LEGISLAÇÃO

quarta-feira, 18 de julho de 2012

PORTOS E LOGÍSTICA - 18/07/2012




Equipamentos importados para o Comperj estão há quase um ano encalhados no porto do Rio

Por notícias como esta, dá para entender o  mau-humor da presidente Graça Foster quando trata de projetos emperrados na Petrobrás: a empresa comprou cinco reatores italianos para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que chegaram em agosto de 2011 ao Brasil, mas, depois de quase um ano, continuam no Porto do Rio, pagando taxas diárias de armazenamento. E o pior: não tem data, nem perspectiva para que eles sejam levados para o local da obra, onde serão instalados. A razão é simples: logística. Cada um deles pesa entre 1.000 e 1.200 toneladas. Isto significa que não há estrada capaz de suportar este peso, e, se forem transportados de balsa, não há calado para que aportem próximo ao Comperj.

Um mês após a chegada do primeiro reator, que será usado para produzir diesel com baixo teor de enxofre, a Petrobrás anunciou que a solução para o transporte dos equipamentos ficaria pronta em seis meses. Porém, depois de quase um ano ter se passado, a estatal informa que está sendo estudada a implantação de um Píer em São Gonçalo (RJ) e uma Via de Acesso para Equipamentos Especiais. O projeto está em fase de licenciamento ambiental junto ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e ninguém sabe quando será ou se será aprovado. Mesmo depois disso, será longo o tempo para se dragar a baía de Guanabara para se chegar com a balsa até o projetado Porto de São Gonçalo.

A solução é de longo prazo. Até lá, as vias terrestres entre o Porto e o Comperj, que envolvem desapropriações e outros tipos de licenças, vão demorar muito para ficar prontas. A solução paliativa sugerida pela Petrobrás foi o uso do rio Guaxindiba para o transporte dos reatores. A proposta foi encaminhada ao Inea, porém ambientalistas já se mostraram contra a solução que implicaria no desassoreamento do leito do rio, que por ser poluído pode liberar metais pesados, comprometendo a atividade pesqueira na região.

Mesmo com o atraso considerável, a Petrobrás está se adiantando como pode nas obras do projeto do píer, que seria a solução definitiva para o transporte de equipamentos. A estatal já assinou contrato para execução dos serviços de dragagem, construção de píer e na área para desembarque de equipamentos, além do contrato para a construção da estrada do porto até o Comperj, que deverá suportar o peso das cargas a serem transportadas. Mas até lá, terá que pagar a diária da área do porto do Rio.

Fonte: Petronoticias


Porto de Imbituba executa obras no novo recinto alfandegado


O porto de Imbituba está investindo em obras para se adequar às exigências legais em relação ao novo desenho do recinto alfandegado. As alterações são importantes para aumentar a segurança do porto e melhorar a infraestrutura dos escritórios das autoridades federais intervenientes. Até o final do ano, todas elas devem estar em pleno funcionamento em suas novas locações.

Na área de tecnologia está em processo de implantação um novo Data Center que irá acomodar novos servidores de rede, a fim de garantir o desempenho dos novos sistemas informatizados de controle aduaneiro, já em funcionamento há mais de um ano. Esse sistema, inteiramente em conformidade com as normativas da Receita Federal, é o responsável pelo controle de pessoas, veículos e mercadorias na área alfandegada.

Para o segundo semestre está prevista a implantação de um sistema de reconhecimento automático de veículos, através do escaneamento de placas nas portarias, trazendo mais agilidade e segurança no controle de acesso. Para acesso aos cais, dois novos estacionamentos serão feitos mantendo um afastamento da área de atracação, com objetivo de aumentar a segurança fiscal.

O administrador do p de Imbituba, Jeziel Pamato, reforça que estas obras são importantes para que o Porto melhore seu atendimento e sua segurança. “Tudo o que estamos investindo é para nos adequar melhor às normas, proteger nossa área alfandegada e contribuir para o crescimento do Porto. Nossas ações nos preparam da melhor maneira possível para o grande fluxo diário que está prestes a se consolidar”, afirma.

O porto de Imbituba também está substituindo uma de suas duas balanças, a nº 1, por uma balança nova. A plataforma já foi concretada e deve estar liberada em 30 dias. Quando o trabalho for concluído a outra balança entrará em manutenção. Toda a mercadoria que é armazenada no Porto é pesada nestes dois equipamentos, como soda cáustica, ulha betuminosa, sal, grãos (trigo, cevada, malte), barrilha, sulfato, carga geral, fertilizantes, etc.


Chega a Paranaguá equipamento que fará a dragagem do canal de acesso aos portos paranaenses

A draga "Xin Hai Feng" chegou nesta segunda-feira (16) ao porto de Paranaguá e começará o trabalho imediatamente após a inspeção da Marinha e liberação de documentação, que serão realizados ainda durante esta tarde. A obra custará R$ 37 milhões e será paga com recursos próprios da Appa. O prazo de execução é de seis meses.

A draga "Xin Hai Feng", que fará a dragagem dos pontos críticos do canal de acesso aos portos paranaenses, chegou na manhã desta segunda-feira (16) a Paranaguá. Vinda de Santos, a draga começará a trabalhar imediatamente após a inspeção da Marinha e liberação de documentação, que serão realizados ainda durante esta tarde.

“Vamos dar início à segunda campanha de dragagem deste governo. Foram muitos anos de descaso e falta de manutenção e agora estamos trabalhando arduamente para que os portos paranaenses recuperem o tempo perdido e se tornem ainda mais competitivos”, disse o governador Beto Richa.
O superintendente dos portos paranaenses, Luiz Henrique Dividino, disse que a draga vai trabalhar em consonância com a praticagem, de modo que a operação do equipamento não interfira na entrada e saída de navios do canal. “Esta é a primeira etapa de um grande programa de dragagem que resgatará as condições técnicas necessárias para a navegação em um canal de acesso seguro”, afirmou.

A draga iniciará os trabalhos na área externa, próxima à Ilha do Mel, nas imediações das bóias 3 e 4. A distância entre a área a ser dragada neste primeiro momento e a área de despejo do material retirado do fundo do canal é de duas horas, aproximadamente. O equipamento fará de cinco a seis viagens por dia.

TRABALHO – A draga utiliza um sistema de dutos que são baixados até o fundo do canal e fazem a sucção do material a ser dragado. Tudo é comportado nos porões da embarcação, que tem uma capacidade de cisterna de 17 mil metros cúbicos. Uma vez cheia, a draga viaja até a área de despejo e abre a cisterna para depositar o material recolhido. Trabalham a bordo da draga 32 pessoas, entre as quais 12 brasileiros.

O trabalho foi dividido em dois lotes e compreende a dragagem do Canal da Galheta, partes da bacia de evolução e o acesso ao Porto de Antonina, num total de 3,5 milhões de metros cúbicos a serem dragados. A obra custará R$ 37 milhões e será paga com recursos próprios da Appa. O prazo de execução é de seis meses.


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