LEGISLAÇÃO

segunda-feira, 17 de abril de 2017

BALANÇA COMERCIAL



BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA
ABRIL 2017 – 2ª semana
  • RESULTADOS GERAIS
Na segunda semana de abril de 2017, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,829 bilhão, resultado de exportações no valor de US$ 4,075 bilhões e importações de US$ 2,246 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 8,760 bilhões e as importações, US$ 5,338 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,422 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 59,223 bilhões e as importações, US$ 41,383 bilhões, com saldo positivo de US$ 17,840 bilhões.

  • ANÁLISE DA SEMANA
A média das exportações da 2ª semana chegou a US$ 1,019 bilhão, 8,7% acima da média de US$ 937,1 milhões da 1ª semana, em razão do aumento nas exportações de produtos básicos (+21,0%, de US$ 444,4 milhões para US$ 537,6 milhões, por conta de petróleo em bruto, minério de cobre, farelo de soja, café em grão, minério de ferro) e semimanufaturados (+0,9%, de US$ 121,2 milhões para US$ 122,2 milhões, em razão de celulose, óleo de soja, semimanufaturados de ferro/aço, ferro fundido bruto e ferro spiegel, madeira serrada ou fendida). Por outro lado, caíram as vendas de produtos manufaturados (-4,8%, de US$ 349,0 milhões para US$ 332,1 milhões, em razão, principalmente, de hidrocarbonetos e seus derivados halogenados, veículos de carga, suco de laranja não congelado, torneiras, válvulas e partes, tubos flexíveis de ferro/aço). 
Do lado das importações, apontou-se queda de 9,2%, sobre igual período comparativo (média da 2ª semana, US$ 561,4 milhões sobre a média da 1ª semana, US$ 618,5 milhões), explicada, principalmente, pela diminuição nos gastos com veículos automóveis e partes, equipamentos eletroeletrônicos, cereais e produtos da indústria de moagem, químicos orgânicos e inorgânicos e combustíveis e lubrificantes.

  • ANÁLISE DO MÊS
Nas exportações, comparadas as médias até a 2ª semana de abril/2017 (US$ 973,3 milhões) com a de abril/2016 (US$ 768,6 milhões), ocorreu crescimento de 26,6%, em razão do aumento nas vendas das três categorias de produtos: semimanufaturados (+32,5%, de US$ 91,8 milhões para US$ 121,7 milhões, por conta de açúcar em bruto, celulose, óleo de soja em bruto, ouro em formas semimanufaturadas, produtos semimanufaturados de ferro/aço), manufaturados (+25,7%, de US$ 271,6 milhões para US$ 341,5 milhões, por conta de automóveis de passageiros, veículos de carga, açúcar refinado, hidrocarbonetos e seus derivados halogenados, aviões) e básicos (+25,6%, de US$ 386,9 milhões para US$ 485,8 milhões, por conta, principalmente, de soja em grão, minério de ferro, petróleo em bruto, minério de cobre, carne suína). Relativamente a março/2017, houve crescimento de 11,5%, em virtude do aumento nas vendas das três categorias de produtos: semimanufaturados (+17,9%, de US$ 103,2 milhões para US$ 121,7 milhões), básicos (+11,6%, de US$ 435,4 milhões para US$ 485,8 milhões) e manufaturados (+8,5%, de US$ 314,8 milhões para US$ 341,5 milhões).
Nas importações, a média diária até a 2ª semana de abril/2017, de US$ 593,1 milhões, ficou 12,9% acima da média de abril/2016 (US$ 525,5 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com filamentos e fibras sintéticas (+55,2%), combustíveis e lubrificantes (+52,4%), borracha e obras (+37,6%), equipamentos eletroeletrônicos (+36,7%) e plásticos e obras (+26,6%). Ante março/2017, houve crescimento nas importações de 5,4%, pelos aumentos em aeronaves e peças (+50,5%), cobre e obras (+48,7%), combustíveis e lubrificantes (+36,5%), borracha e obras (+23,7%) e filamentos e fibras sintéticas (+18,6%).
 SECEX/DEAEX
17.04.2017
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