LEGISLAÇÃO

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Exportação de software e serviços de TI

Exportação de software e serviços de TI chegou a R$ 4 bilhões em 2015

Convergência Digital*

O Brasil conta atualmente com cerca de 90 mil empresas de software e serviços de TI que geraram, em 2015, algo em torno de R$ 100 bilhões em receita líquida, mantendo 600 mil postos diretos de trabalho. No ano passado, as companhias nacionais desse segmento exportaram cerca de R$ 4 bilhões, segundo estimativa do Observatório Softex, unidade de estudo e pesquisa da entidade.

Em 2015, as 158 empresas integrantes do projeto de promoção de exportações do setor de software e serviços de TI, desenvolvido em parceria pela Softex com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), colaboraram com a expressiva quantia de R$ 1,9 bilhão para a balança comercial do país.
“Esse valor representa um incremento de 41% em relação ao ano anterior, mesmo levando em consideração a variação cambial do período, o equivalente a 45% do total exportado pelo setor”, comemora Guilherme Amorim, gestor da área Internacional da Softex.

Transformar as companhias nacionais de TI em players globais é um dos projetos mais importantes conduzidos pela entidade e, para atingir esse resultado, no ano passado a área Internacional implementou 26 ações de promoção comercial e  analisou, no período de janeiro de 2014 a julho deste ano, o potencial de internacionalização de 526 empresas.
De acordo com análises levantadas pelo corpo técnico do projeto, é possível identificar relação direta entre crescimento (CAGR) e atuação no mercado externo, pois as empresas que mais incrementam seu faturamento são justamente aquelas que mais exportam. As 20 empresas scale ups analisadas e atuantes no exterior cresceram aproximadamente 20% no consolidado do período de 2011 a 2015.

“Como cerca de 90% das empresas do projeto são de porte pequeno e médio, com equipe enxuta ou com poucos recursos para investir na expansão internacional, ao longo do último ano procuramos fornecer uma butique de soluções de baixo custo e atalhos para a internacionalização. Essa nova abordagem fez com que passássemos de 158 para 202 empresas participantes. Projetamos para este ano um aumento da ordem de 12% no valor das vendas de software e de serviços de TI no exterior”, acrescenta Guilherme Amorim.

Iniciado em 2005, o projeto setorial tem o objetivo de gerar novas oportunidades de negócios no mercado internacional para as companhias brasileiras participantes, ampliar o volume de exportações do setor, aumentar a exposição da indústria da indústria brasileira de TI e fortalecer a imagem do Brasil como um centro mundial de excelência no setor.

Ele oferece uma série de benefícios às empresas associadas, entre os quais acesso a informações qualificadas sobre os mercados-alvo, assessoria comercial no exterior, participação em feiras e eventos internacionais, apoio na obtenção de financiamento para exportação e em questões como registro de marcas e de software, localização, instalação de subsidiárias e aspectos legais.

“Nos últimos 11 anos, construímos graças à sólida parceria com a Apex-Brasil um plano de internacionalização capaz de atender às necessidades particulares desta indústria que, segundo a consultoria Gartner, continuará a crescer no Brasil a uma taxa anual média de 4,6% para software e de 3,3% para serviços de TI entre os anos de 2014 a 2019”, complementa Diônes Lima, vice-presidente de operações (COO) da Softex.
São também parceiros da Softex nessa iniciativa, além de seus 23 Agentes Regionais, unidades autônomas integrantes do Sistema Softex que oferecem apoio a empresas de software e serviços de TI em diversas regiões do país, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

 *Com informações da Softex
http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=site&infoid=43468&sid=5

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