Balança tem melhor outubro desde 2011; superávit no ano soma US$ 12 bi

Balança tem melhor outubro desde 2011; superávit no ano soma US$ 12 bi

De janeiro a outubro, Brasil soma US$ 160,5 bilhões em exportações e US$ 148,3 bilhões em importações

por Redação RBA publicado 03/11/2015 16:46

EBC


Embarques para a China (US$ 31,4 bilhões) e EUA (US$ 20,3 bilhões) lideram as exportações brasileiras no ano


São Paulo – Com US$ 16,049 bilhões em exportações e US$ 14,053 bilhões em importações, a balança comercial brasileira teve saldo de US$ 1,996 bilhão em outubro, melhor resultado para o mês desde 2011. Foi o oitavo resultado positivo seguido, depois de déficits em janeiro e fevereiro. Agora, o superávit no ano chega a US$ 12,244 bilhões, ante déficit de US$ 1,921 bilhão em igual período de 2014. Os números foram divulgados na tarde de hoje (3) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

De janeiro a outubro, as vendas brasileiras ao exterior somam US$ 160,545 bilhões. Com base na média diária, as exportações caem 15,2% ante 2014. As compras atingem US$ 148,301 bilhões, queda de 22,4%, na mesma base de comparação.

De acordo com o ministério, as exportações no ano caem nos principais blocos econômicos, como União Europeia (-19,4%), Ásia (-15,1%, sendo -13,3% para a China), Mercosul (-14,7%), e também nos Estados Unidos (-8,2%).

Os principais destinos das vendas de produtos brasileiros são China (US$ 31,4 bilhões), Estados Unidos (US$ 20,3 bilhões), Argentina (US$ 10,9 bilhões), Países Baixos (US$ 8,4 bilhões) e Alemanha (US$ 4,4 bilhões).

Já os principais países de origem das importações são China (US$ 27,2 bilhões), Estados Unidos (US$ 22,9 bilhões), Alemanha (US$ 8,9 bilhões), Argentina (US$ 8,8 bilhões) e Coreia do Sul (US$ 4,8 bilhões).

No período de 12 meses, de novembro do ano passado a outubro deste ano, o país também é superavitário, com saldo de US$ 10,115 bilhões, ante US$ 2,447 bilhões em igual intervalo entre 2013 e 2014, uma variação de 313,3%. As exportações somam US$ 193,681 bilhões, redução de 16,5% com base na média diária, enquanto as importações atingem US$ 183,566 bilhões, retração de 20%.

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