LEGISLAÇÃO

sexta-feira, 15 de março de 2013

Comércio Exterior



Brasil aposta nas negociações para acordos de livre comércio com países árabes
Para aumentar o atual fluxo de comércio com as nações da Liga Árabe, no valor de US$ 25,9 bilhões, o Itamaraty avança nas negociações para acordo de livre
comércio com Egito, Jordânia, Líbano, Tunísia e Síria.
Já envolvida nessas negociações desde 2012, a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Tatiana Prazeres (foto),
comentou que as negociações para a abertura do comércio bilateral entre Brasil e Golfo e Jordânia estão avançando e há perspectiva de que sejam concluídas - com
resultado favorável - em breve.
Especificamente sobre o comércio Brasil e países árabes, Tatiana disse que há potencial de crescimento das relações, principalmente com a diversificação dos itens. Segundo ela, 50% das exportação brasileiras aos países árabes são alimentos e açúcar, e o restante, milho, trigo e minério de ferro.
Nas importações brasileiras, 85% são combustíveis e lubrificantes e 10%, adubos e fertilizantes.
"Há oportunidades ainda em alimentos e bebidas, com o aumento das exportações de itens processados, de maior valor agregado, além de serviços, moda, segurança
e defesa e itens hospitalares", declarou a secretária. Os investimentos, segundo ela, também tem potencial de crescimento.
De acordo com Tatiana, somente nos Emirados Árabes, há instalações de 25 empresas brasileiras (bancos, alimentos, construção civil e equipamentos industriais) e
quatro construtoras nacionais já estão no Quatar, de olho em oportunidades com a Copa do Mundo de 2022.
Redação com agências
http://comunidadecomercioexterior.com.br/ver-noticia.php?id=1424



Exportadores de calçados esperam recuperar mercado em março e abril
O diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein, afirmou, ao avaliar a queda em fevereiro na exportação do setor, que os dados refletem ainda o comportamento do mercado na segunda temporada de 2012, isto é, com performance negativa.
“Esperamos que a partir de março e abril, quando iniciam os embarques que correspondem à temporada de outono-inverno de 2013 no hemisfério norte possamos ter
alguma recuperação”, comenta o executivo.
Os dados sobre o desempenho de fevereiro foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e pela Abicalçados.
Conforme o levantamento, em fevereiro, as exportações caíram 1% em dólares (de US$ 100,3 milhões para US$ 99,3 milhões) e 9,3% em pares (de 11,8 milhões para
10,7 milhões) no comparativo com o mesmo mês do ano passado.
No acumulado dos dois primeiros meses do ano a queda ficou em 0,9% (de US$ 200,2 milhões para US$ 198,4 milhões), porém foi registrado um aumento no
número de pares embarcados de 2,3% (de 23 milhões para 23,5 milhões). O valor médio do par embarcado caiu 10,6% no período (de US$ 8,70 para US$ 8,44).
Os Estados Unidos reassumiram o posto de principal destino do calçado nacional.
No bimestre foram exportados para lá 2,5 milhões de pares, que geraram US$ 32,5 milhões.
No comparativo com os primeiros meses de 2012, as quedas ficaram em 10% em dólares e 16,2% em volume.
No ano passado, no período correspondente, foram embarcados para lá 3 milhões de pares pelos quais foram pagos US$ 36,1 milhões.
A Argentina, que recentemente determinou o fim da necessidade de licenças não automáticas para importação de calçados, registrou um incremento de 57,8% em
dólares (de US$ 10,3 milhões para US$ 16,26 milhões) e 43,6% em volume nas suas compras (de 455 mil para 653 mil) de calçados brasileiros no período.
O terceiro principal destino no bimestre foi a França, com incremento de 2% em receita (de US$ 15,8 milhões para US$ 16,18 milhões) e queda de 3,4% no número de
pares (2,36 milhões para 2,28 milhões).
A Rússia apareceu no quarto posto, com US$ 16 milhões em importações de calçados brasileiros (incremento de 35,7%). Para lá foram embarcados 727,3 mil pares
no período.
A surpresa dos dois primeiros meses foram os Emirados Árabes, que importaram 158,8 mil pares de calçados verde-amarelos que geraram US$ 2,68 milhões,
incrementos de 21,4% e 81,3%, respectivamente.
Os Emirados são considerados mercado-alvo do programa de apoio às exportações Brazilian Footwear, mantido pela Abicalçados em conjunto com a Apex-Brasil.
Importações. Repetindo o movimento dos últimos anos, as importações cresceram nos dois primeiros meses.
O incremento foi de 8,6% em dólares e 5,5% em pares. No bimestre, entrou no Brasil o equivalente a US$ 92,15 milhões (contra US$ 84,8 milhões no ano passado)
provenientes de 6,5 milhões de pares (contra 6,2 milhões de 2012).
As origens seguem sendo Vietnã (US$ 49,3 milhões em exportações para o Brasil, incremento de 8,8%), Indonésia (US$ 14,9 milhões, queda de 28,8%), China (US$
10,3 milhões, queda de 9,1%), e Itália (US$ 3,5 milhões, aumento de 114%).
Além do aumento expressivo das importações da Itália, no período, chamam atenção as importações de calçados do Camboja, que cresceram 1.470% (de US$ 206,9 mil para US$ 3,25 milhões), e Taiwan, que cresceram 86.550% (de US$ 1,2 mil para 1,03 milhão).
Já a importação de cabedal cresceu 15,2% em valores, alcançando US$ 12,36 milhões no período (2,44 milhões de peças). As principais origens foram China (US$
4,88 milhões, aumento de 17,2%), Paraguai (US$ 3,6 milhões, queda de 23,2%) e Índia (US$ 1,9 milhão, incremento de 4.900%).


Fonte: Abicalçados
http://comunidadecomercioexterior.com.br/ver-noticia.php?id=1425



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