LEGISLAÇÃO

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Containeres



Movimento de containeres em 2014 confirma desaceleração econômica


O diretor-executivo do Centro Nacional de Navegação Transatlântica (Centronave), Cláudio Loureiro, mostrou números, na feira Intermodal, da operação de containeres que confirmam o desaquecimento gradual da economia. Disse que, em 2014, a expansão foi de 2,8%, contra altas maiores, de 7% - em 2013, com referência a 2012 – e, em 2012, a elevação tinha sido de 8,4%. Para este ano, a importação deverá cair e o movimento de exportação poderá compensar essa queda, segundo analistas independentes.

Criado em 1907, o Centronave reúne 40 empresas, responsáveis por 95% do comércio exterior, através de 400 navios, para 170 países. Em 2014, a alemã Hamburg Sud-Aliança transportou 21% das cargas de e para o Brasil; em segundo lugar ficou a suíça MSC, com 19,3% e só em terceiro aparece a líder mundial, a dinamarquesa Maersk, com 13,5%. Não há empresas brasileiras nas linhas de containeres para o exterior, apenas nas costas nacionais (cabotagem).

Em 2014 o Brasil operou 9,4 milhões de TEUs (containeres de 20 pés ou equivalente), nos portos nacionais. A presença de Santos é significativa, com 39% do total, seguindo-se Paranaguá (PR), Navegantes (SC), Rio Grande (RS), Manaus (AM) e Itapoá (SC), este último um prodígio, pois passou a operar a apenas três anos. O Rio de Janeiro ocupa modesto 7º lugar, com 7% do movimento nacional.



Porto do Rio

O presidente da Associação de Usuários do Porto do Rio (Usuport), André de Seixas, está eufórico com a negociação feita com a Prefeitura, que garantiu continuidade de acesso ao portão 24 do porto, mesmo diante de pressões contrárias.

Outro ponto que está sendo discutido é a melhoria do bairro do Caju e seus diversos problemas. Segundo Seixas, o Caju, que abriga porto, estaleiros e oficinas, hoje parece feira livre.



Condomínios

Considerada a maior empresa de serviços imobiliários comerciais do mundo, a americana Cushman & Wakefield vê com bons olhos – mesmo na crise brasileira – o setor de condomínios logísticos, espaços destinados a abrigar cargas de terceiros.

Informa o diretor Sergio Gurgueira que, de outubro a dezembro, a taxa de vacância subiu pouco, de 16,6% para 18,1%. “O ambiente de negócios nessa área continua positivo”, garante.



Macaé preocupa

A Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio (ABRH-RJ) tem acompanhado os efeitos da crise em Macaé, onde o baixo crescimento econômico já não se restringe ao setor de petróleo e gás. O município fechou o ano passado com déficit de empregos, algo que não acontecia desde 2009. Em 2013, por exemplo, o saldo foi positivo, com 3.965 mais admissões do que demissões. De 2013 para o ano passado, o setor da Construção Civil, por exemplo, saiu de um saldo positivo de 6.384 no número de contratações para um resultado negativo de menos 195. Para especialistas do núcleo regional da ABRH-RJ no município, resultados como o de Macaé reforçam a preocupação com o desemprego este ano em todo o Estado do Rio.



A reforma

Dilma Rousseff negou reforma política. Mas já saíram os ministros da Educação, das Relações Institucionais e de Comunicação.

A era Dilma está acumulando uma série de recordes negativos. O mais recente é a inflação de 1,32% em março, a maior em duas décadas – o que deve insuflar os movimentos populares no domingo.



Dívida no campo

A safra atual promete bater recorde. Mas a vida do produtor rural continua atribulada. Além da demora na liberação de crédito, há dívidas antigas sendo negociadas.

O governo, a frente parlamentar agropecuária e as seguradoras estão buscando meios para saldar uma dívida de R$690 milhões relativa ao seguro rural. O ministro Joaquim Levy está de olho, para evitar bondades, pois sabe que o cobertor federal é curto.



Maioridade

Embora mais de 90% da população sejam a favor da redução da maioridade penal para 16 anos, a presidente é contra a mudança. É de se louvar que, embora com prestígio abalado, Dilma mantenha sua posição, independentemente do resultado das pesquisas. Os políticos deveriam sempre seguir suas posições e não moldá-las, de forma mercadológica, para se aproximar da visão popular.



Serviços

Guilherme Laux, subsecretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, fez palestra no Encontro Nacional de Comércio Exterior de Serviços (Enaserv), promovido pela Associação de Comércio Exterior do Brasil, em São Paulo. Laux explicou que o ministério pode ajudar no financiamento da exportação de serviços, oferecendo garantia do governo para o empresário conseguir os recursos com o banco financiador, de modo que a exportação seja viabilizada. “O governo supre lacunas de mercado, reduz a volatilidade e o Custo Brasil e incentiva áreas de interesse estratégico, oferecendo benefícios diretos e indiretos”, declarou. O presidente da AEB, José Augusto de Castro, afirmou que, hoje, exportar é a solução, seja com produtos ou serviços.

Rodrigo de Azeredo Santos, do Ministério das Relações Exteriores, garantiu que a pasta está preparada para prestar apoio às empresas que querem se internacionalizar. André Clark Juliano, da AEB, fez um alerta: “ As nações estão se agrupando de forma diferente, e a ordem mundial está se transformando rapidamente”, disse. Cláudio Frischtak, da Inter B Consultoria, lamentou o cenário recessivo e que a infra-estrutura deficiente prejudique a exportação.



Escândalo elétrico

Mais um escândalo estourou em Brasília. O Tribunal de Contas da União (TCU) não concorda com o uso de fundo, formado com recursos da Reserva Global de Reversão (RGR) para apoio a subsidiárias da Eletrobrás. O ministro Raimundo Carneiro se referiu a “desvio” e “burla”.



Gigantes

E o tamanho dos navios continua a crescer. O estaleiro coreano Samsung, que havia contratado quatro navios de 20.100 containeres com o grupo japonês MOL, anunciou que a OOCL, de Hong Kong, acaba de assinar contrato, de US$ 950 milhões, para produção de seis porta-containeres de 21 mil unidades, que serão os maiores do mundo.



Rápidas

*** O Riocentro, na Zona Oeste carioca, será o palco, a partir do dia 14, da Laad Defence & Security, a mais expressiva feira internacional da área bélica da América Latina *** A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) aplaude decisão do ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro, que reativou o Conselho Consultivo do Setor Privado (Conex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex). Entre 20 participantes, estão o presidente da AEB, José Augusto de Castro e mais sete representantes da entidade *** Começa dia 22, em São Paulo a World Travel Market (WTM) Latin America, evento de turismo e viagens *** Em resposta a consulta do MONITOR MERCANTIL, nada menos de 87% dos internautas se manifestaram a favor da redução da maioridade penal para 16 anos. O argumento é que, se pode votar, o cidadão dessa idade pode responder por seus atos *** Professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Jessé de Souza será empossado, nesta quinta-feira, como o 25º presidente do Ipea. A solenidade, a ser realizada em Brasília, será presidida pelo ministro de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Roberto Mangabeira Unger *** Chega ao fim a 15ª. edição do BBB, um programa que fica abaixo do padrão Globo de qualidade. E não cumpre regra da Constituição, que obriga as TVs a exibir programação que respeite os valores morais da família. Não se trata de opinião, a determinação está na carta magna *** A quarta-feira foi de dólar em forte queda e bolsa em leve desvalorização.


http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Noticias&Noticia=168524&Categoria=PRIMEIRA

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