LEGISLAÇÃO

sexta-feira, 20 de julho de 2012

PORTOS E LOGÍSTICA - 20/07/2012



Aumento em frota mundial de contêineres deverá ser de 4,3% em 2012

Segundo Drewry, gestão da capacidade é fundamental para manter nível das taxas



De acordo com a Drewry, a frota mundial de contêineres deverá crescer 4,3% neste ano em comparação ao ano passado e a gestão da capacidade na segunda metade do ano é crucial para que as companhias embarcadoras consigam manter as taxas em níveis rentáveis.
Segundo a companhia, no ano que vem as empresas terão que pagar mais pelo transporte de suas cargas e deverão manter as tarifas nos níveis mais altos possíveis. A recomendação da Drewry para os trades que parte de leste para oeste é que no próximo ano a indústria estabeleça e crie, continuamente, um ambiente de estabilidade, se abstendo de encomendas novos navios pelos próximos 18 meses para que consiga retomar o equilíbrio entre oferta e demanda a médio prazo.
Uma das principais medidas adotadas pelas companhias para suavizar o impacto da baixa demanda e da alta oferta e, assim, voltar ao equilíbrio, foi retirar parte de suas capacidades operacionais nos primeiros meses do ano.



Docas espera obter R$153 mi com reajuste de tarifasImprimirE-mail
Noticiário cotidiano - Portos e Logística
Pela primeira vez na história, a revisão das tarifas portuárias será condicionada às metas estipuladas pela Codesp, Autoridade Portuária do Porto de Santos, para garantir o fluxo de caixa da estatal. Pelo menos esta é a proposta que será apresentada aos órgãos federais que aprovarão ou não os 58,3% de reajuste pedido pela Docas. O percentual será dividido sob forma de gatilhos que serão disparados a partir do cumprimento dos objetivos. A primeira parcela deve ser aplicada em pouco mais de dois meses.

As informações foram transmitidas pelo diretor-presidente interino da Codesp, Renato Barco, que participou da reunião ordinária do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) de Santos, na manhã de ontem. O encontro ainda teve a presença de toda a diretoria da estatal, que defendeu a forma de reajuste escalonado.

Todo o planejamento está sendo feito para que a Codesp some R$ 153,7 milhões, que serão utilizados em obras de infraestrutura portuária. Todo o montante deverá ser garantido aos cofres da empresa exclusivamente com as receitas tarifárias, até dezembro de 2014.

Para que isto aconteça, a Codesp distribuiu os reajustes em três parcelas, com datas de aplicação já estipuladas. O primeiro será no próximo dia 1º de outubro. Os 25,2% iniciais serão responsáveis por garantir R$ 75 milhões aos cofres da empresa, até 31 de dezembro de 2013. Esta é a primeira meta.

O alcance deste valor, que corresponde a 75% dos R$ 100 milhões que serão utilizados entre os anos de 2012 e 2013, é o fator que dispara o gatilho do segundo reajuste tarifário, desta vez de 12,5%, programado para ser aplicado em 1º de janeiro de 2014.

Já o terceiro e último percentual a ser aplicado nas tarifas do Porto de Santos está condicionado à dragagem de manutenção de berços e bacias de evolução. Para que ele aconteça, a Codesp estipulou a retirada de 8 milhões de metros cúbicos de sedimentos em um período de dois anos, que começa em 1º de outubro deste ano e termina em 1º de novembro de 2014.

É nesta mesma data que está programado o reajuste de mais 12,5% nas tarifas portuárias. “A maior garantia de serviços que podemos dar à comunidade portuária é a lama dragada”, destacou o diretor de Infraestrutura e Execução de Obras da Codesp, Paulino Moreira Vicente.

Processo

O trâmite oficial de aumentos tarifários parte da Codesp, que solicita à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e aos ministérios do Planejamento e da Fazenda a autorização para um aumento predeterminado, de acordo com as necessidades da empresa. Em seguida, com o aval destes órgãos, o CAP homologa a decisão e a coloca em prática.

“O que mostramos hoje ao CAP é a ideia de como será apresentada a atualização tarifária, que não é feita desde 2005 para as tarifas portuárias como um todo e desde 1995 para a energia elétrica”, explicou Barco.

