LEGISLAÇÃO

domingo, 17 de janeiro de 2010

NOTICIAS: AGRONEGÓCIOS

CRESCE EXPORTAÇÃO DE FRANGO AO ORIENTE MÉDIO
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A região se manteve como principal mercado do Brasil em 2009. Houve aumento também dos embarques para a África. Para os demais blocos, as vendas caíram.

Da redação
São Paulo – O Oriente Médio mais uma vez foi o principal mercado mundial para o frango brasileiro. Foram embarcadas 1,4 milhão de toneladas para a região no ano passado, um aumento de 22,7% em comparação com 2008. As exportações renderam US$ 1,9 bilhão, um crescimento de 0,5%. Os dados foram divulgados hoje (14) pela Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (Abef).
No geral as vendas externas de frango caíram em 2009, tanto em volume quanto em receita. Elas só cresceram para o Oriente Médio e a África. Para o continente africano, os embarques somaram 422 mil toneladas no ano passado, um acréscimo de 22,2% em relação a 2008. As receitas foram de US$ 439 milhões, 13% a mais.
Houve redução nas exportações para a Ásia, que é o segundo principal destino, a União Européia, que é o terceiro mercado, e as Américas, que são o quinto mercado, atrás da África, que é o quarto.
As vendas totais renderam US$ 5,8 bilhões em 2009, uma queda de 16,33% em comparação com 2008. Os embarques somaram 3,63 milhões de toneladas, uma diminuição de 0,3%.
De acordo com nota da Abef, houve redução nas vendas por causa da retração da economia internacional, ocasionada pela crise financeira. Além da diminuição do preço do produto, ocorreu queda nas encomendas em mercados considerados importantes como Rússia, Japão e Venezuela.
A entidade diz também que a valorização do real frente ao dólar durante o ano passado prejudicou as exportações, pois tirou competitividade do frango brasileiro em termos de preço e diminuiu a rentabilidade das empresas.
ANBA


SETOR AVÍCOLA BUSCA NOVOS DESTINOS
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Os exportadores de frangos vão fortalecer a abertura de mercados este ano, como forma de compensar perdas com a valorização do real, segundo Ricardo Santin, diretor-executivo da Abef.


São Paulo – A Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (Abef) promete trabalhar forte este ano na abertura de mercados para compensar, em parte, as perdas com a valorização do real frente ao dólar, que tornou mais caro o produto nacional no exterior, e com a retração da demanda mundial ocorrida em 2009.
O diretor-executivo da entidade, Ricardo Santin, disse à ANBA que os mercados selecionados são Indonésia, Malásia, Nigéria, Sudão, México, Estados Unidos e Senegal. “Queremos abrir mercados para ter novas opções de vendas”, afirmou o executivo.
De acordo com ele, o setor passou bem pela crise financeira internacional, “mas não está saindo bem dela”, justamente por causa da depreciação do dólar, que obriga as empresas a diminuírem suas margens.
Os exportadores querem também que o Governo Federal desonere a indústria de alguns impostos, para diminuir os custos da cadeia, e pressione países que impõem barreiras consideradas “ilegítimas” ao produto brasileiro. Como exemplo, Santin citou a Índia.
Em 2009, as exportações brasileiras de frangos somaram 3,63 milhões de toneladas, volume bastante próximo ao embarcado em 2008. As receitas, porém, caíram 16,33% e ficaram em US$ 5,8 bilhões, contra US$ 6,9 bilhões no ano anterior.
Houve crescimento das vendas apenas para o Oriente Médio, que é o principal mercado do frango brasileiro, e para a África. Segundo Santin, foram esses dois mercados, especialmente o Oriente Médio, que evitaram uma queda maior das exportações em 2009.

