LEGISLAÇÃO

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

PORTOS

TERMINAL PÚBLICO DE ÁLCOOL EM PARANAGUÁ GANHA LICENÇA AMBIENTAL
Com isso, unidade poderá retomar funcionamento


O IAP (Instituto Ambiental do Paraná) licenciou o Terminal Público de Álcool de Paranaguá nesta quinta-feira, 11. Com a licença ambiental em mãos, a Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina) podem retomar o funcionamento do terminal.
Daniel Lúcio Oliveira de Souza, superintendente da Appa, declarou que o Terminal Público de Álcool está com sua estrutura de operação totalmente adequada para começar a receber carregamentos de álcool combustível. “O reinício efetivo das operações no Terminal Público de Álcool dependerá, agora, das demandas dos produtores e exportadores”, comentou.
Para atender as exigências do IAP, Souza declara que foram feitos alguns ajustes no terminal, como o reforço nas bacias de contenção dos tanques e da área onde os caminhões fazem a descarga do etanol.
Uma das principais medidas tomadas pela Appa foi a realocação de 32 famílias da área de ocupação irregular Vila Becker, que tinham suas residências mais próximas ao Terminal de Álcool, estabelecendo um perímetro maior de segurança.
“Uma vez cumpridas as exigências anteriormente estabelecidas por este órgão, inclusive com a retirada das casas mais próximas ao muro da divisa, entendemos que já não há óbice ao normal funcionamento desse importante empreendimento público, estando, portanto, apto a receber a Licença de Operação definitiva”, descrevia um parecer técnico do IAP.
“Com as perspectivas de aumento nas exportações brasileiras de etanol este ano, é muito importante que os usineiros do Paraná e de outros Estados tenham no Porto de Paranaguá uma alternativa para exportar suas produções”, ressaltou o superintendente.
Segundo ele, “as tarifas das operações no Terminal Público de Álcool são mais baixas”. Por isso, “os produtos escoados por aqui podem ser mais competitivos no mercado externo”, observa.
Para Anísio Tormena, presidente da Alcopar (Associação de Produtores de Bioenergia do Paraná), a emissão do licenciamento pelo IAP e a iminência do retorno das operações do Terminal Público representa um momento muito oportuno para o setor.
“O mercado sucroenergético é bastante representativo para a economia do Estado, tem uma participação importante na geração de trabalho e precisamos do pool para exportar. Para a próxima safra, que começa agora em março, o terminal nos será de grande valia”, considera Tormena.
Com informações Webtranspo
Net marinha




PORTO ASSINA ESCRITURA DE ÁREA DO TERMINAL DA BUNGE FERTILIZANTES
O superintendente do Porto do Rio Grande, Jayme Ramis, e o gerente de Operações da Bunge Fertilizantes – Núcleo Sul, Everton Campos, assinaram na tarde do dia 11 de fevereiro (quinta-feira), em cartório, a escrituração de uma área de 31,9 mil hectares, no Superporto, em nome da Bunge Fertilizantes. A área é fruto de uma permuta de imóveis entre a Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg) e a Bunge Fertilizantes, de acordo com a Lei Estadual nº 12.119, de 12 de julho de 2004.
A área que antes pertencia a Bunge, localizada junto ao Porto Novo do Rio Grande, com 28,8 hectares, foi repassada a Quip, que no local já realizou a construção da P-53 e que hoje está implantando o canteiro de obras para construção da P-63. Já na área que a Suprg acaba de escriturar está sendo construído o terminal da Bunge Fertilizantes.
Esse será o segundo terminal marítimo do porto do rio-grandino especializado na movimentação de matéria-prima para fertilizante. A Bunge Fertilizantes, que já possui uma unidade fabril no Distrito Industrial do Rio Grande, pretende dotar o local de uma completa infraestrutura para operar os modais marítimo, ferroviário e rodoviário.
O projeto do terminal foi dividido em duas etapas. A primeira, que está em execução, prevê a construção de um armazém com capacidade para 120 mil toneladas, para operar na descarga rodoviária e no carregamento rodoviário e ferroviário; uma unidade de ensaque (onde o produto é colocado em sacos); prédio administrativo, e balanças. A outra etapa, que posteriormente será executada, compreende a construção do cais e das oficinas e a instalação do guindaste com capacidade de movimentação de 1,2 mil toneladas/hora e das correias transportadoras. Com o novo terminal, o Porto passará a contar com nove terminais especializados: Tecon, Termasa, Tergrasa, Bianchini, Bunge Alimentos, Yara Brasil, Transpetro, Copesul e Bunge Fertilizantes.
Fatorbrasil



