LEGISLAÇÃO

sexta-feira, 18 de junho de 2010

EMPRESAS - 18/06/2010

Toyota pode tirar do papel sua segunda fábrica no Brasil
EFE/TÓQUIO - A japonesa Toyota volta a estudar um plano de 2008 para abrir uma fábrica em Sorocaba, no interior de São Paulo, naquela que seria sua segunda planta no Brasil, projeto que tinha ficado congelado pela crise econômica, informaram hoje fontes da companhia. Folha Online



Uma porta-voz da Toyota explicou que o grupo "está considerando, entre outras questões, qual seria o melhor momento para abrir a planta", que precisaria de um investimento entre US$ 600 milhões e US$ 700 milhões.


Segundo os cálculos de 2008, a fábrica traria pelo menos 2.500 empregos diretos e cerca de 11 mil indiretos.
A Toyota tem, desde 1998, uma fábrica em Indaiatuba, também no interior paulista. A planta fabrica 80 mil unidades do Corolla por ano.



Segundo a edição desta quinta-feira do jornal econômico Nikkei, a segunda fábrica no Brasil teria uma capacidade anual superior a 100 mil carros pequenos, destinados ao mercado interno, e poderia ser inaugurada no ano que vem.


Desde 2008, quando o projeto foi abandonado, o mercado brasileiro de automóveis cresceu 11%, chegando a 3,14 milhões de unidades no ano passado.


O Brasil foi em 2009 o quinto mercado mundial em vendas de automóveis, mas, segundo analistas, em 2010 o país vai ultrapassar a Alemanha e se tornará o quarto, atrás de China, EUA e Japão.
Cerca de 60% do mercado automobilístico brasileiro é dominado por Fiat, Volkswagen e General Motors.



Receita das empresas comerciais do Paraná é a terceira maior do país

A remuneração média anual do trabalhador no comércio do Paraná foi de R$ 9,5 mil em 2008
As empresas comerciais instaladas no Paraná tiveram receita bruta de R$ 126 bilhões em 2008, segundo dados da Pesquisa Anual de Comércio (PAC), divulgada nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi o terceiro melhor entre os estados brasileiros, ficando atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais.


De acordo com a pesquisa, o comércio paranaense empregou, em 2008, pouco mais de 621 mil pessoas, distribuídas em 118 mil empresas. Juntos, esses trabalhadores receberam aproximadamente R$ 6 bilhões em salários ao logo do ano. A remuneração média do trabalhador no comércio do Paraná foi de R$ 9,5 mil ao ano.

O setor que mais empregou foi o comércio varejista de produtos especializados, com 216 mil funcionários. Destaque também para as redes de hipermercados, com 63 mil trabalhadores, e o comércio de veículos, que manteve 59 mil funcionários.

Brasil
Em todo país, a receita bruta das empresas chegou a R$ 1,6 trilhão. Os 8,2 milhões de trabalhadores do comércio receberam R$ 83,1 bilhões em salários. Esses números refletem um aumento sobre os dados registrados no último levantamento. Em 2007, havia 7,57 milhões de trabalhadores empregados - 8,55% a menos que em 2008.

Entre os tipos de comércio considerados na pesquisa, o que mais empregou de 2007 para 2008 foi o de veículos, peças e motocicletas. O pessoal ocupado cresceu 12,13%, enquanto o varejo teve alta de 8,38% e o atacado subiu 7,28%. Já a quantidade de empresas que registrou o maior aumento em um ano foi o comércio varejista - alta de 7,77%. O número de empresas de atacado subiu 6,95% e o de veículos, 5,51%.

Quem empregou mais

A pesquisa anual do comércio aponta que as pequenas lojas de varejo, com até 19 funcionários, foram as que mais empregaram no período - 62,9% do total de ocupados. Com esse porte, elas também geraram os maiores valores de receita operacional líquida (42%).

Já as empresas com 500 pessoas ou mais ocupadas (0,03% do total) empregavam 16,5% dos trabalhadores no segmento. Elas ainda geraram 30,9% da receita.

No atacado, as empresas que empregavam até 19 pessoas (92,8%) foram responsáveis por 37,3% das pessoas ocupadas e 17% da receita operacional líquida. Já as empresas com 500 ou mais pessoas ocupadas (0,1%) geraram 37,6% da receita e 17,3% do número total de pessoas no segmento.

No comércio de veículos, peças e motocicletas, as empresas com 100 a 249 empregados (0,43% do total) geraram 24,1% da receita e foram responsáveis por 18,4% do valor adicionado e 10,6% das pessoas ocupadas. Porém, as empresas com até 19 pessoas empregadas (96,5%) ocupavam 59,3% das pessoas, tendo gerado 20,6% da receita do segmento.

Quem pagou o maior salário

No atacado, o setor de tecnologia de informação e comunicação pagou os maiores salários em 2008. Esse tipo de atividade empregou 33,7 mil (2,4%) em 2008 e pagou, em média, 7,1 salários em 2008.

Por outro lado, nas empresas de comércio varejista, a revenda de equipamentos de informática e comunicação empregou 186,4 mil (6,8%) trabalhadores em 2008 e pagou 1,6 salário mínimo, em média, em 2008.g
Gazeta do Povo

 
 

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