LEGISLAÇÃO

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Comércio Exterior



Comércio exterior oscila e Brasil depende de melhor infraestrutura e performance de manufaturados
por Redação *

Governo Federal e iniciativa privada acumulam estatísticas e realizam estudos para entender como impulsionar o comércio do Brasil com os demais países do globo. Em geral, o País vive um cenário melhor do que o vivenciado em novembro de 2011, em grande parte por causa do crescimento das exportações de produtos manufaturados, um grande objetivo da cúpula comercial do Brasil, conhecido por pouco movimentar produtos de alto valor agregado. Entretanto, a realidade do comércio por via marítima apresentou contração no terceiro trimestre deste ano, encerrado em setembro.
Estudo encomendado pela Maersk Line do Brasil à empresa Dataliner aponta que as importações e exportações brasileiras por transporte marítimo contraiu 0,4% em relação ao terceiro trimestre de 2011. A constatação aparece após dois períodos de alta, de 6,9% no primeiro trimestre e de 2,3% de abril a junho. Em publicação do portal Exame, o CEO Peter Gyde considera que o principal desafio do País para avançar no comércio exterior é melhorar os acessos dos diferentes meios de logística aos portos, o que pode reduzir os custos das operações e impulsionar o comércio.
Por sua vez, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) anunciou que nas duas primeiras semanas de novembro de 2012, que totalizaram somente seis dias úteis, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 891 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 7,290 bilhões e importações de US$ 6,399 bilhões.
Nas exportações, comparadas as médias até a 2ª semana de novembro/2012 (US$ 1,215 bilhão) com a de novembro/2011 (US$ 1,089 bilhão), houve aumento de 11,6%, em razão do crescimento das exportações dos produtos manufaturados (+30,8%, de US$ 393,6 milhões para US$ 514,9 milhões, em razão de plataforma de perfuração/exploração de petróleo, aviões, laminados planos, óleos combustíveis, açúcar refinado, suco de laranja não congelado, medicamentos e veículos de carga) e básicos (+5,5%, de US$ 502,9 milhões para US$ 530,3 milhões, por conta, principalmente, de milho em grão, carne suína e bovina, fumo em folhas, petróleo e algodão em bruto).
Por outro lado, decresceram as vendas de semimanufaturados (-9,4%, de US$ 169,5 milhões para US$ 153,5 milhões, pelas quedas de ferro fundido, ouro em forma semimanufaturada, semimanufaturados de ferro/aço, alumínio em bruto e óleo de soja em bruto).
http://www.portogente.com.br/texto.php?cod=73738

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