DEPOIS DE 10 ANOS, PARAGUAI PODERÁ EXPORTAR GRÃOS POR PARANAGUÁ
O Paraguai poderá retomar suas exportações de grãos pelo porto de Paranaguá, no Paraná. Há cerca de 10 anos o País deixou de exportar grãos, com escoamento pelo Brasil, situação que pode ser restabelecida em pouco tempo.
O assunto foi tratado pelo governador Roberto Requião e o vice-governador Orlando Pessuti com autoridades e empresários da União dos Exportadores do Paraguai (Unexpa), nesta quinta-feira (11) no Show Rural, em Cascavel. A comitiva paraguaia estava acompanhada dos vices-ministros dos Transportes do Paraguai, Luis Maria Pereira, e do Comércio, Augustin Perdomo.
Para o retorno das exportações de grãos por Paranaguá, os empresários e governo paraguaio estão solicitando ao governador Requião a liberação de obras de ampliação do porto seco da Codapar, localizado no terminal da Ferroeste em Cascavel.
Um acordo entre o governo do Paraná, a Receita Federal, que opera no porto seco, irá permitir o aumento da área alfandegada do porto seco, o que irá agilizar as operações de desembaraço fiscal das importações e exportações.
A reunião foi promovida pelo presidente da Ferroeste, Samuel Gomes. Segundo ele, atualmente com a demora nas operações fiscais do porto seco em Cascavel o Paraguai demora em torno de 45 dias para escoar sua safra até chegar ao porto de Paranaguá, situação que deverá ser revertida com a ampliação das instalações, disse o presidente da Codapar, Ney Caldas.
O governador se mostrou favorável à agilização das obras e determinou a revisão do projeto para atender a reivindicação dos paraguaios. Segundo Requião, ele e o vice-governador Orlando Pessuti acreditam deve haver integração entre os povos da América Latina para alavancar o desenvolvimento de todos os países. “Meu interesse é que o Paraguai se desenvolva e essa ajuda tem que vir de cima para baixo como aconteceu na Europa com os países mais pobres do bloco europeu quando criaram a União Européia”, lembrou.
Agência Estadual de Notícias



BAHIA: UM SÍMBOLO DOS GARGALOS PORTUÁRIOS
A Bahia é, sem dúvida alguma, um dos estados mais importantes do País. Por isso mesmo, não pode se sujeitar a ser palco de uma série de mandos e desmandos no setor portuário como os que ocorrem hoje. Ninguém se entende quando o assunto é a expansão do Porto de Salvador. O Porto de Ilhéus agoniza a espera de dias melhores ou de sua extinção. Aratu, por sua vez, é a eterna promessa que não se traduziu em plena realidade até hoje.
Mesmo assim, o que não faltam são projetos e órgãos públicos chamando para si a tarefa de modernizar os portos da Bahia. O problema é que nem Codeba, tampouco o Governo do Estado e a recém-criada Secretaria Estadual de Indústria Naval e Portuária, assumem a responsabilidade por anos de tempo e dinheiro jogados pelo ralo. Enquanto isso, a fuga de cargas nos portos baianos já deixou de ser um efeito passageiro e virou rotina. Uma dura rotina.
Na recentíssima pesquisa realizada pelo Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), o Porto de Salvador acabou taxado como o pior entre os principais complexos do Brasil quanto à infraestrutura oferecida às empresas nacionais e estrangeiras. No porto da capital, o movimento de embarcações está em queda. Notícias como essas fizeram a Associação dos Usuários dos Portos da Bahia (Usuport) bater o pé pelo fim do monopólio da Wilson,Sons na administração do Tecon Salvador.
Porém, a solução encontrada em 2009 foi manter o Tecon com a Wilson,Sons e construir um berço público de contêineres. Todavia, sabe-se lá quando isso estará pronto. No meio, ainda surge a Secretaria Estadual de Indústria Naval e Portuária. Criada para acelerar o desenvolvimento na Bahia. Resta saber se, na prática, ela não será mais um órgão público atrapalhando o já tumultuado cenário portuário baiano, um triste símbolo dos mandos e desmandos nos portos brasileiros.
Portogente

Nenhum comentário: