no cenário local afeta a economia do país oriental. “Se diminuir a compra na China, as indústrias chinesas que oferecem esses insumos vão sofrer. A Zona Franca de Manaus (ZFM) é bem parecida com a região do Sul da China”, disse.

Setor de confecções amarga prejuízo

Diferente de alimentação e lazer que estão movimentando os shoppings, o setor de confecção vem amargando perdas. A presidente da Associação dos Lojistas do Amazonas Shopping Center, Mercedes Braz, explica que o motivo é a disputa por espaço com o produto similar chinês. “As roupas chinesas estão massacrando a indústria nacional, a concorrência é desleal por causa dos custos trabalhistas e cargas tributárias que nós temos. O preço é baixo, mas a qualidade é ruim”, comentou.

Segundo o presidente da CDL-Manaus, Ralph Assayag, a concorrência é desleal, principalmente, devido ao pagamento de impostos. “Nós pagamos e eles não pagam, por isso a diferença no preço é alta, o produto é subfaturado, os impostos são os maiores problemas”, comentou. Na opinião de Assayag, a qualidade inferior não é característica restrita somente às mercadorias chinesas. “Há  produtos no Brasil que não são de boa qualidade, se os impostos fossem iguais para todos, caberia aos consumidores escolher entre os de melhor ou pior qualidade, sem definir pelo preço”.

São Paulo é a principal rota de entrada das mercadorias chinesas, que são revendidas para o restante do País, de acordo com o representante do Comércio. “Em Fortaleza, por exemplo, é negócio de louco. Aqui vem aumentando, se chega a tomar um susto, espero que a Receita examine a entrada desses produtos”, disse.

Fonte: D24am.com / Daisy Melo
http://www.portosenavios.com.br/site/noticias-do-dia/portos-e-logistica/18454-apreensao-de-mercadorias-ilegais-da-china-cresce-329-no-amazonas






Caixa lança produtos e serviços para empresas exportadoras 


Já está disponível nas agências da Caixa Econômica Federal uma nova oferta de produtos com taxas competitivas para Pessoa Jurídica interessada em realizar operações de comércio exterior. São as linhas de crédito Adiantamento Sobre Contrato de Câmbio (ACC) e Adiantamento Sobre Cambiais Entregues (ACE) e os serviços Carta de Crédito de Exportação e Cobrança Documentária de Exportação.
O ACC permite a contratação antes do embarque das mercadorias para o exterior. Assim o cliente recebe o crédito para poder produzir. Já no ACE, o financiamento é concedido após o embarque. Ambos têm alíquota zero de IOF, financiam 100% do valor do contrato em câmbio futuro e garantem agilidade na aprovação do crédito.
Segundo o diretor executivo de Pessoa Jurídica da Caixa, Roberto Derziê, “a ampliação do nosso portfólio tem como objetivo estratégico apoiar as empresas exportadoras, em especial as micros e pequenas, que a cada ano buscam novos mercados e aumentam a participação no PIB brasileiro”.
Além dos produtos ACC e ACE, a Caixa oferece ainda novos serviços que facilitam a vida do cliente exportador. A Carta de Crédito de Exportação é um compromisso entre a Caixa e umbanco do exterior com o objetivo de honrar a quantia devida pelo importador estrangeiro, dando segurança de recebimento ao exportador brasileiro. A Cobrança Documentária de Exportação é um auxílio em que a Caixa faz uma intermediação do pagamento entre exportador e importador em parceria com o banco estrangeiro, tornando a transação segura e ágil.

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