Greve dos auditores fiscais atrasa liberação de cargas na fronteira
Em alguns casos, espera já passa dos 12 dias; dezenas de caminhões estão estacionados nas redondezas da sede da Receita Federal
Liniker Ribeiro

Perto de completar um mês, a greve dos auditores fiscais na fronteira com o Paraguai continua a provocar longas filas de caminhões em Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande. Apenas 30% do efetivo continua atendendo, o que vem provocando atrasos na liberação de cargas.
Um leitor relatou a reportagem do Campo Grande News que, em alguns casos, a espera já passa dos 12 dias. Pelas imagens, há vários caminhões estacionados nas proximidades da sede da Receita Federal.
Os auditores fiscais entraram em greve no dia 1º de novembro. A categoria cobra do governo federal o cumprimento de um acordo firmado em 2016, estipulando 20% de reposição salarial, sendo 5% por ano, até 2019.
O movimento é nacional e em Mato Grosso do Sul, além de Ponta Porã, afeta o funcionamento do órgão federal na Capital, Dourados e nas duas de Corumbá, na fronteira com a Bolívia, e Mundo Novo.
De acordo com o Sindifisco (Sindicato dos Auditores Fiscais), o governo editou medida provisória adiando em um ano o pagamento da recomposição prevista para janeiro de 2018 e janeiro de 2019.
Atrasos - Segundo a Receita Federal, a paralisação pode atrasar serviços como o julgamento de pedido de restituição, julgamento de recursos administrativos Trabalho de repressão, trabalhos de investigação, fiscalizações e resposta a processos de consulta e orientação tributária a respeito da legislação
https://www.campograndenews.com.br/cidades/interior/greve-dos-auditores-fiscais-atrasa-liberacao-de-cargas-na-fronteira
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