Para que tudo que está planejado entre em prática, todas as análises dos órgãos federais devem acontecer em cerca de dois meses e meio. Para isto, a diretoria da Codesp pretende encaminhar as solicitações ainda nesta semana para a capital federal.

O presidente do CAP, Bechara Abdala Pestana Neves, destacou a reversão das tarifas em melhorias que serão desfrutadas pela comunidade portuária. “Ninguém é contra o aumento das tarifas desde que os valores pagos sejam aplicados no setor”, afirmou, sobre a visão dos membros do Conselho.

Para o presidente do CAP, a forma de reajuste das tarifas portuárias pode servir como exemplo para outros portos do País. Ele também anunciou a criação de uma resolução que estabeleça a metodologia da aferição dos resultados da Codesp. A ideia é fazer um monitoramento da conclusão das metas, propostas pela estatal.

Fonte: A Tribuna



Começa série de workshops do Plano Brasil de Infraestrutura
Desenvolver um plano integrado de logística para resolver os problemas enfrentados pelo Brasil, no que diz respeito à mobilidade de produtos. Esse foi o assunto que pautou os discursos de abertura do primeiro workshop do Plano Brasil de Infraestrutura Logística, o PBLog, realizado na manhã desta quinta-feira, na Faculdade Católica em Palmas.

Iniciativa do Conselho Federal de Administração (CFA), por meio do Conselho Regional de Administração do Tocantins (CRA-TO), o primeiro workshop do projeto Plano Brasil de infraestrutura logística (PBLog) será encerrado com as propostas apresentadas nos grupos de trabalhos, divididos nos modais de transporte:  aquaviário, rodoviário, dutoviário, ferroviário, infoviário e aéreo.  O documento oficial, que será composto por sugestões dos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Brasília será finalizado nos próximos dias. 

“O Sistema CFA-CRAs tem a consciência de que a profissão não se fundamenta se não tiver a preocupação social e com o desenvolvimento do País”, ressaltou o presidente do Conselho Federal de Administração, Sebastião Luiz de Mello, acrescentando que o PBLog é um grande desafio, um trabalho complexo e que tem como objetivo apresentar uma proposta séria e concreta à sociedade brasileira. “O PBLog vai percorrer todas as regiões para discutir todas as alternativas logísticas. Não poderíamos, nós, administradores não contribuírmos com esse papel decisivo no modelo de gestão”, observou o presidente.

O presidente interino do Conselho Regional de Administração do Tocantins (CRA-TO), Elion Sarmento, disse da importância do PBLog para a valorização do profissional de administração. “Dentro da academia, temos a disciplina de logística, e acredito que o administrador é o profissional responsável pela produção de excelência na área da logística”.

Coordenador nacional do PBLog, o administrador Jorge Campos  reforçou a ideia do projeto que, segundo ele, é fazer com que os planos regionais culminem com um nacional. “Aqui no Tocantins temos um capital intelectual grande sobre logística e uma localização privilegiada, o que possibilita que parte da riqueza do País passe por aqui”.

Representando o governo do Tocantins, o secretário da Ciência e Tecnologia, Borges da Silveira, ressaltou a importância da sociedade organizada estar empenhada em discutir os problemas enfrentados pelo País e, consequentemente, encontrar soluções. “O Brasil com toda sua riqueza ainda precisa de mais condições de logística”, disse afirmando que o Tocantins é a integração da região Centro-Norte.

O diretor de desenvolvimento econômico da Secretaria estadual da Indústria e Comércio, André Pugliese, ao apresentar as propostas do Tocantins observou que com a integração, o Estado não seja apenas um local de passagem, mas que possa agregar valor à produção brasileira e, consequentemente, que a população possa ter acesso a esse desenvolvimento.  “A ideia é que o plano de logística possa gerar condições de agregar valor e melhor a qualidade de vida para o povo”.

Depois de Palmas, o PBLog será realizado em Porto Alegre (2 de agosto), Rio de Janeiro (16 de agosto), Salvador (23 de agosto) e Manaus (30 de agosto).


