LEGISLAÇÃO

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Rússia - Exportações de carne suína



“NÃO HÁ VIOLAÇÃO DE REGRAS SANITÁRIAS NAS EXPORTAÇÕES DE CARNE SUÍNA PARA A RÚSSIA”, DIZ ABIPECS


O presidente da Associação Basileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Rui Vargas, diz que “não há nada factual de violação sanitária – presença de qualquer resíduo – na carne suína brasileira exportada para a Rússia”. A exigência do governo russo, no caso do frigorífico de carne suína suspenso na semana passada, é que um número maior de análises laboratoriais seja feito pelo serviço veterinário oficial brasileiro. Esse pedido por parte da Rússia já foi encaminhado ao governo, que está tomando providências, diz Rui Vargas.
As análises de laboratório são feitas pelas empresas e pelo governo brasileiro. A Rússia argumenta que, pelo fato de o número de análises oficiais ainda ser menor do que o exigido por Moscou, existe o risco de serem encontrados resíduos.
Sobre a notícia, veiculada hoje, de que dez frigoríficos brasileiros de carne suína teriam tido as suas vendas suspensas para o mercado russo, Vargas afirma que só pode ter sido erro de informação, pois apenas quatro unidades do País estão habilitadas a exportar para a Rússia e, destas, agora apenas três, uma vez que, na semana passada, uma foi suspensa, juntamente com outros nove frigoríficos de carne bovina. Hoje, precisamente, começa a vigorar a restrição imposta na semana passada pela Rússia.
Fonte: Abipecs
http://www.exportnews.com.br/2013/10/nao-ha-violacao-de-regras-sanitarias-nas-exportacoes-de-carne-suina-para-a-russia-diz-abipecs/




RÚSSIA PROÍBE IMPORTAÇÃO DE CARNE SUÍNA DE 10 EMPRESAS BRASILEIRAS


Decisão foi tomada depois da inspeção realizada por veterinários russos em 18 empresas brasileiras
O Serviço de Inspeção Agrícola e Criação de Gado (SIAG) da Rússia informou nesta quarta-feira que dez frigoríficos do Brasil estão proibidos de fornecer seus produtos para o mercado da União Aduaneira (UA), formada por Rússia, Belarus e Cazaquistão.
A decisão foi tomada depois da inspeção realizada por veterinários russos em 18 empresas brasileiras. Foram constatados “descumprimentos generalizados e alguns particulares” das normas sanitárias da UA na maioria delas, segundo comunicado do SIAG.
As inspeções revelaram a presença de ractopamina (uma substância para estimular o crescimento muscular dos animais proibida na Rússia) na carne de porco à venda no Brasil, o que, segundo as autoridades russas, não exclui a possibilidade de que esta possa ser exportada à União Aduaneira.
O chefe do SIAG, Sergei Dankvert, advertiu que, dependendo de outras inspeções, a Rússia pode estender a proibição para toda a carne de porco produzida no Brasil.
“Se durante futuras inspeções constatarmos que os serviços veterinários do Brasil são uma mera formalidade para a inclusão de novas empresas na lista de exportadores para a Rússia, restringiremos a carne de porco procedente de todo o país”, disse Dankvert.


O Brasil é o segundo maior exportador de carne de porco e aves para a Rússia. No ano passado, as empresas brasileiras forneceram 124,4 mil toneladas destes produtos no valor de quase US$ 400 milhões.

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