LEGISLAÇÃO

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Desembaraço Zero




Marcos Labanca / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Marcos Labanca / Agência de Notícias Gazeta do Povo / Apenas 533 caminhões passaram pelo Porto Seco de Foz do Iguaçu</b> nesta quarta-feira, dia do protesto dos auditores chamado de Desembaraço Zero. O volume é cerca de metade do registrado em dias normaisApenas 533 caminhões passaram pelo Porto Seco de Foz do Iguaçu nesta quarta-feira, dia do protesto dos auditores chamado de Desembaraço Zero. O volume é cerca de metade do registrado em dias normais
FOZ DO IGUAÇU

Desembaraço Zero deixa caminhões parados por mais um dia na fronteira

Protesto dos auditores fiscais, chamado de Desembaraço Zero, liberou apenas cargas perecíveis, perigosas e as selecionadas para o “canal verde” no Porto Seco de Foz do Iguaçu
FABIULA WURMEISTER, DA SUCURSAL EM FOZ DO IGUAÇU
Deixaram o Porto Seco de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná nesta quarta-feira (28), apenas 533 caminhões. O volume é cerca de metade do registrado em dias normais. Entre as cargas despachadas, apenas as perecíveis, as perigosas e as selecionadas para o chamado “canal verde”, de fiscalização mínima. A ação é resultado do Dia Nacional de Desembaraço Zero deflagrado pelos auditores fiscais da Receita Federal em greve, que a partir de hoje retomam a operação-padrão. Mais de 1,6 mil caminhões ainda aguardam liberação.
Desde junho, quando os auditores em protesto por reajuste salarial e melhores condições de trabalho passaram a reforçar a fiscalização das cargas que entram ou saem do país, o tempo de desembaraço dobrou. Em condições normais, um caminhão que entra no pátio da estação aduaneira é liberado em no máximo 24 horas. Nos últimos meses, a média têm sido de 48 horas. Com o protesto, a espera subiu para três dias, situação que deve piorar com a proximidade do final de semana.
“Estamos cumprindo estritamente o que estabelece o manual de controle aduaneiro”, observou o auditor fiscal Flávio Bernardino de Carvalho. “Este deveria ser o procedimento padrão, mas por falta de efetivo e de estrutura adequada, por exemplo, não conseguimos fazer o controle do jeito que deveria ser feito. Imagine como seria uma fiscalização 100% na Ponte da Amizade. Nas atuais condições, o ideal se torna impossível.”
Para os caminhoneiros que aguardam a liberação, foi mais um dia de prejuízo. “Trabalho por conta própria e tenho que arcar com todos os meus custos de viagem. Parado, não recebo, e as contas continuam chegando”, comentou o caminhoneiro Sérgio Feliciano de Abreu, que precisou esperar cinco dias para conseguir uma vaga no pátio do Porto Seco. “Pensei que fosse sair na sexta-feira, mas pelo jeito vou ter que passar o final de semana aqui. Ou seja, vão ser dez dias parados.”
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1322913&tit=Desembaraco-Zero-deixa-caminhoes-parados-por-mais-um-dia-na-fronteira

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