Menos atingido
Ele destacou que não houve retração da demanda no Oriente Médio porque lá “o PIB foi menos atingido [pela crise financeira] do que em outras partes do mundo”. O executivo avalia também que a produção local não teve como acompanhar o crescimento do consumo, além de ter ocorrido uma oferta grande de produto importado a preços menores do que em 2008.
Outros fatores, segundo Santin, variam de país a país, como é o caso do Iraque, que ampliou bastante suas importações de frango, já que no passado recente elas eram quase inexistentes.
Ele afirmou ainda que cada vez mais o Brasil consolida mercados na região e amplia a qualidade do produto. O abata halal, feito de acordo com a tradição islâmica, por exemplo, está cada vez mais difundido nos frigoríficos brasileiros. “Cada vez há mais plantas habilitadas”, afirmou.
No caso da África, Santin disse que alguns mercados voltaram a ter liquidez por causa da retomada do preço do petróleo, como Angola, e outros, como a África do Sul, reduziram tarifas de importação.
O Egito, que faz pouco tempo não importava frango do Brasil, aumentou em mais de 100% suas importações. Nesse caso, porém, o executivo disse que o desempenho provavelmente se deve à conjuntura local. Há alguns anos o governo egípcio determinou o abate dos frangos do país por causa da gripe aviária e abriu o mercado para importações.
Outro fator que beneficia as vendas para a África é o aumento da renda da população. Segundo Santin, a primeira coisa que o cidadão faz quando tem algum dinheiro a mais é consumir mais proteína animal, sendo que a mais barata é o frango.
ANBA


GULFOOD ESTÁ COM INSCRIÇÕES ABERTAS
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Pelo terceiro ano consecutivo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Câmara de Comércio Árabe Brasileira vão levar empresas para expor na Gulfood, feira de alimentos que será realizada de 21 a 24 de fevereiro em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Os interessados devem preencher um formulário de inscrição no site do ministério.
O estande brasileiro terá capacidade para abrigar 12 expositores. Entre as que já demonstraram interesse em expor estão companhias de mel, frango, leite, commodities e suplementos alimentares. Como o número de vagas é limitado, o ministério vai divulgar, após o encerramento das inscrições, no dia 20 de janeiro, a lista das empresas selecionadas.
"Este ano a participação brasileira terá um peso maior. Vários setores vão participar da feira", afirmou o diretor do Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio do Mapa, Eduardo Sampaio Marques. Além do estande do ministério e da Câmara Árabe, diferentes entidades setoriais e empresas vão ter espaços próprios.
De acordo com ele, por falta de espaço os estandes brasileiros não serão unificados num pavilhão, "mas todos estarão próximos e vão receber uma programação visual unificada".
Segundo o ministério, a idéia é divulgar o agronegócio brasileiro e aumentar as exportações aos países árabes. Em 2009, as vendas do agronegócio brasileiro aos Emirados Árabes somaram US$ 1,14 bilhão, um aumento de 49% em relação a 2008. Os Emirados foram o segundo maior destino entre os países árabes, atrás apenas da Arábia Saudita, que importou o equivalente a US$ 1,5 bilhão.
De acordo com dados divulgados pelo ministério, as vendas que apresentaram maior crescimento ao mercado árabe foram as do complexo sucroalcooleiro, farinhas e preparações, produtos oleaginosos, hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos.
Segundo Marques, os países em desenvolvimento vêm assumindo um papel mais importante nas exportações brasileiras, e os países do Oriente Médio estão entre eles.


A feira
A Gulfood deve atrair mais de 3 mil expositores de 60 países e 45 mil visitantes. Segundo Helal Saeed Almarri, CEO da Dubai World Trade Centre, organizadora da feira, quase 90% dos países do Oriente Médio são dependentes da importação de alimentos, o que gera uma grande oportunidade para exportadores, importadores, fabricantes de embalagens e maquinários para o setor.
“Com a alta taxa de crescimento populacional da região, a disponibilidade de matérias-primas certificadas e de alta qualidade e o aumento do poder de compra do consumidor, a indústria de alimentos e bebidas deverá crescer de forma rápida e rentável”, afirmou Almarri em release divulgado pela feira.
ANBA