Parceria
Em Palmas, o workshop é uma realização do CRA-TO em parceria com a Secretaria da Ciência e Tecnologia do Tocantins, Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO), Fundação Universidade do Tocantins (UNITINS), Faculdade Católica do Tocantins, Universidade Federal do Tocantins (UFT), Instituto Federal do Tocantins (IFTO), Secretaria da Indústria e do Comércio do Estado do Tocantins (SIC), Serviço de Apoio ao Mico e Pequeno Empresário – SEBRAE/TO e 22o Batalhão de Infantaria.
http://www.ogirassol.com.br/pagina.php?editoria=%C3%9Altimas%20Not%C3%ADcias&idnoticia=42332 




Com safra de milho expressiva no Brasil, colapso portuário dificulta escoamento 
Autor: Sato Comunicação 

Os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraná têm perspectivas de safra recorde do milho safrinha. De acordo com a Conab, o grão deve aumentar em 21% sua produção, totalizando 69,4 milhões de toneladas. Somente em Mato Grosso do Sul são 5,5 milhões de toneladas, um aumento de 66,7% em relação à safra passada. Embora os resultados sejam expressivos, os estados enfrentam dificuldades no escoamento da produção. Com infraestrutura de transporte portuário, ferroviário e hidroviário deficitários, produtores rurais podem amargar altos custos.

Para tratar dos desafios de investimento e estruturação do escoamento, o consultor de Logística e Infraestrutura da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Luiz Antônio Fayet, estará em Campo Grande (MS), nessa sexta-feira, dia 20 de julho, durante o Seminário de Logística, Intraestrutura e Agronegócio, promovido pela Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar/MS) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS). 

Fayet irá focar as oportunidades e desafios para o agronegócio brasileiro. Para o consultor, o principal entrave no país está no colapso portuário. “Falta capacidade operacional, recursos e a obstrução política para expansão privada impacta diretamente no desenvolvimento do país, pois a crise nos portos rebaixa preços para quem exporta e aumenta para quem importa”, explica. Uma das alternativas é revogação do decreto 6.620/2008 e a aprovação do projeto de Lei n° 118/11, corrigindo a Lei dos Portos 8630/93, ampliando, assim, a participação da iniciativa privada em investimento no setor.

Seminário – O Seminário Logística, Infraestrutura e Agronegócio irá tratar ainda do Plano Estadual de Logística para MS, com o governador do Estado, André Puccinelli, além de temas como os terminais de uso da multimodalidade para escoamento do etanol e outros combustíveis líquidos, o transporte fluvial e a situação atual da hidrovia Tietê-Paraná. O evento será realizado na sede da Famasul, no dia 20 de julho, das 7h às 18h, no Auditório da Casa Rural, à rua Marcino dos Santos, 401. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site do Senar/MS - www.senarms.org.br, ou no local do evento.
http://www.sonoticias.com.br/agronoticias/mostra.php?id=53869 



Tesc estufa milho em contêiner para Taiwan

O Tesc (Terminal Portuário Santa Catarina), em São Francisco do Sul, iniciou uma operação inédita em Santa Catarina: a estufagem de milho em contêiner. O procedimento experimental exportará para o Porto de Kaohsiung, em Taiwan, sete mil toneladas de milho a granel provenientes do Paraná e Mato Grosso.
O processo é realizado por meio de uma parceria com outras duas empresas: a Seatrade, especializada em logística e operacionalização de cargas, e a BR-Agri, trading que desenvolveu uma logística para exportar grãos em contêineres. Os embarques sairão do Porto de São Francisco do Sul nas próximas semanas carregados com 270 contêineres de 40 pés. Ainda estão em negociação mais 30 mil toneladas para serem exportadas até o final deste ano. Em 2013 os embarques devem chegar a 80 mil toneladas. A operação em conjunto promove a exportação rápida, evita filas para descargas, diminui o risco de sobrestadia nos armazéns e oferece uma distribuição organizada do produto gerando um fluxo contínuo do processo.
“Hoje o TESC não possui restrição de janela de atracação e de volume, como acontece em outros portos, e estamos nos preparando para atender esta demanda crescente”, afirma José Eduardo Bechara, diretor superintendente do Tesc.
Fonte: Guia Marítimo

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