LEGISLAÇÃO

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Balança comercial brasileira: Semanal


Balança comercial brasileira: Semanal


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BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA

JUNHO 2016 – 2ª semana

QUADRO

RESULTADOS GERAIS

Na segunda semana de junho de 2016, a balança comercial registrou superávit de US$ 561 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 3,490 bilhões e importações de US$ 2,928 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 5,903 bilhões e as importações, US$ 4,529 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,374 bilhão. No ano, as exportações totalizam US$ 79,397 bilhões e as importações, US$ 58,361 bilhões, com saldo positivo de US$ 21,036 bilhões.

ANÁLISE DA SEMANA

A média das exportações da 2ª semana foi de US$ 697,9 milhões, 13,3% abaixo da média de US$ 804,6 milhões da 1ª semana, devido à diminuição nas exportações dos três setores: manufaturados (-18,3%, de US$ 305,6 milhões para US$ 249,6 milhões, em razão, principalmente, de automóveis de passageiros, polímeros plásticos, autopeças, óxidos e hidróxidos de alumínio, produtos laminados ferro/aço, pneumáticos); semimanufaturados (-14,2%, de US$ 112,5 milhões para US$ 96,5 milhões, em razão de celulose, açúcar em bruto, produtos semimanufaturados de ferro/aço, couros e peles, ferro-ligas) e produtos básicos (-9,2%, de US$ 369,1 milhões para US$ 335,2 milhões, por conta de soja em grão, minério de ferro, carnes de frango, bovina e suína, farelo de soja e fumo em folhas).

Do lado das importações, apontou-se aumento de 9,8%, sobre igual período comparativo (média da 2ª semana, US$ 585,7 milhões sobre a média da 1ª semana, US$ 533,5 milhões), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, combustíveis e lubrificantes, automóveis e partes e instrumentos de ótica/precisão.

ANÁLISE DO MÊS

Nas exportações, comparada a média até a 2ª semana de junho/2016 (US$ 737,9 milhões) com a média de junho/2015 (US$ 934,7 milhões), houve retração de 21,1%, em razão da queda de produtos básicos (-23,4%, de US$ 454,2 milhões para US$ 347,9 milhões, por conta, principalmente, de farelo de soja, minério de ferro, petróleo em bruto, fumo em folhas, café em grão, soja em grão, carne de frango e bovina), manufaturados (-22,9%, de US$ 351,0 milhões para US$ 270,6 milhões, por conta de óleos combustíveis, açúcar refinado, automóveis de passageiros, autopeças, motores para veículos, máquinas e aparelhos para terraplanagem e perfuração) e semimanufaturados (-4,3%, de US$ 107,1 milhões para US$ 102,5 milhões, pela diminuição de produtos semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas, catodos de cobre, óleo de soja, couros e peles, celulose).

Relativamente a maio/2016, a redução foi de 11,8%, em virtude da queda nas vendas das três categorias de produtos: manufaturados (-14,5%, de US$ 316,3 milhões para US$ 270,6 milhões), básicos (-12,0%, de US$ 395,2 milhões para US$ 347,9 milhões) e semimanufaturados (-5,5%, de US$ 108,5 milhões para US$ 102,5 milhões).

Nas importações, a média diária até a 2ª semana de junho/2016, de US$ 566,1 milhões, ficou 21,3% abaixo da média de junho/2015 (US$ 719,0 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com siderúrgicos (-53,6%), combustíveis e lubrificantes (-50,7%), veículos automóveis e partes (-43,0%), farmacêuticos (-25,5%) e adubos e fertilizantes (-23,7%). Ante maio/2016, houve crescimento de 6,8%, pelo aumento em equipamentos mecânicos (+42,3%), eletroeletrônicos (+16,3%), adubos e fertilizantes (+9,6%) e químicos orgânicos/inorgânicos (+7,5%).

DEAEX/SECEX

13.06.2016

http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/estatisticas-de-comercio-exterior/balanca-comercial-brasileira-semanal

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