LEGISLAÇÃO

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Balança comercial brasileira: Semanal




Balança comercial brasileira: Semanal


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BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA

JULHO 2017 – 3ª semana


RESULTADOS GERAIS

Na terceira semana de julho de 2017, a balança comercial registrou superávit de US$ 2,203 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 5,276 bilhões e importações de US$ 3,073 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 13,844 bilhões e as importações, US$ 9,279 bilhões, com saldo positivo de US$ 4,566 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 121,555 bilhões e as importações, US$ 80,773 bilhões, com saldo positivo de US$ 40,782 bilhões.
ANÁLISE DA SEMANA

A média das exportações da 3ª semana chegou a US$ 1,055 bilhão, 23,2% acima da média de US$ 856,8 milhões até a 2ª semana, em razão do crescimento nas exportações de produtos manufaturados (+54,0%, de US$ 307,8 milhões para US$ 474,0 milhões, em razão, principalmente, de plataforma para extração de petróleo, etanol, açúcar refinado, torneiras, válvulas e partes, fio-máquina) e básicos (+7,8%, de US$ 410,4 milhões para US$ 442,4 milhões, por conta de petróleo em bruto, milho em grãos, farelo de soja, soja em grãos, arroz em grãos). Por outro lado, caíram as vendas de produtos semimanufaturados (-3,3%, de US$ 121,4 milhões para US$ 117,4 milhões, em razão de ouro em formas semimanufaturadas, semimanufaturados de ferro/aço, óleo de soja em bruto, celulose, couros e peles).

Do lado das importações, apontou-se retração de 1,0%, sobre igual período comparativo (média da 3ª semana, US$ 614,6 milhões sobre média até a 2ª semana, US$ 620,6 milhões), explicada, principalmente, pela diminuição nos gastos com combustíveis e lubrificantes, adubos e fertilizantes, plásticos e obras, equipamentos mecânicos, cereais e produtos da indústria da moagem.
ANÁLISE DO MÊS

Nas exportações, comparadas as médias até a 3ª semana de julho/2017 (US$ 923,0 milhões) com a de julho/2016 (US$ 777,5 milhões), houve crescimento de 18,7%, em razão do aumento nas vendas das três categorias de produtos: básicos (+25,8%, de US$ 334,7 milhões para US$ 421,1 milhões, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, minério de ferro, soja em grãos, milho em grãos, carnes bovina e de frango), manufaturados (+16,2%, de US$ 312,4 milhões para US$ 363,2 milhões, por conta de plataforma para extração de petróleo, automóveis de passageiros, óleos combustíveis, máquinas e aparelhos para terraplanagem, tratores) e semimanufaturados (+5,1%, de US$ 114,2 milhões para US$ 120,1 milhões, por conta de semimanufaturados de ferro/aço, óleo de soja em bruto, ferro fundido, madeira serrada ou fendida, ferro-ligas). Relativamente a junho/2017, houve retração de 2,1%, em virtude da queda nas vendas de produtos semimanufaturados (-15,7%, de US$ 142,4 milhões para US$ 120,1 milhões), e básicos (-7,8%, de US$ 456,7 milhões para US$ 421,1 milhões), enquanto cresceram as vendas de produtos manufaturados (+13,0%, de US$ 321,5 milhões para US$ 363,2 milhões).

Nas importações, a média diária até a 3ª semana de julho/2017, de US$ 618,6 milhões, ficou 10,5% acima da média de julho/2016 (US$ 559,7 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (+67,9%), combustíveis e lubrificantes (+53,6%), equipamentos elétricos e eletrônicos (+28,0%), plásticos e obras (+20,1%) e veículos automóveis e partes (+14,6%). Ante junho/2017, houve crescimento de 3,2%, pelo aumento em alumínio e suas obras (+18,3%), equipamentos mecânicos (+17,3%), siderúrgicos (+9,3%), equipamentos elétricos e eletrônicos (+7,8%), combustíveis e óleos lubrificantes (+6,3%).



SECEX/DEAEX

24.07.2017




registrado em: Assuntos,Comercio Exterior


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