LEGISLAÇÃO

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Número de empresas exportadoras continuará crescendo em 2015, prevê AEB




Número de empresas exportadoras continuará crescendo em 2015, prevê AEB
Agência Brasil


A quantidade de empresas exportadoras no país, que, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, são 19.250, continuará crescendo em 2015. A avaliação é de José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). De acordo com ele, a estimativa da entidade é de um aumento de cerca de 10% ante 2014.
No ano passado, na comparação com 2013, foram registradas 441 novas empresas exportadoras, com elevação de 2,3% no número total. Isso ocorreu apesar do recuo de 7% na média diária de exportações no período, de US$ 242 bilhões para US$ 225,1 bilhões, sob a influência de fatores como a queda no preço de commodities e déficit da conta-petróleo.

Para José Augusto de Castro, apesar de pouco expressiva, a alta no número de empresas é importante por representar uma reversão da tendência de queda na quantidade desse tipo de empresa. ?Desde 2005, o número de empresas exportadoras vinha caindo. Essa queda foi interrompida em 2013, com abertura de 179 empresas e agora em 2014?. Ele destaca que, no passado, o real valorizado em frente ao dólar era desfavorável às exportações. Recentemente, com a disparada da moeda norte-americana, o cenário se inverteu.

?A queda [até 2012] acontecia claramente por conta da taxa de câmbio. Principalmente a partir de 2003, com o real valorizado, as empresas começaram a perder a competitividade. Já as importadoras cresceram continuamente. Hoje, são 44.049, praticamente o dobro das empresas exportadoras?, informa. Segundo ele, além de o dólar em alta ter mudado a tendência em relação àquele período, a perda de força do mercado interno é outro fator favorecendo a abertura de exportadoras. "As empresas começam a se voltar para o mercado externo", diz.

Para 2015, a expectativa é que o cenário permaneça, embalado pelo dólar ainda em alta. ?Estou contando que a taxa de câmbio se mantenha em um patamar de R$ 2,70. O governo federal tem todo o interesse em jogar essa taxa para baixo, mas a expectativa é que o cenário econômico vai criar dificuldades para o Banco Central reduzi-la?, acredita o presidente da AEB.

Castro afirma, ainda, que a maioria das novas empresas exportadoras é de pequeno porte, situando suas vendas no patamar até US$ 1 milhão, ou entre US$ 1 milhão e US$ 10 milhões. ?A predominância é até US$ 1 milhão. A percepção é que é um perfil típico de exportações via Correios. Quando se exporta via Correios, não se paga despachante aduaneiro, nem para fechar o câmbio de exportação. São vendas que estão limitadas até 30 quilos e US$ 50 mil?, diz.

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