EMBAIXADOR AFEGÃO PEDE APOIO DO BRASIL NA AGRICULTURA
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O Afeganistão pretende obter o apoio do Brasil para desenvolver a agricultura. O objetivo é oferecer alternativas de trabalho aos jovens que são recrutados pela guerrilha do grupo fundamentalista Taleban, segundo disse hoje o embaixador afegão Said Jawad.
O diplomata se reuniu com funcionários da estatal Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para discutir o envio de técnicos brasileiros que ajudem a aumentar o cultivo de uvas, trigo, romãs e damasco.
"Existe um número grande de jovens que se unem ao Taleban porque lhes prometem o paraíso e lhes pagam bem. Para tirá-los disso, precisamos oferecer emprego. E para isso precisamos desenvolver nossa agricultura", disse Jawad.
O embaixador afegão também se reuniu com funcionários da Agência Brasileira de Promoção à Exportação (Apex) e pediu auxílio para ampliar a venda de produtos afegãos para além dos países vizinhos.
Jawad é embaixador do Afeganistão em Washington, mas exerce a função de representante não presente do país da Ásia Central na Argentina, Brasil, Colômbia e México.
Agência Estado


AÇÚCAR REFINADO AJUDARÁ PAÍS A ALAVANCAR EXPORTAÇÕES NESTE ANO
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A demanda pelo açúcar brasileiro pode registrar novos incrementos decorrentes do aumento da procura pelo tipo refinado. Dois dos maiores importadores da commodity pretendem ampliar a produção em 2010. A Rússia deve produzir entre 5,6 milhões e 5,8 milhões de toneladas de açúcar refinado este ano, ante 5,05 milhões de toneladas produzidas em 2009, segundo informações divulgadas pela associação nacional de produtores russos (Soyuzrossakhar). Do volume total, 2,1 milhões de toneladas do produto deverão ser produzidas a partir de matérias-primas importadas.
Em 2009, o Brasil embarcou para a Rússia 2,66 milhões de toneladas de açúcar e gerou uma receita de US$ 852,51 milhões, sendo a commodity a segunda na pauta de exportações para o país. Apesar de manter a posição, o resultado aponta uma queda de 24,83% no desempenho do produto na balança comercial entre os dois países. Com o avanço na produção russa, a expectativa é a de que o País possa recuperar parte desse mercado comprador.
A Índia, maior país consumidor de açúcar, também deve continuar reforçando o comércio mundial de açúcar. Nesta semana, Sharad Pawar, ministro da Agricultura da Índia, anunciou a aprovação pelo governo indiano da extensão de um prazo para importação de açúcar refinado livre de impostos. A autorização inclui ainda o processamento de açúcar demerara importado em algumas províncias. A medida é uma tentativa de aumentar as ofertas e aliviar os preços.
Duas quebras de safras sucessivas transformaram a Índia no maior importador global atualmente. O país necessita de 23 milhões de toneladas por ano, enquanto a produção interna está estimada em aproximadamente 16 milhões de toneladas no ano-safra que acaba em 30 de setembro. Nesse contexto, o Brasil foi o principal beneficiado, elevando as exportações de açúcar para a Índia para 4 milhões de toneladas no ano passado, ante 159,6 mil toneladas do ano anterior.
Os preços internos do produto no País responderam rapidamente aos fundamentos do mercado. Nesta semana, o preço do açúcar cristal atingiu o maior patamar já registrado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em termos reais. Na terça-feira, o Indicador do Açúcar Cristal Cepea/Esalq (Estado de São Paulo) fechou a R$ 71,33 a saca, subindo 7% em uma semana. Até então, o maior valor registrado pelo Cepea tinha sido observado em fevereiro de 2003, quando o Indicador fechou a R$ 65,03, em termos reais.
Diário do Comércio e Indústria

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